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Anatomia humana normal. Notas de aula: resumidamente, o mais importante

Notas de aula, folhas de dicas

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Índice analítico

  1. Osteologia (Informações gerais sobre osteologia. A estrutura das vértebras cervicais, torácicas e lombares. A estrutura do sacro e do cóccix. A estrutura das costelas e do esterno. A cintura dos membros superiores. O esqueleto do membro superior livre. O estrutura do úmero e dos ossos do antebraço A estrutura dos ossos da mão A cintura dos membros inferiores Estrutura esqueleto da parte livre do membro inferior Estrutura do fêmur, da patela e dos ossos da perna Estrutura do ossos do pé. Estrutura do crânio. Osso esfenóide. Osso occipital. Osso frontal. Osso parietal. Osso temporal. Osso etmóide. Estrutura dos ossos da parte facial do crânio. Mandíbula superior. Pequenos ossos do nariz)
  2. Artrologia (Informações gerais sobre artrologia. Movimentos nas articulações. Classificação das articulações. Articulações da cintura do membro superior. Articulações do membro superior livre. A estrutura das articulações da cintura do membro inferior. A estrutura das articulações do membro inferior livre membro. Articulações do pé. Articulações dos ossos do crânio. Articulações das vértebras. Articulações das costelas com o pilar vertebral. Peito)
  3. Miologia (Estrutura e classificação dos músculos. Função muscular. Informações gerais sobre o aparelho auxiliar dos músculos. Músculos da cintura escapular. Músculos do ombro. Músculos do antebraço. Músculos da mão. Aparelho acessório dos músculos da parte superior membro e mão Músculos pélvicos Músculos da coxa Músculos da panturrilha Músculos do pé Aparelho acessório dos músculos do membro inferior Músculos faciais da cabeça Músculos da orelha Músculos mastigatórios Aparelho acessório dos músculos da cabeça Superficial músculos das costas. Músculos profundos das costas. Músculos da camada profunda. Músculos do peito. Aparelho acessório dos músculos do peito. Músculos abdominais. Músculos das paredes abdominais. Aparelho acessório dos músculos abdominais. Músculos do pescoço. Músculos profundos do pescoço. Aparelho acessório dos músculos do pescoço)
  4. Sistema respiratório (Estrutura da região nasal (regio nasalis). Estrutura da laringe. Estrutura da cartilagem da laringe. Estrutura da traquéia. Estrutura dos pulmões e brônquios principais. Estrutura da pleura. Cavidade pleural. Mediastino)
  5. Sistema geniturinário (Informações gerais sobre os rins. Topografia dos rins. Estrutura microscópica dos rins. Fornecimento de sangue e inervação do rim. Estrutura, fornecimento de sangue e inervação dos ureteres. Estrutura, fornecimento de sangue e inervação da bexiga)
  6. Órgãos genitais femininos (Estrutura, irrigação sanguínea e inervação da vagina. Estrutura, irrigação sanguínea e inervação do útero. Estrutura, inervação e irrigação sanguínea das trompas de Falópio. Estrutura, irrigação sanguínea e inervação dos ovários. Apêndices ovarianos)
  7. Órgãos genitais masculinos (Estrutura, irrigação sanguínea e inervação da próstata. Estrutura, irrigação sanguínea e inervação dos testículos e seus apêndices. Estrutura, irrigação sanguínea e inervação do pênis e uretra. Estrutura, irrigação sanguínea e inervação do escroto)
  8. Sistema digestivo (Estrutura do vestíbulo da boca e bochechas. Estrutura da cavidade oral. Estrutura dos dentes. Estrutura da língua. Estrutura do palato duro e mole. Glândulas da boca. Estrutura da faringe. Estrutura do parede da faringe (aparelho muscular da faringe). Estrutura do esôfago. Estrutura do estômago. Estrutura da parede do estômago. A estrutura do intestino delgado. A estrutura, características anatômicas e fisiologia do jejuno e íleo. A estrutura do intestino grosso. A estrutura do ceco. A estrutura do cólon. A estrutura da parede do ceco e do cólon. A estrutura do reto. A estrutura do fígado)
  9. Sistema cardiovascular (Estrutura do coração. Estrutura da parede do coração. Sistema de condução do coração. Estrutura do pericárdio. Fornecimento de sangue e inervação do coração. Tronco pulmonar e seus ramos. Estrutura da aorta e seus ramos. Tronco braquiocefálico. Artéria carótida externa Ramos da artéria carótida interna Ramos das artérias subclávias Artéria braquial Artéria ulnar Ramos da aorta torácica Ramos da aorta abdominal Estrutura dos ramos da artéria ilíaca comum Ramos da artéria femoral, artérias poplítea, tibial anterior e posterior. Sistema da veia cava superior. Veias da cabeça e pescoço. Veias do membro superior. Sistema da veia cava inferior. Sistema da veia porta. Veias da pelve e do membro inferior)

PALESTRA 1. OSTEOLOGIA

1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE OSTEOLOGIA

Esqueleto (esqueleto) - a totalidade de todos os ossos do corpo humano. O esqueleto representa até 10% da massa do corpo humano. O esqueleto humano desempenha muitas funções diferentes. Existem mais de 200 ossos no corpo humano. A coluna vertebral consiste em 26, o crânio - em 29 ossos. O esqueleto das extremidades inferiores é formado por 62 ossos e as extremidades superiores - 64.

Esqueleto humano:

1) desempenha uma função de suporte, suportando uma variedade de tecidos moles;

2) protege os órgãos internos, criando receptáculos para eles;

3) é um órgão de depósito de muitos macronutrientes importantes (cálcio, fósforo, magnésio). Estas substâncias são essenciais para o metabolismo normal.

Osso (os) fora coberto com periósteo (periósteo), dentro do osso há uma cavidade medular (cavitas medulares), na qual se localiza a medula óssea vermelha e amarela (medula ossium rubra et flava).

A resistência do osso é determinada pelo conteúdo de compostos orgânicos e inorgânicos nele contidos. O osso é composto de 29% de matéria orgânica, 21% de matéria inorgânica e 50% de água.

Classificação óssea:

1) Os ossos tubulares (os longum) geralmente têm formato triangular ou cilíndrico. O comprimento do osso pode ser dividido em aproximadamente três partes. A parte central, que ocupa grande parte do comprimento do osso, é a diáfise, ou corpo do osso, e as epífises (epífises) - as partes marginais que apresentam formato espessado. As epífises possuem uma superfície articular (facies articularis), que é coberta por cartilagem articular. A junção da diáfise e da epífise é chamada de metáfise.

Existem ossos tubulares longos (por exemplo, ombros, coxas, antebraços, pernas) e curtos (por exemplo, falanges dos dedos, metacarpos e metatarsos);

2) ossos chatos (ossa plana). Estes incluem os ossos da pelve, costelas, esterno, ossos do teto do crânio;

3) os ossos mistos (ossa irregularia) têm uma estrutura complexa e uma variedade de formas (um exemplo é uma vértebra);

4) ossos esponjosos (os breve) geralmente têm a forma de um cubo irregular (ossos do tarso e do pulso);

5) os ossos aéreos (ossa pneumática) têm em sua espessura uma cavidade revestida de epitélio e preenchida com ar (por exemplo, maxilares superiores, esfenoidal, etmoidal, frontal).

Elevações na superfície do osso, às quais os ligamentos e músculos estão ligados, são chamadas de apófises. As apófises incluem a crista (crista), tubérculo (tubérculo), tubérculo (tuberculo) e processo (processo). Além das elevações, existem depressões - fossa (fóssula) e fossa (fóvea).

As bordas (margo) delimitam a superfície do osso.

Se um nervo ou vaso estiver adjacente ao osso, um sulco (sulco) é formado como resultado da pressão.

Quando um nervo ou vaso passa através de um osso, um entalhe (incisura), um canal (canalis), um canalículo (canaliculus) e uma fissura são formados.

Existem buracos nutricionais (foramina nutricia) na superfície do osso.

2. ESTRUTURA DAS VÉRTEBRAS CERVICAL, TORÁCICA E LOMBAR

As vértebras cervicais (vértebras cervicais) têm uma característica - a abertura do processo transverso (forame processus transverso). Na superfície superior do processo transverso há um sulco para o nervo espinhal (sulcus nervi espinhal). O processo termina com dois tubérculos: anterior e posterior.

A primeira vértebra cervical (atlas) não possui corpo, mas possui arcos anterior e posterior (arcus anterior et posterior) e uma massa lateral (massa lateralis). Existe um tubérculo anterior na superfície anterior do arco anterior e um tubérculo posterior na superfície posterior do arco posterior. Nas massas laterais existem superfícies articulares superiores (conectadas aos côndilos do osso occipital) e inferiores (conectadas à segunda vértebra).

II vértebra cervical (eixo) tem uma característica distintiva - um dente (dens), localizado na superfície superior do corpo. O dente tem um ápice (ápice), superfícies articulares anterior e posterior.

Na VI vértebra cervical, o tubérculo posterior é mais desenvolvido do que nas outras vértebras, sendo denominado sonolento (tuberculum caroticum).

VII vértebra cervical é chamada saliente (vértebra prominens) devido ao longo processo espinhoso.

As vértebras torácicas (vértebras torácicas) possuem forames vertebrais menores em relação aos cervicais. As vértebras torácicas de II a IX possuem fossas costais superiores e inferiores (fóvea costales superior e inferior) nas superfícies póstero-laterais à direita e à esquerda. Na superfície anterior dos processos transversos de I a X vértebras há uma fossa costal do processo transverso (fovea costalis processus transverse).

As vértebras lombares (vértebras lumbales) têm um corpo maciço e processos adicionais (acessórios processus). Todos os processos articulares superiores têm um processo mastóide (processus mamillares).

3. ESTRUTURA DO SACO E KOPPIK

O sacro (os sacrum) consiste em cinco vértebras lombares fundidas em um único osso. Tem uma base (basis ossis sacri), um ápice (apex ossis sacri), uma superfície pélvica côncava (facies pelvia) e uma face posterior convexa (facies dorsalis).

Na superfície pélvica existem quatro linhas transversais, nas extremidades das quais se abrem as aberturas sacrais anteriores (foramina sacralia anteriora).

Na superfície posterior existem cinco cristas longitudinais: mediana (crista sacralis mediana), intermediária pareada (crista sacralis intermedia) e cristas laterais pareadas (crista sacralis lateralis). Perto das cristas intermediárias, os forames sacrais posteriores se abrem. Fora das cristas laterais está a parte lateral, na qual a superfície articular está localizada. Próximo a ela está a tuberosidade sacral (tuberositas sacralis). O sacro tem um canal que termina na fissura sacral (hiatus sacralis), nos lados dos quais estão os cornos sacrais (cornu sacrale).

O cóccix (os coccyges) consiste em 4-5 vértebras coccígeas. O cóccix está conectado ao sacro através do corpo e cornos coccígeos.

4. ESTRUTURA DAS COSTELA E DA MAMA

As costelas (costas) consistem em partes ósseas (os costale) e cartilaginosas (cartilago costales). Sete pares de costelas superiores são chamados verdadeiros e estão conectados por uma parte cartilaginosa ao esterno. As costelas restantes são chamadas falsas ou oscilantes (costas flutuantes).

As costelas têm uma cabeça (caput costae) e um colo (collum costae), entre os quais existe um tubérculo. Nos dez pares de costelas superiores, o tubérculo é bifurcado. Atrás do pescoço está o corpo (corpus costae), que possui um ângulo de costela (angulus costae). Ao longo do corpo da costela em sua parte inferior há um sulco da costela.

A primeira costela difere em estrutura das outras costelas. Possui bordas mediais e laterais delimitando as superfícies superior e inferior. Na superfície superior há um tubérculo do músculo escaleno anterior (tuberculum musculi escaleni anterioris), anterior ao qual está o sulco da veia subclávia e atrás dele está o sulco da artéria subclávia.

O esterno (esterno) consiste em três partes: a alça (manubrium sterni), o corpo (corpus sterni) e o processo xifóide (processus xiphoideus).

O cabo tem entalhes jugulares e claviculares. A alça e o corpo formam o ângulo do esterno (angulus sterni). Nas bordas do corpo do esterno existem entalhes costais (incisurae costales).

5. CINTA DO MEMBRO SUPERIOR

A escápula é um osso achatado. A escápula possui três ângulos: superior (angulus superior), inferior (angulus inferior) e lateral (angulus lateralis) - e três bordas: superior (margo superior), possuindo incisura (incisura scapulae), lateral (margo lateralis) e medial ( margo medialis) ).

Existem superfícies côncavas - costais anteriores (fácies costalis) - e posteriores - convexas (fácies posterior). A superfície costal forma a fossa subescapular. A superfície posterior possui a espinha da escápula (espinha da escápula), que a divide em fossa supraespinhal e infraespinhal. Essas fossas contêm os músculos de mesmo nome. A espinha da escápula termina no acrômio, em cujo ápice existe uma superfície articular.

O ângulo lateral da escápula forma a cavidade articular (cavitas glenoidalis), que inclui a cabeça do úmero. A superfície articular, estreitando-se, forma tubérculos supra e subarticulares. Atrás da cavidade glenoidal está o colo da escápula (collum scapulae). Da borda superior da escápula para cima e anteriormente, parte o processo coracóide (processus coracoideus).

A clavícula (clavicula) tem uma forma de S. A clavícula possui extremidades corpórea (corpus claviculae), torácica (extremitas sternalis) e acromial (extremitas acromialis). Na extremidade torácica há uma superfície articular esternal. A extremidade acromial da clavícula está conectada ao acrômio da escápula. A superfície superior da clavícula é lisa e na inferior há um tubérculo em forma de cone (tuberculum conoideum) e uma linha trapezoidal (linea trapezoidea).

6. ESQUELETO DO MEMBRO SUPERIOR LIVRE. ESTRUTURA DO ÚMERO E OSSOS DO ANTEBRAÇO. ESTRUTURA DOS OSSOS DA MÃO

O úmero (úmero) tem um corpo (parte central) e duas extremidades. A extremidade superior passa para a cabeça (capet humeri), ao longo da borda da qual passa o pescoço anatômico (collum anatomiakum). Atrás do colo anatômico estão grandes (tuberculum majus) e pequenos tubérculos (tuberculum minus), dos quais se estendem as cristas de mesmo nome (cristae tuberculi majoris et minoris). Entre os tubérculos existe um sulco intertubercular (sulcus intertubercularis).

Entre a cabeça e o corpo do úmero é o local mais fino do osso - o colo cirúrgico (collum chirurgicum).

