ENCICLOPÉDIA DE RÁDIO ELETRÔNICA E ENGENHARIA ELÉTRICA
Seção 2. Esgoto de eletricidade Linhas aéreas com tensão acima de 1 kV. Cruzamento e aproximação de linhas aéreas com ferrovias Enciclopédia de eletrônica de rádio e engenharia elétrica / Regras para a instalação de instalações elétricas (PUE) 2.5.249. A intersecção das linhas aéreas com as ferrovias deverá ser realizada, via de regra, por travessias aéreas. Nos caminhos-de-ferro com tráfego particularmente intenso* e em alguns casos tecnicamente justificados (por exemplo, na passagem de taludes, em estações ferroviárias ou em locais onde a instalação de travessias aéreas é tecnicamente difícil), as travessias de linhas aéreas deverão ser feitas com cabo. É proibida a intersecção de linhas aéreas com vias férreas nos gargalos das estações ferroviárias e nos pontos de junção dos troços de ancoragem da rede de contactos. O ângulo de intersecção das linhas aéreas com linhas ferroviárias eletrificadas** ou sujeitas a eletrificação***, bem como o ângulo de interseção das linhas aéreas de 750 kV com linhas ferroviárias públicas deverá ser próximo de 90º, mas não inferior a 65º. No caso de passagem não paralela da linha aérea do Ministério das Ferrovias em relação à ferrovia, o ângulo de intersecção da linha aérea com a catenária deve ser determinado calculando as influências perigosas e interferentes. * Tráfego ferroviário particularmente intenso refere-se ao tráfego em que o número total de trens de passageiros e mercadorias de acordo com o horário em trechos de via dupla é superior a 100 pares por dia e em trechos de via única - 48 pares por dia. ** As ferrovias eletrificadas incluem todas as estradas eletrificadas, independentemente do tipo de corrente e do valor da tensão da rede de contactos. *** As estradas sujeitas a electrificação incluem estradas que serão electrificadas no prazo de 10 anos, a contar do ano de construção da catenária prevista no projecto. 2.5.250. Ao cruzar e aproximar linhas aéreas com ferrovias, as distâncias da base do suporte da catenária até a distância livre de aproximação de edifícios* em ferrovias não eletrificadas ou ao eixo dos suportes da rede de contato de estradas eletrificadas ou sujeitas a eletrificação não devem ser menos que a altura do suporte mais 3 m. Em trechos de percurso apertado, essas distâncias são permitidas no mínimo: 3 m - para linhas aéreas até 20 kV, 6 m - para linhas aéreas 35-150 kV, 8 m - para linhas aéreas 220-330 kV, 10 m - para linhas aéreas 500 kV e 20 m - para linhas aéreas 750 kV. A proteção das interseções das linhas aéreas com a rede de contatos por meio de dispositivos de proteção é realizada de acordo com os requisitos indicados em 2.5.229. * A folga de aproximação de edifícios é o contorno transversal máximo perpendicular à via destinada à passagem do material circulante, na qual, além do material circulante, não podem entrar partes de edifícios, estruturas e dispositivos. 2.5.251. As distâncias ao cruzar e aproximar-se de linhas aéreas com ferrovias desde os fios até os vários elementos da ferrovia não devem ser inferiores às indicadas na Tabela. 2.5.34. As distâncias verticais mais curtas dos fios da linha aérea aos vários elementos das ferrovias, bem como ao fio mais alto ou cabo de suporte das ferrovias eletrificadas são determinadas no modo de linha aérea normal com a maior curvatura do fio (na temperatura do ar mais alta, levando em conta o aquecimento adicional do fio por corrente elétrica ou com a carga linear de gelo calculada de acordo com 2.5.55). Na ausência de dados sobre cargas elétricas de linhas aéreas, presume-se que a temperatura dos fios seja de mais 70 ºС. No modo de emergência, as distâncias são verificadas ao cruzar linhas aéreas com fios com seção transversal da parte de alumínio inferior a 185 mm2 para condições de temperatura média anual sem gelo e vento, sem levar em consideração o aquecimento dos fios por energia