Notícias aleatórias do Arquivo Fios elétricos de plástico
06.05.2012
Pesquisadores do Instituto Sadron e da Universidade de Estrasburgo criaram fibras plásticas de alguns nanômetros que são excelentes condutores de corrente. A invenção pode ser usada na indústria eletrônica e, ao contrário dos nanotubos de carbono, os novos nanofios se automontam sob um flash de luz e são fáceis de fabricar. Baratos e fáceis de manusear, os nanofios plásticos combinam as vantagens de dois materiais principais da indústria eletrônica: conduzem eletricidade como metais e polímeros orgânicos. Além disso, suas propriedades elétricas são semelhantes às dos metais.
Além disso, os nanofios de plástico são leves e flexíveis, abrindo oportunidades para miniaturização de componentes eletrônicos em escala nanométrica.
Para criar os nanofios, os cientistas usaram moléculas de triarilamina quimicamente modificadas, moléculas sintéticas que são usadas pela Xerox há décadas no processo de fotocópia da Xerox. Para sua surpresa, os cientistas descobriram que as novas moléculas de triarilamina, quando expostas à luz, formam espontaneamente fibras de várias centenas de nanômetros (1 nm é um bilionésimo de metro), criando as chamadas estruturas supramoleculares que consistem em vários milhares de moléculas.
Os pesquisadores estudaram cuidadosamente as propriedades elétricas das novas nanofibras. Em primeiro lugar, ficou claro que as nanofibras são formadas na luz apenas entre dois eletrodos. O segundo fenômeno inesperado foi a condutividade elétrica extremamente alta dos nanofios plásticos. Eles foram capazes de transmitir uma densidade de corrente extremamente alta: mais de 2.10^6 amperes por centímetro quadrado, ou seja, quase ao nível de um fio de cobre. Além disso, os nanofios têm resistência de contato muito baixa quando ligados a metais: 10000 vezes menor que os melhores polímeros orgânicos.
Atualmente, os cientistas vão integrar novas fibras em vários dispositivos eletrônicos: telas flexíveis, painéis solares, etc.
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