Na metade inferior do úmero, de formato triangular, distinguem-se três superfícies: medial, lateral e posterior. Na superfície lateral há uma tuberosidade deltóide (tuberositas deltoidea), abaixo da qual há um sulco do nervo radial (sulkus nervi radialis). A extremidade distal do úmero termina em um côndilo (condilus humeri), cuja parte medial é representada pelo bloco do úmero (tróclea do úmero) e a parte lateral pela cabeça do côndilo do úmero (capitulum humeri) . Acima da tróclea, na frente, há uma fossa coronóide (fossa coronaidea) e atrás, uma fossa olécrana (fossa olekrani). Acima da cabeça do côndilo está a fossa radial (fossa radial). Acima dos côndilos existem elevações - os epicôndilos: medial e lateral. O epicôndilo medial (epicondilus medialis) passa para a crista medial, que forma a borda medial do úmero. Em sua superfície posterior há um sulco do nervo ulnar (sulcus nervi ulnaris). O epicôndilo lateral (epicondilus lateralis) passa para a crista lateral, formando a borda lateral.

Os ossos do antebraço incluem a ulna e o rádio.

O raio tem um corpo e duas extremidades. A extremidade proximal passa para a cabeça do rádio (caput radii), na qual existe uma fossa articular (fovea artikularis). Abaixo da cabeça está o colo do rádio (raios collum), atrás do qual está a tuberosidade (raios tuberositas). A extremidade distal possui uma incisura ulnar (incisura ulnaris) no lado medial e um processo estilóide (processus styloideus) no lado lateral. A superfície inferior da extremidade distal é representada pela superfície articular côncava do carpo.

Ulna (ulna). Em sua extremidade proximal há uma incisura em forma de bloco (incisura trochlearis), terminando com dois processos: o ulnar (olecranon) e o coronal (processus coronoideus). No processo coronóide está a incisura radial (incisura radialis), e logo abaixo deste processo está a tuberosidade da ulna (tuberositas ulnae). A extremidade distal termina com uma cabeça (caput ulnae), do lado medial da qual parte o processo estilóide (processus styloideus). A cabeça tem uma circunferência articular (circumferencia articularis).

A mão (manus) consiste nos ossos do punho (ossa carpi), metacarpo (ossa metacarpi) e falanges (falanges) dos dedos.

O pulso (carpo) consiste em oito ossos dispostos em duas fileiras. A primeira fileira é formada pelos ossos pisiforme (os pisiforme), triédrico (os triquetrum), semilunar (os lunatum) e escafoide (os scaphoideum). A segunda fileira de ossos são em forma de gancho (os hamatum), capitato (os capitatum), ossos trapezoidais (os trapezoideum) e osso-trapézio (os trapezium).

Existem cinco ossos metacarpais. Eles distinguem o corpo (corpo metacarpal), a base (base metacarpal) e a cabeça (caput metacarpal).

Falanges dos dedos. Todos os dedos, com exceção do polegar, possuem três falanges: proximal, média e distal. Na falange distinguem-se o corpo, a base e a cabeça.

7. CINTO DE MEMBRO INFERIOR

Osso pélvico (os coxae) consiste em três ossos fundidos: o ílio, o púbico e o ísquio, cujos corpos formam o acetábulo (acetábulo). No centro da depressão há um buraco com o mesmo nome. O acetábulo é limitado por uma borda alta, que, interrompida no lado medial, forma a incisura do acetábulo (incisura acetabuli). Ao longo da periferia da cavidade (na sua parte inferior) encontra-se a superfície semilunar (facies lunata).

O ísquio (ísquio) tem o corpo e ramos do ísquio. Um ângulo é formado entre o corpo e o ramo, na região em que está localizado o tubérculo isquiático (tuber ischiadicum).

O ílio (os ilium) tem um corpo (corpus ossis illi) e uma asa (ala ossis illi). A asa termina com uma borda convexa - a crista ilíaca (crista iliaca), na qual se distinguem três linhas: o lábio externo (lábio externo), a linha intermediária (linha intermediária) e o lábio interno (lábio interno).

Na crista anterior e posterior existem saliências simetricamente localizadas: a anterior superior (espinha ilíaca anterior superior), a anterior inferior (espinha ilíaca anterior inferior), a posterior superior (espinha ilíaca posterior superior) e a espinha ilíaca posterior inferior (espinha ilíaca posterior). ilíaca posterior inferior).

Três linhas estão localizadas na superfície externa da asa: as linhas glúteas anterior, posterior e inferior (lineae gluteales anterioris, posterioris et inferioris). Na superfície interna da asa há uma fossa ilíaca (fossa ilíaca), cuja borda inferior é uma linha arqueada (linea arcuata), a partir da superfície em forma de orelha (facies auricularis). Acima desta superfície está a tuberosidade ilíaca (tuberositas iliaca).

Osso púbico (os pubis) tem um corpo do qual partem os ramos superiores (ramus superior ossis pubis), tendo uma eminência ilíaco-púbica (eminencia iliopubica). Nos ramos superiores está o tubérculo púbico (tuberculum pubicum), a partir do qual começa a crista de mesmo nome. As partes anteriores dos ramos superiores dobram-se para baixo e são consideradas os ramos inferiores (ramus inferior ossis pubis). O local de transição dos ramos superiores para os inferiores é chamado de superfície sinfisária.

8. ESTRUTURA DO ESQUELETO DA PARTE LIVRE DO MEMBRO INFERIOR. ESTRUTURA DO FÊMOR, PATELETA E OSSOS DA TELA. ESTRUTURA ÓSSEA DO PÉ

O fêmur (os femoris) tem um corpo e duas extremidades. A extremidade proximal passa para a cabeça (caput ossis femoris), no meio da qual está a fossa de mesmo nome. A transição da cabeça para o corpo é chamada de pescoço (collum femoris). Na borda do pescoço e do corpo estão espetos grandes (trocânter maior) e pequenos (trocânter menor), conectados na frente por uma linha intertrocantérica (linea intertrochanterica) e atrás - por uma crista de mesmo nome.

Na superfície posterior do corpo ósseo existe uma linha áspera (linea aspera), que se divide em lábios medial e lateral. O lábio lateral passa para a tuberosidade glútea (tuberositas glutea) e o lábio medial para a linha do pente (linea pectinea). Divergindo na extremidade distal do osso, os lábios formam a superfície poplítea (fácies poplítea). A extremidade distal do fêmur é formada por dois côndilos - medial e lateral, delimitados posteriormente pela fossa intercondilar (fossa intercondilar). Conectando-se, as superfícies articulares dos côndilos formam a superfície patelar (fácies patelar). Acima dos côndilos estão os epicôndilos de mesmo nome.

Na patela (patela), distinguem-se a base, o ápice, as superfícies anterior e articular.

A parte inferior da perna consiste na tíbia e fíbula, entre as quais está localizado o espaço interósseo (spatium interossium cruris).

A fíbula tem corpo e duas extremidades. Na extremidade proximal há uma cabeça (cabeça da fíbula), na qual há um ápice e uma superfície articular da cabeça (facies articularis capitis fibulae). O local onde a cabeça encontra o corpo é chamado de pescoço (colo da fíbula). O corpo possui três superfícies - medial, lateral e posterior, separadas por três bordas - anterior, posterior e interóssea.

A extremidade distal da fíbula forma o maléolo lateral (maléolo lateral).

A tíbia (tíbia) tem um corpo e duas extremidades. A extremidade proximal tem um côndilo medial e lateral (côndilo medial e lateral) e uma superfície articular superior. As superfícies articulares dos côndilos são separadas pelos tubérculos intercondilares medial e lateral.

No lado lateral do côndilo lateral está a superfície articular fibular (facies articularis fibularis).

O corpo da tíbia possui três superfícies - medial, lateral e posterior, delimitadas por três bordas - medial, anterior e interóssea. Na borda anterior está a tuberosidade da tíbia (tuberositas tibiae). A extremidade distal do osso possui uma incisura fibular (incisura fibularis) e o maléolo medial (maléolo medial) se estende do lado medial.

Os ossos do pé (ossa pedis) consistem nos ossos do tarso (ossa tarsi), ossos metatarsais (ossa metatarsi) e falanges (falanges).

Os ossos do tarso consistem em sete ossos dispostos em duas fileiras.

A primeira linha é o tálus (tálus) e o calcâneo (calcâneo). No tálus, o pescoço, a cabeça, o bloco do tálus são distinguidos. O tálus tem três superfícies articulares: superior, medial e lateral. O calcâneo tem superfícies talares anterior e posterior.

A segunda fileira consiste em cinco ossos: o osso cubóide (os cuboideum), os ossos esfenóides (medial, lateral e intermediário) (ossa cuneiformia) e o osso navicular (os naviculare).

Os ossos metatarsais são ossos tubulares curtos. Eles têm um corpo, base e cabeça.

Falanges. Todos os dedos, com exceção do polegar, possuem três falanges: proximal, média e distal. Na falange distinguem-se o corpo, a base e a cabeça.

9. ESTRUTURA DO CRÂNIO. OSSO ESFENOIDE. OSSO OCCIPITAL

O crânio (crânio) é uma coleção de ossos fortemente conectados e forma uma cavidade na qual estão localizados os órgãos vitais: o cérebro, os órgãos sensoriais e as seções iniciais dos sistemas respiratório e digestivo. No crânio, as seções do crânio são distinguidas do cérebro (cranium cerebrale) e facial (cranium viscerale).

A parte cerebral do crânio é formada pelos ossos occipital, esfenóide, parietal, etmóide, frontal e temporal.

Osso esfenóide (os sphenoidale) está localizado no centro da base do crânio e possui um corpo do qual se estendem processos: asas grandes e pequenas, processos pterigóides.

O corpo do osso esfenóide possui seis superfícies: anterior, inferior, superior, posterior e duas laterais. O superior apresenta uma depressão - a sela turcica (sela turcica), no centro da qual está a fossa hipofisária (fossa hipofisial). Anterior ao recesso está a parte posterior da sela, cujas partes laterais formam os processos inclinados posteriores (processus clinoidei posteriores). Na base das costas existe um sulco carotídeo (sulcus caroticus). A superfície anterior do corpo é alongada em uma crista em forma de cunha (crista sphenoidalis), que continua na quilha de mesmo nome. Nas laterais da crista existem conchas esfenoidais, que limitam a abertura do seio esfenoidal, levando ao seio de mesmo nome.

A grande asa do osso esfenóide (ala maior) tem três orifícios na base: redondo (forame redondo), oval (forame oval) e espinhoso (forame espinhoso). A asa grande tem quatro superfícies: temporal (facies temporalis), maxilar (facies maxillaries), orbital (facies orbitalis) e cerebral (facies cerebralis), nas quais se localizam os sulcos arteriais e as depressões digitiformes.

A asa pequena (ala menor) tem um processo inclinado anterior (processus clinoideus anterior) no lado medial. Entre a asa pequena e grande existe um espaço chamado fissura orbital superior (fissura orbitalis superior).

O processo pterigoideo (processus pterigoideus) do osso esfenoide tem placas laterais e mediais fundidas na frente. Atrás das placas divergem e formam uma fossa pterigóide (fossa pterigoidea). Na base do processo passa o canal de mesmo nome.

Osso occipital (os occipitale) tem uma parte basilar, partes laterais e escamas. Conectando-se, esses departamentos formam um grande forame occipital (forame magno).

A parte basilar (pars basilaris) do osso occipital tem uma plataforma - uma inclinação (clivus). Na borda lateral desta parte há um sulco do seio pedregoso inferior (sulcus sinus petrosi inferioris), na superfície inferior há um tubérculo faríngeo (tuberculum pharyngeum).

A parte lateral (pars lateralis) do osso occipital tem um côndilo occipital (côndilo occipitalis) na superfície inferior. Acima dos côndilos passa o canal hióide (canalis hypoglossalis), atrás do côndilo está a fossa de mesmo nome, na parte inferior da qual está o canal condilar (canalis condylaris). Lateralmente do côndilo há uma incisura jugular, delimitada atrás pelo processo jugular (processus jugularis), próximo ao qual passa o sulco do seio sigmóide.

As escamas occipitais (squama occipitalis) do osso occipital têm uma saliência occipital externa (protuberantia occipitalis externa) no centro da superfície externa, da qual desce a crista com o mesmo nome. Do occipital para a direita e para a esquerda vai a linha nucal superior (linea nuchae superior), paralela à qual corre a linha nucal inferior (linea nuchae inferior), distinguindo-se a linha nucal mais alta (linea nuchae suprema). Na superfície cerebral há uma eminência cruciforme (eminentia cruciformis), cujo centro é chamado de protrusão occipital interna, a partir da qual o sulco do seio transverso (sulco seio transverso) se estende para a direita e para a esquerda. Acima da saliência está o sulco do seio sagital superior (sulcus sinus sagitalis superioris).

10. OSSO FRONTAL. OSSO PARIETAL

osso frontal (os frontale) consiste nas partes nasal e orbital e as escamas frontais, que ocupam a maior parte da abóbada craniana.

A parte nasal (pars nasalis) do osso frontal nas laterais e na frente limita a incisura etmoidal. A linha mediana da parte anterior desta parte termina com a espinha nasal (spina nasalis), à direita e à esquerda da qual está a abertura do seio frontal (apertura sinus frontalis), que leva aos seios frontais direito e esquerdo.

A parte direita da parte orbital (pars orbitalis) do osso frontal é separada da incisura etmoidal esquerda (incisura etmoidalis). Em sua superfície cerebral há impressões semelhantes a dedos.

A superfície orbital forma a parede superior das órbitas, próximo ao seu canto medial existe uma fossa troclear (fossa trochlearis) e no canto lateral existe uma fossa da glândula lacrimal (fossa glandulae lacrimalis). Junto à fossa troclear existe uma asa com o mesmo nome.

As escamas frontais (squama frontalis) do osso frontal têm uma superfície interna (fácies interna), externa (fácies externa) e temporal (fácies temporal).

Na parte medial da margem supraorbital (margo supraorbitalis) do osso frontal existe uma incisura frontal (incisura frontalis). A parte lateral da margem supraorbital termina com o processo zigomático (processus zygomaticus), do qual parte a linha temporal (linea temporalis). Acima da margem supraorbital está o arco superciliar (arcus superciliaris), que passa para uma área plana (glabela). Na superfície interna há um sulco do seio sagital superior (sulcus sinus sagittalis superioris), na frente do qual passa para a crista frontal (crista frontalis), na base do qual há um orifício cego (forame cecum).

Osso parietal (os parietale) tem quatro bordas: occipital, frontal, sagital e escamosa. Quatro cantos correspondem a essas bordas: frontal (angulus frontalis), occipital (angulus occipitalis), em forma de cunha (angulus sphenoidalis) e mastóide (angulus mastoideus).

O osso parietal forma as abóbadas laterais superiores do crânio. No centro da superfície externa convexa está o tubérculo parietal (tuber parietale), abaixo do qual estão as linhas temporais superior e inferior (lineae temporales superior e inferior). Na superfície côncava interna ao longo da borda superior do osso parietal há um sulco do seio sagital superior (sulcus sinus sagittalis superioris), ao longo do qual existem covinhas de granulações (foveolae granulares). Em toda a superfície interna há sulcos arteriais (sulci arteriosi), e na região do ângulo mastóideo há um sulco do seio sigmoide (sulcus sinus sigmoidei).