elétrica atual. Se a área da seção transversal da parte de alumínio dos fios for igual ou superior a 185 mm2, o teste de emergência não é necessário. É permitida a colocação dos fios de uma linha aérea cruzada acima dos suportes da rede de contatos com uma distância vertical dos fios da linha aérea até o topo dos suportes da rede de contatos de pelo menos: 7 m - para linhas aéreas com tensão de até 110 kV , 8 m - para linhas aéreas de 150-220 kV, 9 m - para linhas aéreas de 330 -500 kV e 10 m - para linhas aéreas de 750 kV. Em casos excepcionais, em trechos de vias restritas, é permitido pendurar fios aéreos e redes de contato em suportes comuns. Ao cruzar e aproximar-se de linhas aéreas com ferrovias por onde circulam linhas de comunicação e sinalização, é necessário, além da Tabela. 2.5.34, também se orientar pelos requisitos para cruzamentos e aproximações de linhas aéreas com estruturas de comunicação. Tabela 2.5.34. As distâncias mais curtas ao cruzar e aproximar linhas aéreas com ferrovias
2.5.252. Ao cruzar linhas aéreas de ferrovias eletrificadas e públicas sujeitas a eletrificação, os suportes da linha aérea que limitam o vão do cruzamento devem ser ancorados de projeto normal. Em áreas com tráfego ferroviário particularmente pesado e intenso*, estes suportes devem ser metálicos. No vão deste cruzamento, limitado por apoios de ancoragem, é permitida a instalação de apoios intermédios entre vias não destinadas à passagem de comboios regulares de passageiros, bem como apoios intermédios ao longo dos bordos das vias férreas de quaisquer estradas. Esses suportes devem ser metálicos ou de concreto armado. A fixação dos fios nestes suportes deve ser realizada apoiando guirlandas de isoladores de circuito duplo com pinças cegas. Não é permitida a utilização de suportes de qualquer material com cabos de sustentação e suportes de madeira de poste único. Os suportes intermediários de madeira devem ser em forma de U (com suportes em forma de X ou Z) ou em forma de A. Na travessia de ferrovias não públicas, é permitida a utilização de apoios leves de ancoragem e apoios intermediários. A fixação dos fios nos suportes intermediários deve ser realizada com guirlandas de isoladores de duplo circuito com pinças cegas. Todos os tipos de suportes instalados na intersecção de ferrovias não públicas podem ser independentes ou estaiados. * Tráfego ferroviário intensivo refere-se ao tráfego em que o número total de trens de passageiros e de carga de acordo com o horário em trechos de via dupla é superior a 50 e até 100 pares por dia, e em trechos de via única - mais de 24 e mais a 48 pares por dia. 2.5.253. Nas linhas aéreas com isoladores suspensos e fio não dividido em fase, as guirlandas de tensão dos isoladores do fio devem ser de circuito duplo com fixação separada de cada circuito ao suporte. A fixação das guirlandas de tensão dos isoladores para fio dividido em fase deve ser realizada conforme 2.5.112. Não é permitida a utilização de isoladores de pinos nos vãos de cruzamentos de linhas aéreas com ferrovias. Não é permitida a utilização de apoios de concreto armado e fixações de concreto armado nos apoios que limitam o vão da interseção como condutores de aterramento de reforço. 2.5.254. Ao cruzar uma linha aérea com uma ferrovia que possua plantações de proteção florestal, deve-se orientar pelos requisitos de 2.5.207. 2.5.255. As distâncias mínimas das linhas aéreas às pontes ferroviárias com vão igual ou inferior a 20 m devem ser consideradas iguais às das ferrovias correspondentes de acordo com a Tabela. 2.5.34, e com vão superior a 20 m são instalados no projeto de linhas aéreas. Veja outros artigos seção Regras para a instalação de instalações elétricas (PUE). Leia e escreva útil comentários sobre este artigo. Últimas notícias de ciência e tecnologia, nova eletrônica: Máquina para desbastar flores em jardins
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