11. OSSO TEMPORAL

Osso temporal (os temporale) é um receptáculo para os órgãos do equilíbrio e da audição. O osso temporal, conectando-se com o osso zigomático, forma o arco zigomático (arcus zygomaticus). O osso temporal é constituído por três partes: escamosa, timpânica e petrosa.

A parte escamosa (pars squamosa) do osso temporal tem uma superfície temporal externa lisa (facies temporalis), na qual passa o sulco da artéria temporal média (sulcus arteriae temporalis mediae). A partir desta parte (logo acima do canal auditivo externo) começa o processo zigomático (processus zygomaticus), na base do qual está a fossa mandibular (fossa mandibularis). Na frente, esta fossa é limitada pelo tubérculo articular (tuberculum articulare). Na superfície cerebral interna (facies cerebralis) existem depressões em forma de dedos e sulcos arteriais.

A parte timpânica (pars tympanica) do osso temporal é fundida em suas bordas com o processo mastóide e a parte escamosa, limitando a abertura auditiva externa (porus acusticus externus) em três lados, cuja continuação é o meato acústico externo (meatus). acusticus externo). Atrás, no local de fusão da parte timpânica com o processo mastóide, forma-se uma fissura tímpano-mastóidea (fissura tympanomastoidea). Em frente à abertura auditiva há uma fissura timpânico-escamosa (fissura tympanosquamosa), que é dividida pela borda do teto da cavidade timpânica em uma pedregoso-escama (fissura petrosquamosa) e uma fissura pedregoso-tímpano (fissura petrotympanica) .

A parte pedregosa, ou pirâmide (pars petrosa), do osso temporal tem a forma de uma pirâmide triédrica. Na pirâmide, destacam-se o ápice (apex partis petrosae), as superfícies anterior, posterior e inferior, as margens superior e posterior e o processo mastóide.

Canais do osso temporal.

A superfície anterior do osso temporal na face lateral passa para a superfície medular do osso escamoso, da qual é separada pela fissura petroesquamosa (fissura petrosquamosa). Ao lado da fissura pedregoso-escamosa encontra-se a abertura do canal músculo-tubário (canalis musculotubaris), que é dividido por um septo em dois semicanais. Um deles é o hemicanal da tuba auditiva e o outro é o músculo tensor do tímpano.

No meio da superfície anterior do osso temporal há uma elevação arqueada (eminencia arcuata), entre ela e a fissura pedregoso-escamativa está o teto da cavidade timpânica (tegmen tympani). Perto do topo da superfície anterior há uma depressão trigeminal, lateral à qual está a abertura do canal do grande nervo pétreo (hiatus canalis nervi petrosi majoris), a partir do qual começa o sulco de mesmo nome. Lateral a este canal está a abertura do canal do pequeno nervo pétreo, dele parte o sulco de mesmo nome.

No meio da superfície posterior da pirâmide do osso temporal está a abertura auditiva interna (porus acusticus internus), que passa para o canal auditivo interno. Lateralmente a esta abertura encontra-se a fossa subarco (fossa subarcuata), abaixo e lateralmente à qual existe uma abertura externa de abastecimento de água do vestíbulo (apertura externa aqueductus vestibuli).

A superfície inferior da pirâmide do osso temporal tem uma fossa jugular (fossa jugularis) na base, na parede frontal da qual há um sulco que termina em uma abertura mastóide (forame mastoideus). A parede posterior da fossa jugular é representada pelo entalhe de mesmo nome. Este entalhe e entalhe do osso occipital formam o forame jugular (forame jugulare). Em frente à fossa jugular, inicia-se o canal carotídeo (canalis caroticus), na parede do qual existem pequenas depressões que continuam nos túbulos carótido-timpânicos. Na crista, que separa a fossa jugular da abertura externa do canal carotídeo, há uma covinha pétrea (fóssula petrosa), no fundo da qual se abre a abertura inferior do túbulo timpânico. Lateralmente à fossa jugular, inicia-se o processo estiloide (processus styloideus), posterior ao qual existe um forame estilomastóideo (forame estilomastóideo).

A borda superior da pirâmide do osso temporal separa a superfície anterior da posterior, e um sulco do seio petroso superior (sulcus sinus petrosi superioris) passa ao longo de sua superfície.

A borda posterior da pirâmide do osso temporal separa as superfícies posterior e inferior, ao longo dela há um sulco do seio pedregoso inferior (sulcus sinus petrosi inferioris).

O processo mastoideo (processus mastoideus) do osso temporal é separado da parte escamosa pela incisura parietal (incisura parietalis) de cima, e de baixo o processo é limitado pela incisura mastoidea (incisura mastoidea). Medial a este último está o sulco da artéria occipital (sulcus arteriae occipitalis). Na superfície interna do processo há um amplo sulco do seio sigmoide (sulcus sinus sigmoidei). A estrutura interna do processo é representada por células, a maior delas é chamada de caverna mastóide (antrum mastoideum).

Numerosos canais e túbulos passam através do osso temporal:

1) túbulo mastóide (canaliculus mastoideus);

2) túbulo timpânico (canaliculus tympanicus);

3) túbulo da corda do tambor (canaliculus chordae tympani);

4) túbulos timpânicos carotídeos (canaliculus caroticotympanici);

5) canal carotídeo (canalis caroticus);

6) canal facial (canalis facialis);

7) canal musculotubário (canalis musculotubarius).

12. osso etmoidal

Osso etmóide (os ethmoidale) consiste em um labirinto de treliça, treliça e placas perpendiculares.

O labirinto etmoidal (labyrinthus ethmoidalis) do osso etmoidal consiste em células etmoidais comunicantes (cellulae ethmoidales). No lado medial estão as conchas nasais superior e média (conchae nasales superior et media). Existe a concha nasal mais alta (concha nasalis suprema). Sob a concha nasal média há uma passagem nasal de mesmo nome, a concha nasal média na extremidade posterior possui um processo em forma de gancho (processus uncinatus), posterior ao qual está uma vesícula etmoidal (bulla etmoidalis). Entre as últimas formações existe um funil com o mesmo nome. A face lateral do labirinto etmoidal é coberta por uma placa, que faz parte da plastia orbitária (lâmina orbitalis).

A placa cribriforme (lâmina cribrosa) é a parte superior do osso etmóide. Acima da placa há uma elevação - a crista de galo (crista galli), que anteriormente continua na asa da crista de galo (ala cristae galli).

A lâmina perpendicular (lâmina perpendicular) do osso etmoidal é uma continuação da crista de galo de cima para baixo.

13. ESTRUTURA DOS OSSOS DA SEÇÃO FACIAL DO CRÂNIO

Os ossos que formam o crânio facial incluem a maxila, mandíbula, osso palatino, concha nasal inferior, osso nasal, vômer, zigomático, lacrimal e hióide.

Maxilar inferior (mandíbula) tem um corpo e ramos.

O corpo da mandíbula inferior (corpo mandibulae) possui uma parte inferior - base (base mandibulae) - e uma parte superior - alveolar (pars alveolaris), esta última contém os alvéolos dentais, separados por septos interalveolares (septos interalveolários). As superfícies externas dos arcos alveolares apresentam elevações alveolares.

Na parte anterior do corpo existe uma saliência do queixo (protuberantia mentalis), terminando com um tubérculo do queixo (tuberculum mentale), posterior ao qual, ao nível do segundo pré-molar, existe um orifício com o mesmo nome.

Na superfície interna do corpo há uma espinha do queixo (spina mentalis), à direita e à esquerda da qual há fossas digástricas (fossa digástrica). Acima da borda superior da coluna está a fossa hióide (fossa sublingualis), sob a qual há uma linha maxilo-hióidea fracamente pronunciada (linea mylohyoidea). Abaixo desta linha está a fossa submandibular (fossa submandibularis).

Quando o corpo passa para a borda posterior do ramo, o ângulo da mandíbula (angulus mandibulare) é formado. Na face externa do ângulo da mandíbula inferior existe uma tuberosidade mastigatória (tuberositas masseterica), na superfície interna existe uma em forma de asa (tuberositas pterigoidea).

Na superfície interna do ramo do maxilar inferior (ramus mandibulae) há uma abertura do maxilar inferior (forame mandibulae), limitada no lado medial pela língua de mesmo nome. Atrás da úvula está o sulco maxilar-hióideo (sulcus mylohyoideus).

O ramo do maxilar inferior termina com dois processos - o coronal e o condilar, entre os quais está o entalhe do maxilar inferior (incisura mandibulae). O processo coronoide (processus coronoideus) tem uma crista vestibular (crista buccinatoria) que vai até o último molar. O processo condilar (processus condilaris) termina com a cabeça da mandíbula inferior (caput mandibulae), continuando no pescoço de mesmo nome, na superfície frontal da qual existe uma fossa pterigóide (fossa pterigoidea).

14. MAXILAR SUPERIOR

maxilar superior (maxila) tem um corpo e quatro processos: zigomático, alveolar, palatino e frontal.

O processo zigomático (processus zygomaticus) da mandíbula superior está conectado ao osso zigomático.

O processo frontal (processus frontalis) da mandíbula superior em sua superfície medial possui uma crista de berço (crista etmoidalis), na superfície lateral - a crista lacrimal anterior (crista lacrimalis anterior).

O processo palatino (processus palatinus) parte do maxilar superior na borda medial tem uma crista nasal (crista nasalis), participa da formação do palato duro quando conectado ao processo de mesmo nome no lado oposto. Ao serem conectados, forma-se uma sutura mediana, na extremidade anterior da qual existe uma abertura para o canal incisivo. Na parte posterior da superfície inferior do processo palatino existem sulcos palatinos (sulci palatinos).

A borda inferior do processo alveolar (processus alveolaris) na mandíbula superior tem alvéolos dentários (alveoli dentales), separados por septos interalveolares (septos interalveolares). Na superfície externa do processo existem elevações de mesmo nome.

O corpo da mandíbula superior (corpus maxillae) possui um seio maxilar (sinus maxillaries), que se comunica com a cavidade nasal através da fenda maxilar. A superfície anterior é separada da superfície orbital pela margem infraorbitária, sob a qual existe uma abertura de mesmo nome (forame infraorbitário). Sob este buraco está a fossa canina (fossa canina).

Na borda medial da mandíbula superior há uma incisura nasal, cuja borda inferior forma a espinha nasal anterior (espinha nasal anterior).

A superfície nasal tem um sulco lacrimal (sulcus lacrimalis), na frente do qual está a crista da concha (crista conchalis).

A superfície orbital forma a parede inferior da órbita. Em seu dorso, inicia-se o sulco infraorbital (sulcus infraorbitalis), que passa anteriormente no canal de mesmo nome.

A superfície infratemporal tem um tubérculo do maxilar superior (tubérculo maxilar), no qual se abrem aberturas alveolares (foramina alveolaria), levando aos canais de mesmo nome. O sulco palatino maior (sulcus palatinus major) passa medialmente ao tubérculo.

Corneto inferior (concha nasalis inferior) tem três processos: etmoidal (processus ethmoidalis), lacrimal (processus lacrimalis) e maxilar (processus maxillaris).

Maçã do rosto (os zigomático) possui três superfícies: temporal, orbital e lateral - e dois processos: temporal e frontal. Na superfície orbital existe um forame orbital zigomático (forame zigomáticoorbital).

15. PEQUENOS OSSOS DO NARIZ

osso lacrimal (os lacrimale) tem uma crista lacrimal posterior (crista lacrimalis posterior) na superfície lateral, que termina com um gancho lacrimal (hamulus lacrimalis). Na frente da crista está o sulco lacrimal (sulcus lacrimalis), que está envolvido na formação da fossa do saco lacrimal (fossa sacci lacrimalis).

Relha (vômer) está envolvido na formação do septo ósseo do nariz e tem duas asas (alae vomeris) na borda superior das costas.

osso nasal (os nasal) forma a parte posterior óssea do nariz; tem três arestas: superior, inferior e lateral. Em sua superfície frontal há um sulco etmoidal (sulcus ethmoidalis).

Osso hióide (os hyoideum) tem um corpo (corpus ossis hyoidei), chifres grandes (cornu majora) e pequenos (cornu minora).

osso palatino (os palatum) consiste em placas perpendiculares e horizontais conectadas em ângulos retos; tem três processos: esfenóide (processus sphenoidalis), orbital (processus orbitalis) e piramidal (processus piramidalis).

A lâmina perpendicular (lâmina perpendicular) do osso palatino possui um grande sulco palatino (sulcus palatinus major) na superfície lateral, que, com os mesmos sulcos do osso esfenóide e do maxilar superior, forma um grande canal palatino, que termina com uma grande abertura palatina (forame palatinum majus). Na superfície medial da placa perpendicular estão a concha (crista conchalis) e as cristas etmoidais (crista etmoidalis).

A lâmina horizontal (lâmina horisontal) do osso palatino está envolvida na formação do palato ósseo (palatum osseum). Possui duas superfícies: a nasal superior, na qual se localiza a crista nasal (crista nasalis), passando para a espinha nasal posterior (crista nasalis posterior) e a palatina.

PALESTRA 2. ARTROLOGIA

1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE ARTROLOGIA

Para o funcionamento normal do sistema esquelético, é necessária sua conexão funcionalmente benéfica, devido à qual será o funcionamento normal dos ossos do esqueleto como um todo.

Classificação das articulações ósseas.

1) conexões contínuas de tecido ósseo, nas quais não há espaço entre os ossos de conexão. Existem três tipos de articulações contínuas ou fibrosas (articulationes fibrosae), que incluem injeções, sindesmoses e suturas:

a) a gonfose é um composto especial; assim os dentes estão ligados ao tecido ósseo dos alvéolos, enquanto entre as superfícies de ligação existe um periodonto (periodontum), que é um tecido conjuntivo;

b) a sindesmose (sindesmose) é representada pelo tecido ósseo, cujas fibras são fundidas com o periósteo dos ossos de conexão. As sindesmoses incluem membranas interósseas (membranae interosseae) e ligamentos (ligamenta). As membranas interósseas estão localizadas entre as diáfises dos ossos tubulares. Os ligamentos da coluna vertebral são formados por ligamentos amarelos (ligamenta flava), formados por tecido conjuntivo elástico;

c) com uma costura (sutura) há uma pequena camada de tecido conjuntivo entre as bordas dos ossos de conexão. Existem os seguintes tipos de costuras: plana (sutura plana), serrilhada (sutura serrata) e escamosa (sutura squamosa);

2) conexões descontínuas (articulationes synoviales), ou articulações. A articulação tem uma estrutura complexa, em sua formação participam as superfícies articulares dos ossos de conexão, cobertas com cartilagem, a cavidade articular com líquido sinovial, a cápsula articular e formações auxiliares (discos articulares, meniscos, lábios articulares).

As superfícies articulares (facies articulares) geralmente correspondem uma à outra em forma (por exemplo, a cabeça articular e a cavidade articular).

A cartilagem articular (cartilago articularis) consiste em três zonas: profunda (zona profunda), intermediária (zona intermedia) e superficial (zona superficialis). Na maioria das vezes, a cartilagem articular é representada por cartilagem hialina e tem espessura de até 6 mm.

A cavidade articular (cavum articulare) possui uma pequena quantidade de líquido sinovial (sinovia) e é limitada pela membrana sinovial da cápsula articular.

A cápsula articular (cápsula articularis) possui duas camadas: a interna - a membrana sinovial (membrana sinovialis) - e a externa - a membrana fibrosa (membrana fibrosa). Às vezes, a membrana fibrosa forma ligamentos que fortalecem a cápsula articular - ligamentos capsulares (ligamentae capsularia). Os ligamentos localizados fora da cápsula são chamados extracapsulares (ligamentae extracapsularia), enquanto aqueles localizados dentro da cápsula são chamados intracapsulares (ligamentae intracapsularia). A membrana sinovial possui vilosidades sinoviais (vilosidades sinoviais). Em locais onde as superfícies articulares não coincidem, a membrana sinovial forma dobras (plicae sinovial).

O lábio articular (labrum articulare) complementa e aprofunda a superfície articular, localizada ao longo da borda de sua superfície côncava.

Discos articulares e meniscos (disci et menisci articulares). Os meniscos são representados por placas cartilaginosas descontínuas (tecido conjuntivo) em forma de crescente. Os discos são representados por placas sólidas. Discos e meniscos, deslocando-se durante o movimento na articulação, suavizam as irregularidades das superfícies articulares.

As bolsas sinoviais (bursae synoviales) são saliências da membrana sinovial nas áreas delgadas da membrana externa da cápsula articular;

3) sínfises (sínfises), ou semijuntas, referem-se a conexões transicionais; neles pequenos deslocamentos dos ossos conectados são possíveis. Tal conexão está presente na pelve (sínfise púbica), na coluna vertebral (sínfises intervertebrais) e no esterno (sínfise da alça do esterno).

2. MOVIMENTOS NAS ARTICULAÇÕES. CLASSIFICAÇÃO DE JUNTAS

Dependendo da configuração das superfícies articulares dos ossos articulados, os seguintes movimentos são possíveis nas articulações.

Flexão (flexio) e extensão (extensio) são possíveis em torno do eixo frontal.

Em torno do eixo sagital, a adução (adductio) e abdução (abbductio) são possíveis.

A rotação (ortatio) é possível em torno do eixo longitudinal. O movimento em torno de todos os eixos é chamado de circular (circumductio).

Classificação conjunta:

1) articulações simples (articulatio simplex), formadas por duas superfícies articulares;

2) articulações complexas (articulatio composita), formadas por três ou mais superfícies articulares;

3) articulações complexas, que possuem discos ou meniscos entre as superfícies articulares, dividindo a cavidade articular em dois andares, e combinadas - articulações anatomicamente isoladas que atuam em conjunto.

Classificação anatômica e fisiológica das articulações:

1) articulações uniaxiais. Estes incluem articulações cilíndricas (articulatio trochoidea), em bloco (ginglymus) e helicoidais (este último é um tipo de bloco). As articulações uniaxiais têm um eixo de movimento;

2) articulações biaxiais. Estas incluem articulações em sela (articulatio sellaris), elípticas (articulatio ellipsoidea) e condilares (articulatio bicondilaris);

3) articulações multiaxiais. Estes incluem articulações esféricas (articulatio spheroidea), planas (articulatio plana) e em forma de tigela (articulatio cotylica).

3. JUNTAS DA CORREIA DO MEMBRO SUPERIOR

Articulações da cintura escapular do membro superior (articulationes cinguli membri superioris) conectam a clavícula ao esterno e à escápula.

A articulação esternoclavicular (articulatio sternoclavicularis) é formada pela incisura clavicular do esterno e pela superfície articular esternal da extremidade esternal da clavícula. Essa articulação possui um disco articular (discus articularis), que, crescendo junto com a cápsula, divide a cavidade articular em dois andares.

A cápsula articular tem ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior (ligg. Sternoclavicularia anterius et posterius). Acima da articulação e acima da incisura jugular está o ligamento interclavicular (lig interclaviculare), que conecta as extremidades esternais direita e esquerda das clavículas.

A articulação esternoclavicular é reforçada pelo ligamento costoclavicular (lig costoclaviculare). A articulação esternoclavicular, por sua natureza de movimento, pertence a articulações multiaxiais com amplitude de movimento limitada.

A articulação acromioclavicular (articulatio acromioclavicularis) em 30% dos casos possui um disco articular. A cápsula articular da articulação é sustentada superiormente pelo ligamento acromioclavicular (lig acromioclaviculare). Além disso, esta articulação possui um poderoso ligamento coracoclavicular (lig coracoclaviculare), constituído por um feixe medial - o ligamento cônico (lig conoideum) - e um feixe lateral - o ligamento trapézio (lig trapezoideum). A articulação acromioclavicular é uma articulação multiaxial com amplitude de movimento limitada.

Existem três ligamentos próprios da escápula que não estão relacionados às articulações: coracoacromial (lig coracoacromiale), transverso inferior (lig transversum scapulae inferius) e transverso superior (lig transversum scapulae superius).

4. JUNTAS DO MEMBRO SUPERIOR LIVRE

Articulações do membro superior livre (articulações membri superioris liberi).

A estrutura da articulação do ombro (articulatio humeri). A articulação do ombro é a mais móvel do corpo humano. A cápsula articular é fina e livre, tem a forma de um cone truncado e permite que as superfícies articulares se afastem umas das outras até 3 cm. A superfície da cabeça articular do úmero é três vezes maior que a superfície articular do úmero. cavidade articular do ombro, que possui um lábio articular (labrum glenoidale).

A articulação do ombro pertence às articulações esféricas. Tal estrutura da articulação e a ausência de ligamentos bem desenvolvidos são uma causa comum de seus deslocamentos. A parte superior da cápsula articular é espessada e forma o ligamento coraco-braquial (lig coracohumerale). Além disso, a cápsula da articulação do ombro é fortalecida pelos músculos adjacentes: supraespinhoso, infraespinhoso, redondo menor e subescapular. A membrana sinovial da cápsula forma a bainha sinovial intertubercular (vagina synoviales intertubercularis) e a bolsa do tendão do músculo subescapular (bursa subtendia m. Subscapularis).

A articulação do cotovelo (articulatio сubiti) é uma articulação complexa, formada pelas superfícies articulares de três ossos - o úmero, o rádio e a ulna, que possuem uma cápsula comum bastante frouxa. Movimentos em torno dos eixos longitudinal e frontal são possíveis na articulação.

Articulação do ombro (articulatio humeroradialis) refere-se a articulações esféricas. A articulação do ombro (articulatio humeroulnaris) pertence às articulações em bloco. A articulação radioulnar proximal (articulatio radioulnaris proximalis) refere-se a articulações cilíndricas.

A cápsula articular da articulação do cotovelo é reforçada pelos seguintes ligamentos: os ligamentos ulnar (lig colaterale ulnare) e radial (lig colaterale radiale), este último consiste em dois feixes (o feixe posterior é tecido no ligamento anular do rádio ) (lig anulare radii) e o ligamento quadrado (ligatum quadratum ).

Os ossos do antebraço são conectados por conexões descontínuas e contínuas. As articulações descontínuas incluem as articulações radioulnares proximal (articulatio radioulnaris proximalis) e distal (articulatio radioulnaris distalis). A articulação distal tem um disco articular. A cápsula articular da articulação radioulnar distal tem uma protrusão direcionada medialmente que forma uma depressão em forma de saco (recessus sacciformis) entre os ossos do antebraço. Juntas, as articulações radioulnar proximal e distal formam uma articulação cilíndrica combinada. Conexões contínuas incluem a membrana interóssea do antebraço (membrana interossea antebrachii) e a corda oblíqua (corda oblíqua), esticada sobre a borda superior da membrana interóssea.

A articulação do punho (articulatio radiocarpalis) é formada pelo disco articular no lado medial, as superfícies proximais dos ossos semilunar, triédrico e navicular e a superfície articular do carpo do rádio.

A articulação do punho é uma articulação biaxial complexa. A cápsula articular desta articulação é suportada pelos ligamentos ulnar (lig colaterale carpi ulnare) e radial do punho (lig colaterale carpi radiale).

Nas superfícies palmar e dorsal da articulação do punho existem ligamentos com o mesmo nome (palmar (lig radiocarpale palmare) e ligamentos radiocarpais dorsais (lig radiocarpale dorsale)).

As articulações intercarpais (articulationes intercarpales) estão localizadas entre os ossos individuais do punho.

A articulação intercarpal inclui a articulação pisiforme (articulatio ossis pisiformis), que possui dois ligamentos que são uma continuação do tendão do flexor ulnar da mão: o pisiometacarpale (lig pisometacarpale) e o ligamento piso-hook (lig pisohamatum).

A articulação mediocarpal (articulatio mediocarpalis) tem uma relação funcional com a articulação do punho e está localizada entre a primeira e a segunda fileira de ossos do punho.

As articulações acima são reforçadas por ligamentos dos lados palmar e dorsal do ligamento radiante do punho (ig carpi radiatum), palmar (ligg intercarpalia palmaria), interósseo (lig intercarpalia interossea) e ligamentos intercarpais dorsais (lig intercarpalia dorsalis).

A articulação carpometacarpal do polegar (articulatio carpometacarpalis pollicis) é uma articulação em sela na qual os movimentos em torno dos eixos frontal e sagital são possíveis.

As articulações carpometacarpais (articulationes carpometacarpales) são articulações planas, sedentárias, têm uma cápsula articular fina comum, que é reforçada nas laterais e palmar pelos ligamentos palmar (ligg carpometacarpalia palmaria) e dorsal carpometacarpal (ligg carpometacarpalia dorsalia).

As articulações intermetacarpais (articulationes intermetacarpales) têm uma cápsula articular comum, reforçada pelos ligamentos metacarpais dorsais e palmares (ligg metacarpalia dorsalia et palmaria). Existem ligamentos metacarpais interósseos (ligg metacarpalia interossea).

As articulações metacarpofalângicas (articulationes metacarpophalanges) são formadas pelas superfícies articulares das cabeças dos ossos metacarpais e as bases das falanges proximais. As cápsulas articulares são reforçadas nas laterais por ligamentos colaterais (ligg colateralia), no lado palmar, a cápsula é espessada por ligamentos palmares (ligg palmaria). Entre as cabeças dos ossos metacarpais existem ligamentos metacarpais transversos profundos (ligg metacarpalia transversa profunda). O movimento em torno dos eixos frontal e sagital é possível na articulação.

As articulações interfalângicas da mão (articulationes interphalangeales manus) são formadas pela cabeça e base da falange adjacente. As juntas são chamadas de juntas de bloco. A cápsula é livre, reforçada nas laterais com ligamentos colaterais (ligg colateralia), espessada na face palmar devido aos ligamentos palmares (ligg palmaria).

5. ESTRUTURA DAS JUNTAS DA CORREIA DO MEMBRO INFERIOR

A estrutura das articulações do cinto das extremidades inferiores (articulações cinguli membri inferioris).

A articulação sacroilíaca (articulatio sacroilíaca) é formada pelas superfícies articulares em forma de orelha do sacro e do osso pélvico. A articulação sacroilíaca é uma articulação plana.

A cápsula articular da articulação é muito forte e fortemente esticada, fundida com o periósteo, fortalecida na frente pelos ligamentos anterior (ligg sacroiliaca anteriora) e atrás pelos ligamentos interósseo (ligg sacroiliaca interóssea) e sacroilíaco posterior (ligg sacroilíaco posteriora) . O ligamento iliopsoas (lig iliolumbale) é alongado entre os processos transversos das duas vértebras lombares inferiores e a crista ilíaca.

A sínfise púbica (sínfise púbica) conecta os ossos púbicos direito e esquerdo. As superfícies sinfisárias dos ossos púbicos são cobertas por cartilagem e fundidas pelo disco interpúbico (discus interpubicus). A sínfise é reforçada pelo ligamento púbico superior (lig pubicum superior) e (a partir de baixo) pelo ligamento arqueado do púbis (lig arcuatum pubis), que ocupa o topo do ângulo subpúbico (angulus). Os ramos inferiores dos ossos púbicos, limitando o ângulo subpúbico, formam o arco púbico (arcus pubis).

Os ossos pélvicos estão ligados ao sacro com a ajuda do ligamento sacrotuberal (lig sacrotuberale), cuja continuação é o processo falciforme (processus falciformis), e também com a ajuda do ligamento sacroespinhoso (lig sacrospinale).

Taz.

O sacro e os ossos pélvicos, conectando-se com a ajuda das articulações sacroilíacas e da sínfise púbica, formam a pelve (pelve).

A pélvis é dividida em duas seções: a superior - a grande pelve (pelve maior) - e a inferior - a pequena pelve (pelve menor).

A pelve grande é separada da pelve pequena pela linha limítrofe, pela linha arqueada dos ossos ilíacos, pelas cristas dos ossos púbicos e pelas bordas superiores da sínfise púbica. A pequena pelve é representada por uma cavidade, cuja entrada é a abertura pélvica superior (abertura pélvica superior) e a saída é a abertura pélvica inferior (abertura pélvica inferior).

A abertura superior está localizada em um estado inclinado para baixo e para frente, formando um ângulo de até 60º nas mulheres e até 55º nos homens com o plano horizontal. Nas laterais desta cavidade existem aberturas obturadoras fechadas pela membrana de mesmo nome (membrana obturatoria), um grande (forame ischiadicum majus) e um pequeno forame ciático (forame ischiadicum minus).

As dimensões da pelve são de grande importância para o curso normal do processo de nascimento, portanto, você precisa conhecer os seguintes indicadores:

1) o conjugado verdadeiro (conjugata vera) é a distância entre a capa e o ponto posterior mais saliente da sínfise púbica e é igual a 11 cm;

2) diâmetro oblíquo (diâmetro oblíquo) é a distância entre a eminência ilíaco-púbica e a articulação sacroilíaca e é igual a 12 cm;

3) o diâmetro transversal (diâmetro transversal) é a distância entre os pontos mais distantes da linha de fronteira e é igual a 13 cm;

4) o tamanho direto da saída da cavidade pélvica - distância entre as bordas internas das tuberosidades isquiáticas - é de 11 cm;

5) distancia spinarum - distância entre as duas espinhas anteriores superiores do ílio - igual a 25-27 cm;

6) distancia cristarum - a distância entre os pontos mais distantes das asas do ílio - é de 28 a 30 cm.

6. ESTRUTURA DAS JUNTAS DOS MEMBROS INFERIORES LIVRES

A estrutura das articulações do membro inferior livre (articulações membri inferioris liberi).

A articulação do quadril (articulatio coxae) refere-se a uma variedade de articulações esféricas - tipo em forma de xícara (articulatio cotylica).

O acetábulo (labrum acetabulum) está firmemente fundido com a borda do acetábulo e aumenta a superfície articular do osso pélvico. Parte do lábio acetabular forma um ligamento transverso do acetábulo (lig transversum acetabuli), estendendo-se sobre a incisura da cavidade acetabular de mesmo nome.

A cápsula articular é fixada ao redor da circunferência do acetábulo de forma que este fique na cavidade articular.

Na cavidade articular existe um ligamento da cabeça femoral (lig capitis femoris). A membrana fibrosa da articulação do quadril forma um feixe de fibras denominado zona circular (zona orbicular), que pertence aos ligamentos desta articulação. O lado externo da cápsula é reforçado pelos seguintes ligamentos: o ligamento isquiofemoral (lig ischiofemorale), o ligamento iliofemoral (lig iliofemorale) - este ligamento é o ligamento mais poderoso da articulação do quadril - e o ligamento pubofemoral (lig pubofemorale). Devido a essas características estruturais (ligamentos e músculos poderosos que sustentam a cápsula articular), as luxações da articulação do quadril são muito raras.

A articulação do joelho (gênero articulatio). Esta articulação é a maior articulação do corpo humano; refere-se a articulações condilares complexas.

A articulação do joelho é formada pelo fêmur, tíbia e fíbula; a superfície articular da patela articula-se apenas com a superfície patelar do fêmur. A articulação do joelho permite o movimento em torno dos eixos frontal e vertical. As superfícies articulares do fêmur e da tíbia são complementadas pelos meniscos medial (menisco medial) e lateral (menisco lateral), que são conectados na frente pelo ligamento transverso do joelho (gênero lig transversum). A membrana sinovial, que reveste a membrana fibrosa da cápsula articular por dentro, forma um grande número de dobras. As mais desenvolvidas delas são a prega sinovial infrapatelar não pareada (plica sinovialis infrapatellaris) e as pregas pterigóides pareadas (plica alares).

A articulação do joelho possui ligamentos intra-articulares e extra-articulares que fortalecem a articulação. Os ligamentos intra-articulares incluem o anterior (lig cruciatum anterius) e os ligamentos cruzados posteriores (lig cruciatum posterius).

Os ligamentos extra-articulares incluem ligamentos oblíquos (lig popliteum obliquum) e poplíteos arqueados (lig popliteum arcuatum), fibulares (lig colaterale fibulare) e ligamentos colaterais tibiais (lig colaterale tibial), ligamento patelar (lig patella), ligamentos de suporte lateral e medial de a patela ( retinaculum patellae mediale et retinaculum patellae laterale ). O tendão do quadríceps femoral fortalece a cápsula da articulação do joelho na frente.

A articulação do joelho tem várias bolsas sinoviais (bursae synoviales): patela (bursae suprapatellaris), subpatelar (bursae infrapatellaris), bursa do tendão do músculo sartório (bursae subtendinea m sartorii), recesso poplíteo (recessus subpopliteus), bolsa pré-patelar subcutânea (bursa subcutanea) pré-patelar).

Os ossos da perna, como os ossos do antebraço, são conectados por conexões descontínuas e contínuas.

As articulações descontínuas incluem a articulação tibiofibular (articulatio tibiofibularis), formada pela superfície articular fibular da tíbia e a superfície articular da cabeça da fíbula. A cápsula desta articulação é reforçada pelos ligamentos posterior (lig capitis fibulae posterius) e anterior (lig capitis fibulae anterius) da cabeça da fíbula.

Conexões contínuas incluem a membrana interóssea da perna (membrana interossea cruris) e a sindesmose tibiofibular (sindesmose tibiofibularis). Nesta sindesmose, a membrana sinovial da articulação do tornozelo é invaginada, então é chamada de articulação tibiofibular inferior (articulatio tibiofibularis inferior), que é sustentada pelos ligamentos tibiofibular anterior e posterior (ligg tibiofibularia anterius et posterius).

A articulação do tornozelo (articulatio talocruralis) é uma articulação em bloco. Na articulação, o movimento em torno do eixo frontal é possível. Nas laterais, esta articulação é reforçada com ligamentos. No lado lateral, existem três ligamentos: ligamento talofibular anterior (lig talofibulare anterius) e ligamento talofibular posterior (lig talofibulare posterius), ligamento calcâneo-fibular (lig calcaneofibulare). No lado medial está o ligamento deltoide (lig deltoideum), no qual se distinguem quatro partes: tibiocalcaneal (pars tibiocalcanea), tibial-navicular (pars tibionavicularis), anterior e posterior tibiotalares anterior e posterior).

7. ARTICULAÇÕES DO PÉ

O pé é composto por 12 ossos com pouca mobilidade. O pé tem um arco transversal e cinco longitudinais.

A articulação talocalcâneo-navicular (articulatio talocalcaneonavicularis) é formada por duas articulações: a subtalar (articulatio subtalaris) e a talonavicular (articulatio talonavicularis). A articulação talocalcâneo-navicular é uma articulação esferoidal, mas pode se mover apenas em torno do eixo sagital. O ligamento calcaneonavicular plantar (lig calcaneonaviculare plantare) complementa a superfície articular anterior do tálus do calcâneo. A articulação talocalcâneo-navicular é reforçada pelo ligamento talonavicular (lig talonaviculare) e pelo forte ligamento talocalcâneo interósseo (lig talocalcaneum).

A articulação calcaneocuboidea (articulatio calcaneocuboidea) pertence às articulações em sela. A cavidade articular desta articulação comunica-se com a cavidade da articulação talocalcâneo-navicular. No lado plantar, a cápsula articular é fortalecida pelo ligamento plantar longo (lig plantare longum) e pelo calcaneocuboideum plantare. A articulação calcaneocuboide e a articulação talonavicular são consideradas como uma única articulação transversa do tarso - a articulação chopard (articulatio tarsi transversa). Comum a essas articulações é o ligamento bifurcado (lig bifurcatum), que é dividido nos ligamentos calcaneocuboideum (lig calcaneocuboideum) e calcaneonavicular (lig calcaneonaviculare).

A articulação em forma de cunha (articulatio cuneonavicularis) refere-se a articulações planas. Essa articulação é reforçada por ligamentos interesfenóides interósseos (ligg intercuneiformia interossea), ligamentos cuneonaviculares dorsais e plantares (ligg cuneonavicularia dorsalia et plantaria), ligamentos interesfenóides dorsais e plantares (ligg intercuneiformia dorsalia et plantaria).

A articulação de Lisfranc, ou articulações tarso-metatarsais (articulationes tarsometatarsales), refere-se a articulações planas; formado pelos ossos cubóide e esfenóide e pelas bases dos ossos metatarsais. As cápsulas articulares são fortalecidas pelos ligamentos tarso-metatarsais dorsal e plantar (ligg tarsometatarsalia dorsalia et plantaria), entre os ossos metatarsal e esfenoide existem os ligamentos interósseo e cuneiforme (ligg cuneometatarsalia interossea).

As articulações intermetatarsais (articulationes intermetatarsales) são formadas pelas superfícies das bases dos ossos metatarsais voltadas uma para a outra. As cápsulas articulares são reforçadas pelas articulações metatarsais dorsais e plantares (ligg metatarsalia dorsalia et plantaria) e ligamentos metatarsais interósseos (ligg metatarsalia interossea).

As articulações metatarsofalângicas (articulationes metatarsophalangeales) são formadas pelas cabeças dos ossos metatarsais e pelas bases das falanges proximais dos dedos; pertencem às juntas esféricas. A cápsula articular é reforçada lateralmente por ligamentos colaterais (ligg colateralia), abaixo por ligamentos plantares (ligg plantaria) e pelo ligamento metatarso transverso profundo (lig metatarsale transversum profundum).

As articulações interfalângicas do pé (articulações interfalanges pedis) pertencem às articulações trocleares. A cápsula articular dessas articulações é reforçada por baixo por ligamentos plantares (ligg plantaria) e por lados laterais e mediais por ligamentos colaterais (ligg colateralia).

8. JUNTAS DOS OSSOS DO CRÂNIO

Todos os ossos do crânio, com exceção da conexão do osso temporal com a mandíbula, que forma a articulação, são conectados por conexões contínuas, representadas em adultos por suturas e em crianças por sindesmoses.

Conexões contínuas são formadas pelas bordas dos ossos frontal e parietal, formando uma sutura coronal irregular (sutura coronalis); as bordas dos ossos da cintura formam uma sutura sagital serrilhada; as bordas dos ossos parietal e occipital são uma sutura lambdóide serrilhada (sutura lambdoidea).

Os ossos que formam o crânio facial são conectados por meio de suturas planas. Algumas suturas recebem o nome dos ossos que as formam, por exemplo, a sutura temporozigomática (sutura temporozigomatica). As escamas do osso temporal são conectadas à asa maior do osso esfenóide e ao osso parietal por meio de uma sutura escamosa (sutura escamosa). Além das suturas, alguns ossos são conectados por sincondrose: o corpo do osso esfenóide e a parte basilar do osso occipital - sincondrose esfenoccipital (sincondrose esfenooccipitalis), a pirâmide do osso temporal com a parte basilar do osso occipital - petrooccipital sincondrose (sincondrose petrooccipitalis). Aos 20 anos, as sincondroses são substituídas por tecido ósseo.

Articulações do crânio.

A articulação temporomandibular (articulatio temporomandibularis) é uma articulação elíptica pareada complexa. Esta articulação é formada pela fossa mandibular do osso temporal (fossa mandibularis) e pela cabeça do maxilar inferior (caput mandibulae). Entre essas superfícies articulares está o disco articular, dividindo a cavidade articular em dois andares.

O movimento nas articulações direita e esquerda é simétrico, os seguintes movimentos são possíveis: movimentos laterais, abaixando e levantando a mandíbula e deslocando a mandíbula para frente e para trás (para sua posição original).

A membrana sinovial superior (membrana sinovial superior) cobre toda a cápsula articular, fixando-se ao longo da borda da cartilagem articular, e a membrana inferior (membrana sinovial inferior), além da cápsula, também cobre a superfície posterior do disco articular. No andar superior, a superfície articular do osso temporal articula-se com a superfície superior do disco articular, e no andar inferior, a cabeça da mandíbula articula-se com a superfície inferior do disco articular.

A cápsula articular é reforçada no lado lateral pelo ligamento lateral (lig laterale), no lado medial existem ligamentos auxiliares: o ligamento estilomandibular (lig stylomandibulare) e o ligamento esfenomandibular (lig sphenomandibulare).

9. CONEXÃO DAS VÉRTEBRAS

Conexão das vértebras (articulationes vertebrales) é realizado quando os corpos, arcos e processos das vértebras estão conectados.

Os corpos vertebrais são conectados por discos intervertebrais (discus intervertebrales) e sínfises (sínfise intervertebrais). Os discos intervertebrais estão localizados: o primeiro está entre os corpos das vértebras cervicais II e III, e o último está entre os corpos das vértebras V lombares e I sacrais.

No centro do disco intervertebral está o núcleo pulposo (núcleo pulposo), ao longo da periferia existe um anel fibroso (anel fibroso), formado por cartilagem fibrosa. Existe uma lacuna dentro do núcleo pulposo, que transforma essa conexão em uma meia articulação - a sínfise intervertebral (sínfise intervertebral). A espessura dos discos intervertebrais depende do nível de localização e mobilidade nesta seção da coluna vertebral e varia de 3 a 12 mm. As conexões dos corpos vertebrais através dos discos intervertebrais são fortalecidas pelos ligamentos longitudinais anterior (lig longitudinale anterius) e posterior (lig longitudinale posterius).

Os arcos vertebrais são conectados por ligamentos amarelos (lig flava).

Os processos articulares formam as articulações intervertebrais (articulationes intervertebrales), que são articulações planas. Os processos articulares mais salientes são as articulações lombossacrais (articulationes lombosacrales).

Os processos espinhosos são conectados pelo ligamento supraespinhoso (lig supraspinale), que é especialmente pronunciado na coluna cervical e é chamado de ligamento (lig nuchae) e os ligamentos interespinhosos (lig interspinalia).

Os processos transversos são conectados por meio de ligamentos intertransversais (lig intertransversalia).

A articulação atlantooccipital (articulatio atlantooccipitalis) consiste em duas articulações condilares localizadas simetricamente, sendo uma articulação combinada. Nesta articulação é possível o movimento em torno dos eixos sagital e frontal. A cápsula articular é reforçada pelas membranas atlantooccipital anterior (membrana atlantooccipital anterior) e posterior (membrana atlantooccipital posterior).

A articulação atlantoaxial mediana (articulatio atlantoaxialis mediana) é uma articulação cilíndrica. É formado pelas superfícies articulares anterior e posterior do dente da vértebra axial, a superfície articular do ligamento transverso do atlas e a fossa do dente do atlas. O ligamento transverso do atlas (lig transversum atlantis) é esticado entre as superfícies internas das massas laterais do atlas.

A articulação atlantoaxial lateral (articulatio atlantoaxialis lateralis) refere-se às articulações combinadas, pois é formada pela fossa articular (fovea articularis inferior) nas massas laterais direita e esquerda do atlas e na superfície articular superior do corpo da vértebra axial . As articulações atlanto-axiais laterais e medianas pareadas são reforçadas por ligamentos pterigóides pareados (lig alaria) e um ligamento do ápice do dente (lig apices dentis). Atrás dos ligamentos pterigóides existe um ligamento cruzado do atlas (lig cruciforme atlantis), que é formado por feixes longitudinais fibrosos e o ligamento transverso do atlas. Atrás dessas articulações são cobertas por uma ampla membrana tegumentar (membrana tectoria).

A articulação sacrococcígea (articulatio sacrococcigea) é formada pelo topo do sacro e pela XNUMXª vértebra coccígea. A cápsula articular é reforçada pelos ligamentos ventral (lig sacrococcigeum ventrale), dorsal superficial (lig sacrococcigeum dorsale superficiale), dorsal profundo (lig sacrococcigeum dorsale profundum), ligamentos sacrococcígeos laterais emparelhados (lig sacrococcygeum laterale).

A coluna vertebral (columna vertebralis) é representada pela totalidade de todas as vértebras conectadas umas às outras. A coluna vertebral é a sede da medula espinhal, que está localizada no canal vertebral (canalis vertebralis).

Existem cinco seções na coluna: cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea.

A coluna tem a forma de S devido à presença de curvas fisiológicas nos planos frontal e sagital: cifose torácica e sacral, lordose cervical e lombar, bem como patológicas: escoliose torácica.

10. UNIÃO DAS COSTAS COM A COLUNA DA COLUNA. CAIXA TORÁCICA

As costelas estão conectadas às vértebras através das articulações costovertebrais (articulationes costovertebrales), que são articulações combinadas.

A articulação da cabeça da costela (articulatio capitis costae) é formada pela superfície articular da cabeça da costela e pelas superfícies articulares das semi-poços das vértebras torácicas adjacentes. Nas articulações, com exceção de I, XI e XII, existe um ligamento intra-articular da cabeça da costela (lig capitis costae intraarticulare). O ligamento radiante da cabeça da costela (lig capitis costae radiatum) fortalece a cápsula articular da articulação do lado de fora.

A articulação costotransversal (articulatio costotransversalia) é formada pelas superfícies articulares da fossa costal no processo transverso da vértebra e tubérculo da costela. A cápsula articular é reforçada pelo ligamento costotransverso (lig costotransversarium).

As costelas estão conectadas ao esterno: a XNUMXª costela é fundida diretamente com o esterno, da XNUMXª à XNUMXª costelas são conectadas por meio das articulações esternocostais (articulationes sternocostales), as costelas falsas não estão conectadas ao esterno, mas são ligados entre si, enquanto a cartilagem da XNUMXª costela está ligada à cartilagem da XNUMXª costela.

As cápsulas articulares das articulações são reforçadas na frente e atrás por ligamentos esternocostais radiantes (lig sternocostalia radiate), na frente desses ligamentos se fundem com o periósteo do esterno e formam a membrana do esterno (membrana sterni). Articulações intercartilaginosas (articulationes interchondrales) podem se formar entre as cartilagens das costelas.

As extremidades anteriores das costelas são conectadas por uma membrana intercostal externa esticada entre elas (membrana intercostal externa), e as extremidades posteriores por uma membrana intercostal interna (membrana intercostal interna).

O tórax (compages thoracicus) é composto por 12 pares de costelas, 12 vértebras torácicas e o esterno, interligados por vários tipos de articulações. O tórax forma a cavidade torácica (cavitas thoracis), na qual estão localizados muitos órgãos internos.

Existem três formatos de tórax: cilíndrico, cônico e plano. A entrada superior do tórax é chamada de abertura superior (apertura torácica superior), a saída é chamada de abertura inferior (apertura torácica inferior). As costelas são separadas por espaços intercostais (intercostálias espaciais).

PALESTRA 3. MIOLOGIA

1. ESTRUTURA E CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS. TRABALHO MUSCULAR

O músculo (musculus) consiste em feixes de fibras musculares estriadas recobertas por endomísio (endomísio), representado por uma bainha de tecido conjuntivo. Os feixes, por sua vez, são demarcados pelo perimísio (perimísio).

O epimísio (epimísio) cobre todo o músculo do lado de fora e continua nos tendões, cobre o último, formando o peritendíneo (peritendíneo). O conjunto de feixes musculares forma o abdômen (ventre) do músculo, que continua no tendão do músculo (tendo). Devido aos tendões, o músculo está ligado aos ossos: o tendão proximal está convencionalmente localizado mais próximo do eixo mediano do que o distal.

Durante a contração muscular, uma de suas extremidades se move e a outra permanece imóvel, ou seja, um ponto fixo (punctum fixum), geralmente coincidente com o início do músculo, e um ponto móvel (punctum mobile), localizado na extremidade oposta do músculo , são diferenciados. Em certas posições corporais, esses pontos podem mudar de lugar. Os tendões de diferentes músculos diferem: em alguns músculos os tendões estão localizados entre os dois ventres musculares (m. digástrico), em outros músculos o tendão é curto e largo - aponeurose (aponeurose), às vezes o curso dos feixes musculares é interrompido pelo tendão jumpers (intersecções tendíneas), como no músculo abdominal oblíquo. Vasos arteriovenosos, nervos e vasos linfáticos aproximam-se dos músculos por dentro.

Classificação muscular.

A forma distingue entre os músculos largos que formam as paredes do corpo e os músculos fusiformes localizados nos membros.

O músculo pode ter várias cabeças, partindo de diferentes pontos e depois formando um abdome e tendão comuns. Músculo bíceps - m. bíceps, tríceps - m. tríceps, quatro cabeças - m. quadríceps.

Se o músculo estiver localizado em um lado do tendão, então ele é chamado de pinado único (m. unipenatus), em ambos os lados - pinado duplo (m. bipenatus), em vários lados - multipinado (m. multipenatus) .

Em relação às articulações, distinguem-se os músculos uniarticulares, biarticulares e multiarticulares. Existem músculos que começam e terminam em ossos conectados por articulações contínuas.

O nome dos músculos depende de:

1) funções: existem flexores (m. flexor), extensores (m. extensor), abdutores (m. abdutor), adutores (m. adutor), levantadores (m. elevador), rotadores externos (m. supinador), internos rotadores (m. pronador);

2) a direção do músculo ou seus feixes musculares: há uma linha reta (m. reto), músculos oblíquos (m. oblíquos), transversais (m. transverso);

3) formas: existem músculos trapézios, rombóides, redondos, quadrados - e tamanhos: existem músculos longos, curtos, grandes, pequenos.

Os músculos que atuam em uma articulação na direção oposta são chamados de antagonistas, enquanto os músculos na direção concomitante são chamados de sinergistas.

Os músculos que realizam um determinado movimento podem ser divididos em principais e auxiliares. Ao se contrair, os músculos realizam um trabalho de retenção, superação, rendição, a função de alavancas do primeiro e do segundo tipo.

2. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O APARELHO MUSCULAR AUXILIAR

A fáscia (fáscia) forma uma bainha para os músculos, separando-os uns dos outros, eliminando o atrito quando os músculos se contraem entre si. Graças à presença da fáscia, são criadas condições favoráveis ​​​​para limitar o processo patológico - a propagação de sangue ou pus durante lesões e doenças, e a anestesia local é possível.

Cada região anatômica tem sua própria fáscia. Existem fáscias superficiais (fasciae superficiales) e próprias (fasciae propriae). A fáscia superficial está localizada sob a pele, delimitando os músculos do tecido subcutâneo. Se houver várias camadas de músculos, elas são separadas por fáscias profundas. Músculos que desempenham funções diferentes são separados por septos intermusculares (septos intermuscularia).

Em certos casos, há locais de espessamento da fáscia (arco tendinoso (arcus tendineus), que se forma acima do feixe neurovascular subjacente, e do retináculo do tendão muscular (retináculo), sustentando-os em determinada posição).

Os canais formados pelos retentores do tendão muscular formam a bainha do tendão (vagina tendinis), na qual o tendão se move com a participação da bainha sinovial do tendão (vagina synovialis tendinis), formada pela camada sinovial (stratum synoviale).

A camada sinovial é formada pela parte parietal externa (pars parietalis), que se funde com a camada fibrosa (stratum fibrosum), e a parte visceral interna (pars tendinea). Essas partes, fundindo-se nas extremidades da bainha sinovial do tendão, formam o mesentério do tendão (mesotêndio).

Nos locais onde um músculo ou tendão está ligado ao tecido ósseo, o papel da bainha sinovial do tendão é desempenhado pela bolsa sinovial (bursa sinovial).

3. MÚSCULOS DO OMBRO

O músculo deltóide (m. deltoideus) começa a partir da borda externa do acrômio, a borda anterior do terço lateral da clavícula, a espinha da escápula, anexando-se à tuberosidade deltóide.

Função: a parte escapular desdobra o ombro, abaixa o braço levantado; a parte clavicular dobra o ombro, abaixa o braço levantado; o acrômio abduz o braço.

Inervação: s. axilar.

Pequeno músculo redondo (m. redondo menor) origina-se da borda lateral da escápula e da fáscia infraespinal, fixando-se na área inferior do grande tubérculo do úmero.

Função: supinação do ombro.

Inervação: s. axilar.

O grande músculo redondo (m. redondo maior) origina-se do ângulo inferior da escápula, fáscia infraespinal, parte inferior da borda lateral da escápula, anexando-se à crista do pequeno tubérculo do úmero.

Função: com escápula fixa: traz o braço levantado ao corpo, desdobra e penetra o ombro na articulação do ombro; com um braço fortalecido: puxa o ângulo inferior da escápula para fora com um deslocamento para frente.

Inervação: s. subescapular.

O músculo supraespinhal (m. supraespinhal) origina-se da superfície posterior da escápula acima da espinha escapular e da fáscia supraespinal, anexando-se à área superior do grande tubérculo do úmero.

Função: abduz o ombro, puxando a cápsula articular.

Inervação: s. subescapular.

O músculo infraespinal (m. infraespinhal) origina-se da superfície posterior da escápula sob a espinha escapular e da fáscia infraespinal, anexando-se à área média do grande tubérculo do úmero.

Função: supinação do ombro quando a cápsula articular é retraída.

Inervação: s. supraescapular.

O músculo subescapular (m. subescapularis) origina-se da borda lateral da escápula e da superfície da fossa subescapular, fixando-se ao tubérculo menor e à crista do tubérculo menor do úmero.

Função: pronação e aproximação do ombro ao corpo.

Inervação: s. subescapular.

4. MÚSCULOS DO OMBRO

Grupo muscular anterior do ombro.

O músculo bíceps braquial (m. bíceps braquial) consiste em duas cabeças. A cabeça curta (caput breve) começa no ápice do processo coracóide da escápula, e a cabeça longa (caput longum) começa no tubérculo supraespinhal da escápula. Ambas as cabeças no meio do úmero formam um único ventre, cujo tendão está ligado à tuberosidade do rádio.

Função: flexiona o ombro na articulação do ombro, supina o antebraço voltado para dentro, flexiona o antebraço na articulação do cotovelo.

Inervação: s. musculocutâneo.

O músculo coracobraquial (m. coracobrachialis) origina-se no topo do processo coracoide, fixando-se abaixo da crista do pequeno tubérculo ao úmero.

Função: flexiona o ombro na articulação do ombro e o traz para o corpo. Com um ombro pronado, está envolvido em girar o ombro para fora.

Inervação: s. musculocutâneo.

O músculo do ombro (m. braquial) origina-se dos dois terços inferiores do corpo do úmero entre a tuberosidade deltóide e a cápsula articular da articulação do cotovelo, fixando-se à tuberosidade da ulna.

Função: flexiona o antebraço na articulação do cotovelo.

Inervação: s. musculocutâneo.

Grupo muscular posterior do ombro.

O músculo ulnar (m. ancôneo) origina-se da face posterior do epicôndilo lateral do ombro, fixando-se na face lateral do olécrano, na fáscia do antebraço e na face posterior da parte proximal da ulna.

Função: estende o antebraço.

Inervação: s. radial.

O músculo tríceps do ombro (m. triceps brachii) tem três cabeças. A cabeça medial origina-se na face posterior do ombro entre a fossa do olécrano e a inserção do músculo redondo maior. A cabeça lateral origina-se da superfície externa do úmero entre o sulco do nervo radial e a inserção do músculo redondo menor. A cabeça longa começa a partir do tubérculo subarticular da escápula. As cabeças unem-se e formam o ventre do músculo, cujo tendão está ligado ao olécrano da ulna.

Função: desdobra o antebraço na articulação do cotovelo, a cabeça longa está envolvida na extensão e trazendo o ombro ao corpo.

Inervação: s. radial.

5. MÚSCULOS DOS ANTEBRAÇOS

Músculos anteriores do antebraço.

Os músculos anteriores do antebraço estão dispostos em quatro camadas.

A primeira, ou superficial, camada dos músculos do antebraço.

O pronador redondo (m. pronador redondo) origina-se do epicôndilo medial do ombro, da fáscia do antebraço, do septo intermuscular medial (esta é sua parte maior) e do processo coronóide da ulna (esta é sua pequena parte) , terminando no meio da superfície lateral do rádio.

Função: gira o antebraço junto com a mão para o lado do cotovelo, participa da flexão do antebraço na articulação do cotovelo.

Inervação: s. mediano.

O músculo palmar longo (m. palmaris longus) origina-se do epicôndilo medial do ombro, septos musculares adjacentes e fáscia do antebraço, fixando-se no meio do antebraço.

Função: participa da flexão da mão e alonga a aponeurose palmar.

Inervação: s. mediano.

O músculo braquiorradial (m. brachiorradial) origina-se da crista supracondilar lateral do úmero e do septo intermuscular lateral, fixando-se na superfície lateral da extremidade distal do rádio.

Função: flexiona o antebraço na articulação do cotovelo, coloca a mão na posição intermediária entre pronação e supinação, gira o rádio.

Inervação: s. radial.

O flexor radial do punho (m. flexor radial do carpo) origina-se do epicôndilo medial do ombro, do septo intermuscular medial e da fáscia do ombro, fixando-se na base do segundo osso metacarpo.

Função: flexiona o punho, participa da abdução da mão para o lado lateral.

Inervação: s. mediano.

O flexor ulnar do punho (m. Flexor ulnar do carpo) origina-se do epicôndilo medial e do septo intermuscular medial do ombro (aqui está sua cabeça umeral) e da borda posterior da ulna, a borda medial do olécrano, o placa profunda da fáscia do antebraço (aqui está sua cabeça ulnar) anexando ao osso pisiforme.

Função: junto com o flexor radial, flexiona o punho e aduz a mão.

Inervação: s. ulnar.

A segunda camada dos músculos do antebraço.

O flexor superficial dos dedos (m. Flexor digitorum superficialis) começa nos dois terços proximais da borda anterior da ulna (aqui está sua cabeça radial) e do epicôndilo medial do ombro, fáscia do antebraço, borda do processo coronóide da ulna e o ligamento colateral ulnar (aqui está sua cabeça umeroulnar), anexando-se à base das falanges médias.

Função: flexiona as falanges médias dos dedos II-V, participa da flexão da mão.

Inervação: s. mediano.

A terceira camada dos músculos do antebraço.

O flexor longo do polegar (m. flexor longo do polegar) origina-se da superfície anterior do rádio, anexando-se à base da falange distal do polegar.

Função: flexiona a falange distal do polegar, participa da flexão da mão.

Inervação: s. mediano.

Flexor profundo do dedo (m. flexor digitorum profundo).

Função: flexiona as falanges distais dos dedos II-V, participa da flexão da mão na articulação do punho.

Inervação: s. mediano, s. ulnar.

A quarta camada dos músculos do antebraço.

O pronador quadrado (m. pronador quadrado) origina-se da borda anterior e face anterior do terço inferior do corpo da ulna, fixando-se na face anterior do terço distal do corpo do rádio.

Função: penetra na mão e antebraço.

Inervação: s. mediano.

Músculos posteriores do antebraço Está localizado em duas camadas: superficial e profunda.

A camada superficial dos músculos do antebraço.

Extensor dos dedos (m. extensor digitorum).

Função: desdobra os dedos II-V, participa da extensão da mão na articulação do pulso.

Inervação: s. radial.

Extensor do dedo mínimo (m. extensor digiti minimi).

Função: estende o dedo mindinho.

Inervação: s. radial.

O extensor do cotovelo do carpo (m. extensor ulnar do carpo) origina-se da superfície posterior da ulna, do epicôndilo lateral do úmero, da fáscia do antebraço, anexando-se à superfície posterior da base do osso V metacarpo.

Função: desenrola e conduz o pincel.

Inervação: s. radial.

O extensor radial longo do punho (m. extensor radial longo do carpo) origina-se do epicôndilo lateral do úmero, fixando-se à base do segundo osso metacarpal.

Função: desdobra a mão e flexiona o antebraço.

Inervação: s. radial.

O extensor radial curto do punho (m. extensor radial curto do carpo) origina-se do epicôndilo lateral do úmero e da fáscia do antebraço, fixando-se na base do III metacarpo.

Função: desenrola e abduz o pincel.

Inervação: s. radial.

Camada profunda dos músculos do antebraço.

O extensor curto do polegar (m. extensor curto do polegar) origina-se na face posterior do rádio, anexando-se à base da falange proximal do polegar.

Função: desdobra a falange proximal do polegar, abduz o polegar.

Inervação: s. radial.

O extensor longo do polegar (m. extensor longo do polegar) origina-se na face lateral da face posterior da ulna, anexando-se à base da falange distal do polegar.

Função: estende o polegar da mão.

Inervação: s. radial.

O músculo longo que abduz o polegar da mão (m. Abductor pollicis longus) origina-se da superfície posterior da ulna e da membrana interóssea do antebraço, fixando-se à base do osso metacarpo I na face posterior.

Função: abduz o polegar da mão.

Inervação: s. radial.

O extensor do dedo indicador (m. extensor indicis) origina-se na face posterior da ulna, fixando-se na face posterior da falange proximal do dedo indicador.

Função: estende o dedo indicador.

Inervação: s. radial.

Suporte do arco (m. supinador).

Função: supina o rádio junto com a mão.

Inervação: s. radial.

6. MÚSCULOS DA MÃO

Grupo médio de músculos da mão.

Músculos interósseos palmares (mm. interósseos palmares).

Função: levar os dedos II, IV e V a III.

Inervação: s. ulnar.

Músculos interósseos dorsais (mm. interósseos dorsais).

Função: abduzir os dedos II, IV e V do III.

Inervação: s. ulnar.

Músculos semelhantes a vermes (mm. lumbricales).

Função: desdobre as falanges médias e distais dos dedos II-V, dobre suas falanges proximais.

Inervação: s. ulnar, s. mediano.

Músculos do polegar.

Um músculo curto que remove o polegar da mão (m. Abductor pollicis brevis).

Função: abduz o polegar da mão.

Inervação: s. mediano.

Polegar do músculo adutor (m. adutor do polegar).

Função: traz o polegar da mão, participa de sua flexão.

Inervação: s. ulnar.

O músculo que se opõe ao polegar da mão (m. opponens pollicis).

Função: contrasta o polegar com a mão.

Inervação: s. mediano.

Escova curta do polegar flexor (m. flexor curto do polegar).

Função: participa da adução do polegar, flexiona sua falange proximal.

Inervação: s. medianus, n.ulnaris.

Músculos da elevação do dedo mínimo.

O músculo que remove o dedo mínimo (m. Abductor digiti minimi).

Função: remove o dedo mindinho.

Inervação: s. ulnar.

Curto flexor do dedo mínimo (m. flexor digiti minimi brevis).

Função: dobra o dedo mindinho.

Inervação: s. ulnar.

Músculo palmar curto (m. palmaris brevis).

Função: forma dobras pouco pronunciadas na pele da elevação do dedo mínimo.

Inervação: s. ulnar.

O músculo que se opõe ao dedo mínimo (m. opponens digiti minimi).

Função: opõe o dedo mínimo ao polegar da mão.

Inervação: s. ulnar.

7. APARELHO AUXILIAR PARA O MÚSCULO DO MEMBRO SUPERIOR E DA MÃO

Aparelho auxiliar dos músculos do membro superior e mão:

1) fáscia do ombro (fascia brachii), que forma o septo intermuscular lateral (septum intermusculare brachii laterale) e o septo intermuscular medial (septum intermusculare brachii mediale);

2) fáscia do antebraço (fascia antebrachii);

3) fáscia deltoide (fascia deltoidei);

4) fáscia axilar (fáscia axilar);

5) retináculo flexor (retináculo flexor); espalhando-se sobre o sulco do punho, ele o transforma em um canal (canalis carpi), no qual a bainha do tendão do flexor longo do polegar (vagina tendinis musculi flexoris pollicis longi) e a bainha do flexor comum (vagina communis musculorum flexorum) estão localizados;

6) retináculo extensor (retináculo xtensório);

7) fáscia dorsal da mão (fascia dorsalis manus), composta por placas profundas e superficiais;

8) aponeurose palmar (aponeurose palmar).

8. músculos pélvicos

Grupo muscular pélvico interno.

O músculo obturador interno (m. obturador interno) origina-se das bordas do forame obturador, fixando-se na superfície medial do trocânter maior.

Músculo gêmeo superior (m. gêmeo superior).

Músculo gêmeo inferior (m. gêmeo inferior).

Função: esses músculos giram a coxa para fora.

Inervação: plexo sacral.

O músculo iliopsoas (m. iliopsoas) consiste nos músculos ilíaco (m. ilíaco) e grande lombar (m. psoas maior).

Função: flexiona o quadril na articulação do quadril.

Inervação: plexo lombar.

O músculo piriforme (m. pisiformis) origina-se da superfície pélvica do sacro, anexando-se ao topo do trocânter maior.

Função: gira a coxa para fora.

Inervação: plexo sacral.

Grupo externo de músculos pélvicos

O tensor da fáscia lata (m. tensor da fáscia latae) origina-se do osso ilíaco ântero-superior, fixando-se ao côndilo lateral da tíbia; na borda dos terços superior e médio do corpo do fêmur passa para o trato ilíaco-tibial (tractus iliotibialis).

Função: flexiona o quadril, tensiona o trato ilíaco-tibial.

Inervação: s. glúteo superior.

O músculo glúteo máximo (m. glúteo máximo) origina-se da crista ilíaca, ligamento sacrotuberal, superfícies dorsais do sacro e cóccix, fixando-se à tuberosidade glútea do fêmur.

Função: desdobra a coxa; os feixes póstero-inferiores conduzem e giram a coxa para fora, os feixes ântero-superiores abduzem a coxa, mantêm a articulação do joelho em posição estendida.

Inervação: s. glúteo inferior.

O glúteo médio (m. glúteo médio) origina-se da superfície glútea do ílio e da fáscia lata, fixando-se à superfície externa e ao ápice do trocânter maior.

Função: abduz a coxa, os feixes posteriores giram a coxa para fora, os feixes anteriores para dentro.

Inervação: s. glúteo superior.

O músculo quadrado da coxa (m. quadrado femoral) origina-se da parte superior da borda externa da tuberosidade isquiática, fixando-se na parte superior da crista intertrocantérica.

Função: gira a coxa para fora.

Inervação: s. isquiádico.

O glúteo mínimo (m. glúteo mínimo) origina-se da superfície externa da asa do ilíaco, anexando-se à superfície anterolateral do trocânter maior do fêmur.

Função: abduz a coxa, os feixes posteriores giram a coxa para fora, os feixes anteriores para dentro.

Inervação: s. glúteo superior.

O músculo obturador externo (m. obturador externus) origina-se do ramo do ísquio e da superfície externa do osso púbico, inserindo-se na fossa trocantérica do fêmur e na cápsula articular.

Função: gira a coxa para fora.

Inervação: s. obturatório.

9. MÚSCULOS DA COXA

Os músculos da coxa incluem os grupos medial, anterior e posterior.

Grupo muscular medial da coxa.

O músculo adutor longo (m. adutor longo) origina-se da superfície externa do osso púbico, fixando-se ao lábio medial da linha áspera da coxa.

Função: conduz a coxa, girando e dobrando-a para fora.

Inervação: s. obturatório.

O músculo adutor curto (m. adutor curto) origina-se da superfície externa do corpo e do ramo inferior do osso púbico, ligando-se à linha áspera do corpo do fêmur.

Função: aduz e flexiona a coxa.

Inervação: s. obturatório.

O grande músculo adutor (m. adutor magno) origina-se dos ramos e tubérculo do ísquio e do ramo inferior do osso púbico, fixando-se ao lábio medial da linha áspera da coxa.

Função: conduz e desenrola a coxa.

Inervação: s. obturatório e n. isquiádico.

O músculo fino (m. grácil) origina-se do ramo inferior do osso púbico e da metade inferior da sínfise púbica, fixando-se na superfície medial da parte superior da tíbia.

Função: conduz a coxa, dobra e vira a parte inferior da perna para dentro.

Inervação: s. obturatório.

O músculo pente (m. pectineus) origina-se do ramo superior e crista do osso púbico, fixando-se no local localizado entre a linha áspera da coxa e a face posterior do trocânter menor.

Função: aduz e flexiona a coxa.

Inervação: s. obturatório.

Grupo muscular anterior da coxa.

O músculo quadríceps femoral (m. quadríceps femoral) consiste em quatro músculos: medial (m. vasto medial), lateral (m. vasto lateral) e músculos intermediários largos da coxa (m. vasto intermediário) e reto femoral (m. reto femoral) .

Função: desdobra a parte inferior da perna na articulação do joelho (o reto flexiona a coxa).

Inervação: s. femoral.

O músculo sartório (m. sartório) origina-se da espinha ilíaca anterior superior, fixando-se à tuberosidade da tíbia e à fáscia da perna.

Função: flexiona e gira a coxa para fora, flexiona a parte inferior da perna.

Inervação: s. femoral.

Músculos posteriores da coxa.

O músculo semitendinoso (m. semitendinoso) origina-se da tuberosidade isquiática, fixando-se na face medial da parte superior da tíbia.

Função: flexiona a parte inferior da perna e estende a coxa.

Inervação: s. tibial.

O músculo semimembranoso (m. semimembranosus) origina-se da tuberosidade isquiática, fixando-se em três feixes à superfície póstero-lateral do côndilo medial da tíbia.

Função: flexiona a parte inferior da perna e estende a coxa.

Inervação: s. tibial.

O músculo bíceps femoral (m. Biceps femoris) consiste em uma cabeça curta (caput breve) e longa (caput longum).

Função: flexiona a perna na articulação do joelho e estende a coxa.

10. MÚSCULOS DA TELA

Grupo muscular lateral da perna.

O músculo fibular curto (m. fibular curto) origina-se dos dois terços inferiores da superfície lateral da fíbula, fixando-se à base do quinto metatarso.

Função: levanta a borda lateral do pé, flexiona o pé.

Inervação: s. fibular superficial.

O músculo fibular longo (m. fibular longo) origina-se da cabeça e dos dois terços superiores da superfície lateral da fíbula, do côndilo lateral da tíbia, anexando-se à base dos ossos metatarsais I e II e do esfenóide medial osso.

Função: levanta a borda lateral do pé, flexiona o pé, fortalece os arcos longitudinal e transversal do pé.

Inervação: s. fibular superficial.

Músculos anteriores da perna.

O extensor longo do hálux (m. extensor longo do hálux) origina-se do terço médio da superfície anterior do corpo da fíbula, anexando-se à falange distal do hálux.

Função: desdobre o dedão do pé.

Inervação: s. fibular profundo.

O tibial anterior (m. tibial anterior) origina-se da metade superior da face lateral do corpo e do côndilo lateral da tíbia, fixando-se à base do metatarso I e à face plantar do osso esfenoide medial.

Função: fortalece o arco longitudinal do pé, desdobra o pé na articulação do tornozelo com supinação simultânea e elevação da borda medial.

Inervação: s. fibular profundo.

O extensor longo dos dedos (m. extensor digitorum longus) origina-se da superfície anterior do corpo da fíbula, do côndilo lateral da tíbia e da fáscia da perna, anexando-se à base das falanges média e distal do dedos II-V. O terceiro músculo fibular (m fibular tertius) parte da parte inferior deste músculo.

Função: desdobra os dedos II-V nas articulações metatarsofalângicas e o pé na articulação do tornozelo (o terceiro músculo fibular levanta a borda lateral do pé).

Inervação: s. fibular profundo.

Músculos posteriores da perna.

Camada profunda de músculos.

O flexor longo dos dedos (m. flexor digitorum longus) origina-se da superfície posterior do corpo da tíbia, da fáscia da perna e do septo intermuscular posterior da perna, anexando-se às falanges distais do II- dedos V.

Função: flexiona e gira o pé para fora e flexiona as falanges distais dos dedos II-V.

Inervação: s. tibial.

O flexor longo do polegar (m. flexor longo do hálux) origina-se dos dois terços inferiores do corpo da fíbula e do septo intermuscular da perna, anexando-se à falange distal do dedão do pé.

Função: flexiona o dedão do pé, fortalece o arco longitudinal do pé, participa da supinação, flexão e adução do pé.

Inervação: s. tibial.

O músculo poplíteo (m. poplíteo) origina-se da superfície externa do côndilo lateral da coxa, fixando-se à superfície posterior da tíbia acima da linha do músculo sóleo.

Função: flexiona a parte inferior da perna, estica a cápsula da articulação do joelho.

Inervação: s. tibial.

O músculo tibial posterior (m. tibial posterior) origina-se da superfície posterior do corpo da fíbula, a superfície inferior do côndilo lateral e os dois terços superiores do corpo da tíbia, a membrana interóssea, ligando-se a todos os três esfenóide, base do osso metatarsal IV e tuberosidade do osso navicular.

Função: flexiona, supina e aduz o pé.

Inervação: s. tibial.

Camada muscular superficial.

O músculo plantar (m. plantaris) origina-se no epicôndilo lateral da coxa e do ligamento poplíteo oblíquo, fixando-se ao tubérculo do calcâneo.

Função: participa da flexão do pé e da perna, alonga a cápsula da articulação do joelho.

Inervação: s. tibial.

O músculo tríceps da perna (m. tríceps sural) consiste nos músculos sóleo e gastrocnêmio.

O músculo sóleo (m. sóleo) origina-se da superfície posterior da tíbia e do arco do tendão, fixando-se à tuberosidade do calcâneo como parte do tendão do calcâneo (tendo calcâneo).

O músculo gastrocnêmio (m gastrocnêmico) se origina acima do côndilo lateral na superfície externa da epífise inferior da coxa (sua cabeça lateral está localizada aqui) e o côndilo femoral medial (sua cabeça medial está localizada aqui), anexando-se como parte do tendão do calcâneo até a tuberosidade do calcâneo.

Função: flexão da perna e do pé; com um pé fixo, segura a parte inferior da perna no tálus.

Inervação: s. tibial.

11. MÚSCULOS DO PÉ

Músculos da parte de trás do pé.

O extensor curto do hálux (m. extensor curto do hálux) origina-se da superfície superior do calcâneo, fixando-se no dorso da base da falange proximal do hálux.

Função: desdobre o dedão do pé.

Inervação: s. fibular profundo.

O extensor curto dos dedos (m. extensor digitorum brevis) origina-se das superfícies superior e lateral do calcâneo, fixando-se às bases das falanges média e distal juntamente com os tendões do extensor longo dos dedos.

Função: desdobra os dedos dos pés.

Inervação: s. fibular profundo.

Grupo muscular lateral da sola do pé.

O flexor curto do dedo mínimo (m. flexor digiti minimi brevis) origina-se do lado medial da superfície plantar do quinto metatarso e do ligamento plantar longo, fixando-se à base da falange proximal do dedo mínimo.

Função: dobra o dedo mindinho.

Inervação: s. plantaris lateral.

O músculo que abduz o dedo mínimo do pé (m. abductor digiti minimi) origina-se da aponeurose plantar, tuberosidade do quinto metatarso e superfície plantar do tubérculo do calcâneo, fixando-se na face lateral da falange proximal do pequeno dedo do pé.

Função: flexiona a falange proximal do dedo mínimo.

Inervação: s. plantaris lateral.

O músculo que se opõe ao dedo mínimo (m. Opponens digiti minimi) origina-se do ligamento plantar longo, ligando-se ao osso V metatarso.

Função: fortalece o arco longitudinal lateral do pé.

Inervação: s. plantaris lateral.

Grupo médio de músculos da sola do pé.

Os músculos vermiformes (m. lumbricales) são quatro músculos, três dos quais começam nas superfícies opostas dos tendões flexores longos dos dedos e um no lado medial do tendão flexor longo dos dedos; preso aos lados mediais das falanges proximais dos dedos II-V.

Função: desdobre as falanges distal e média e dobre as falanges proximais dos dedos II-V.

Inervação: nn. plantares lateralis et medialis.

O músculo quadrado do pé (m. quadrado plantae) origina-se do lado externo da superfície inferior do calcâneo, da borda lateral do ligamento plantar longo (sua cabeça lateral está localizada aqui), do lado interno do superfície do calcâneo e da borda medial do ligamento plantar longo, fixando-se lateralmente aos tendões do flexor longo dos dedos.

Função: flexiona os dedos dos pés.

Inervação: s. plantaris lateral.

O flexor curto dos dedos (m. flexor digitorum brevis) origina-se da aponeurose plantar e da parte anterior da face plantar do tubérculo do calcâneo, fixando-se às falanges médias dos dedos II-V.

Função: dobra os dedos II-V, fortalece o arco longitudinal do pé.

Inervação: s. plantaris medial.

Os músculos interósseos (mm. interósseos) são divididos em plantares e dorsais.

Os músculos interósseos plantares (m. interossei plantares) originam-se da base e da superfície medial dos corpos dos ossos metatarsais III-V, fixando-se na superfície medial das falanges proximais dos dedos III-V.

Função: dobrar as falanges proximais dos dedos III-V, trazer esses dedos para o dedo II.

Inervação: s. plantaris lateral.

Os músculos interósseos dorsais (m. interósseos dorsais) originam-se das superfícies dos ossos metatarsais adjacentes voltados um para o outro, fixando-se à base das falanges proximais e aos tendões do extensor longo dos dedos.

Função: o primeiro músculo interósseo abduz o XNUMXº dedo do plano mediano, o restante abduz o XNUMXº-XNUMXº dedos ao dedo mínimo; todos esses músculos flexionam as falanges proximais dos dedos II-V.

Inervação: s. plantaris lateral.

Grupo muscular plantar medial.

O músculo adutor do hálux (m. adutor do hálux) origina-se das cápsulas das articulações metatarsofalângicas dos dedos III-V (sua cabeça transversa está localizada aqui) e das bases dos ossos metatarsais II-IV, os ossos esfenóide lateral e cubóide (sua cabeça oblíqua está localizada aqui), anexando-se ao osso sesamoide lateral e à base da falange proximal do dedão do pé.

Função: leva à linha média do pé e flexiona o dedão do pé.

Inervação: s. plantaris lateral.

O músculo que abduz o dedão do pé (m. abdutor do hálux) origina-se da parte medial do tubérculo do calcâneo, fixando-se na face medial da base da falange proximal do dedão do pé.

Função: abduz o dedão do pé na direção medial.

Inervação: s. plantaris medial.

O flexor curto do dedão do pé (m. flexor curto do hálux) origina-se dos ossos esfenoide, lado medial da superfície plantar do osso cubóide, anexando-se à falange proximal do dedão do pé e ao osso sesamoide.

Função: flexiona o dedão do pé.

Inervação: nn. plantares lateralis et medialis.

12. APARELHO AUXILIAR DOS MÚSCULOS DOS MEMBROS INFERIORES

Aparelho auxiliar dos músculos do membro inferior:

1) fáscia ilíaca (fáscia ilíaca); do seu lado medial forma o arco iliopectíneo (arcus iliopectineus);

2) fáscia lombar (fascia lumbalis);

3) fáscia glútea (fáscia glútea);

4) fáscia larga (fáscia lata); consiste em uma placa profunda, ou fáscia em pente ilíaco, e uma placa superficial, que possui uma fissura subcutânea fechada por uma fáscia cribriforme (fáscia cribrosa). Os septos intermusculares medial (septum intermusculare femoris mediale) e lateral (septum intermusculare femoris laterale) da coxa partem da fáscia larga profundamente no tecido muscular. Na face lateral da coxa, a fáscia lata forma o trato iliotibial (tractus iliotibialis);

5) fáscia da perna (fascia cruris); passa os septos intermusculares anterior (septum intermusculare cruris anterior) e posterior (septum intermusculare cruris posterior) da perna;

6) retináculo superior dos tendões extensores (retináculo musculorum extensorum superius);

7) retináculo inferior dos tendões extensores (retináculo musculorum extensorum inferius); na superfície interna é dividido em três canais por divisórias que vão até os ossos do pé. No canal lateral encontra-se a bainha do tendão do extensor longo dos dedos dos pés, no meio - a bainha do tendão do extensor longo do dedão do pé, no medial - a bainha do tendão do músculo tibial anterior ;

8) retináculo do tendão flexor (retináculo musculorum flexorum); localizado atrás do maléolo medial e possui três canais. No primeiro canal está a bainha do tendão do músculo tibial posterior, no segundo - a bainha do tendão do flexor longo dos dedos dos pés, no terceiro - a bainha do tendão do flexor longo do grande dedo do pé;

9) retináculo tendinoso superior (retináculo musculorum peroneum superios) e inferior (retináculo musculorum perineum infrius) dos músculos fibulares; localizam-se de cima para baixo e atrás de um maléolo lateral. Sob o retentor superior está a bainha sinovial comum dos músculos fibulares;

10) bainha plantar do tendão do músculo fibular longo (vagina tendinis musculi peronei longi plantaris);

11) fáscia dorsal do pé (fascia dorsalis pedis);

12) aponeurose plantar (aponeurose plantar).

13. MÚSCULOS MÍMICOS DA CABEÇA

Os músculos faciais da cabeça são divididos nos músculos da abóbada craniana, os músculos que circundam as aberturas nasais, os músculos que circundam a fissura oral, os músculos que circundam a fissura palpebral, os músculos da aurícula.

Músculos do crânio formado pelo músculo supracraniano (m. epicranus), que consiste em três partes: o músculo occipital-frontal, a aponeurose supracraniana e o músculo temporo-parietal.

O músculo occipital-frontal (m. occipitofrontalis) consiste no abdome occipital (venter occipitalis) e no abdome frontal (venter frontalis), que estão conectados através da aponeurose supracraniana (aponeurose epicranialis).

O músculo temporoparietal (m. temporoparietalis) origina-se no interior da cartilagem da aurícula, fixando-se na parte lateral do capacete do tendão.

Função: o ventre occipital puxa o couro cabeludo para trás, o ventre frontal puxa a pele da testa para cima, levantando as sobrancelhas.

Inervação: s. facial.

O músculo orgulhoso (m. procerus) origina-se na superfície externa do osso nasal, terminando na pele da testa.

Função: endireita as dobras transversais na testa, forma dobras transversais na raiz do nariz.

Inervação: s. facial.

Músculos ao redor das passagens nasais.

O músculo que abaixa o septo nasal (m. depressor do septo) origina-se acima do incisivo medial do maxilar superior, fixando-se à parte cartilaginosa do septo nasal.

Função: abaixa o septo nasal.

Inervação: s. facial.

O músculo nasal (m. nasalis) consiste em duas partes:

parte da asa (pars alaris); se origina na mandíbula superior, tecendo na pele da asa do nariz. Função: expande as aberturas do nariz, puxa a asa do nariz lateralmente e para baixo.

2) parte transversal (pars transversa); se origina no maxilar superior e passa para o músculo de mesmo nome no lado oposto. Função: estreita as aberturas do nariz. Inervação: s. facial.

Músculos ao redor da boca.

O músculo circular da boca (m. orbicularis oris) consiste nas partes labial (pars labialis) e marginal (pars marginalis).

Função: participa do ato de mastigar e chupar, fecha a abertura da boca.

Inervação: s. facial.

O músculo que abaixa o lábio inferior (m. depressor labii inferioris) origina-se da base do maxilar inferior, fixando-se à pele e membrana mucosa do lábio inferior.

Função: abaixa o lábio inferior.

Inervação: s. facial.

O músculo que levanta o lábio superior (m. Levator labii superior) origina-se da borda infraorbitária do maxilar superior, passando para o músculo que eleva o canto da boca e a asa do nariz.

Função: levanta o lábio superior.

Inervação: s. facial.

O músculo que abaixa o canto da boca (m. depressor anguli oris) origina-se da base do maxilar inferior, ligando-se à pele do canto da boca.

Função: abaixa o canto da boca para baixo e lateralmente.

Inervação: s. facial.

O músculo que levanta o canto da boca (m. Levator anguli oris) origina-se da superfície anterior do maxilar superior, ligando-se ao canto da boca.

Função: Eleva o canto da boca.

Inervação: s. facial.

O grande músculo zigomático (m. zygomaticus major) origina-se do osso zigomático, ligando-se ao canto da boca.

Função: puxa o canto da boca para cima e para fora.

Inervação: s. facial.

O pequeno músculo zigomático (m. zygomaticus minor) origina-se do osso zigomático, ligando-se à pele do canto da boca.

Função: Eleva o canto da boca.

Inervação: s. facial.

O músculo do queixo (m. mentalis) origina-se das elevações alveolares dos incisivos mediais e laterais do maxilar inferior, fixando-se à pele do queixo.

Função: puxa para cima e lateralmente a pele do queixo.

Inervação: s. facial.

O músculo bucal (m. bucinador) origina-se do ramo do maxilar inferior, a superfície externa do arco alveolar do maxilar superior, passando para a espessura da base dos lábios inferior e superior.

Função: pressiona a bochecha nos lábios, puxa o canto da boca para trás.

Inervação: s. facial.

O músculo do riso (m. risorius) origina-se da fáscia mastigatória, fixando-se à pele do canto da boca.

Função: puxa o canto da boca lateralmente.

Inervação: s. facial.

Músculos ao redor do olho.

O músculo que enruga o supercílio (m. corrigator supercilli) origina-se do segmento medial do arco superciliar, fixando-se à pele do supercílio do mesmo lado.

Função: puxa a pele da testa para baixo e medialmente.

Inervação: s. facial.

O músculo circular do olho (m. Orbicularis oculi) consiste nas partes orbital (pars orbitalis), lacrimal (pars lacrimalis) e secular (pars palpebralis).

Função: é o esfíncter da fissura palpebral. A parte lacrimal expande o saco lacrimal, a parte secular fecha as pálpebras, a parte orbital forma dobras do canto externo do olho, puxa a pele da bochecha para cima e desloca a sobrancelha para baixo.

Inervação: s. facial.

14. MÚSCULOS DA ORELHA. VERIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS

O músculo da orelha superior (m. auricularis superior) origina-se do capacete do tendão acima da aurícula, fixando-se à superfície superior da cartilagem da aurícula.

Função: puxa a aurícula para cima.

Inervação: s. facial.

O músculo posterior da orelha (m. auricularis posterior) origina-se do processo mastóide, fixando-se na superfície posterior da aurícula.

Função: puxa a aurícula para trás.

Inervação: s. facial.

O músculo anterior da orelha (m. auricularis anterior) origina-se do capacete do tendão e da fáscia temporal, fixando-se à pele da aurícula.

Função: puxa a aurícula para a frente.

Inervação: s. facial.

O músculo da mastigação (m. masseter) consiste em partes profundas e superficiais.

Função: levanta o maxilar inferior, empurra o maxilar inferior para a frente.

Inervação: s. trigêmeo.

O músculo pterigóideo medial (m. rterygoideus medialis) origina-se na fossa pterigóide do osso esfenóide, anexando-se à tuberosidade de mesmo nome na superfície superior do ângulo da mandíbula.

Função: levanta o maxilar inferior, empurra o maxilar inferior para a frente.

Inervação: s. trigêmeo.

O músculo pterigóideo lateral (m. rterygoideus lateralis) começa a partir da placa lateral do processo pterigóide do osso esfenóide (cabeça inferior) e da superfície maxilar e crista infratemporal da asa grande do osso esfenóide (sua cabeça superior está localizada aqui) , fixando-se à cápsula articular da articulação temporomandibular e à superfície anterior do colo da mandíbula.

Função: empurra o maxilar inferior para frente com uma contração simétrica, com uma contração unilateral, o maxilar inferior é deslocado na direção oposta.

Inervação: s. trigêmeo.

O músculo temporal (m. temporalis) origina-se da superfície da fossa temporal e da superfície interna da fáscia temporal, anexando-se ao processo coronóide da mandíbula.

Função: levanta a mandíbula inferior, puxa a mandíbula dianteira para trás.

Inervação: s. trigêmeo.

15. APARELHO AUXILIAR DOS MÚSCULOS DA CABEÇA. MÚSCULOS SUPERFICIAIS DAS COSTAS

Aparelho auxiliar dos músculos da cabeça:

1) fáscia da mastigação (fascia masseterica);

2) fáscia bucofaríngea (fáscia bucofaríngea);

3) fáscia temporal (fáscia temporal); É dividida em placas profundas (lâmina profunda) e superficiais (lâmina superficial).

Músculos superficiais das costas.

O músculo grande dorsal (m. grande dorsal) origina-se da crista ilíaca, crista sacral mediana, dos processos espinhosos de todas as vértebras lombares e seis vértebras torácicas inferiores, fixando-se na crista do pequeno tubérculo do úmero.

Função: abaixa o braço levantado, desdobra o ombro, prona e traz o braço ao corpo, com os membros superiores fixos, puxa o corpo em direção a eles.

Inervação: s. toracodorsal.

O músculo que levanta a escápula (m. levantador da escápula) origina-se dos tubérculos posteriores dos processos transversos das quatro vértebras cervicais, fixando-se na borda medial da escápula.

Função: levanta e aproxima a escápula da coluna, com uma escápula fixa inclina a coluna cervical em sua direção.

Inervação: s. dorsalis da escápula.

O músculo trapézio (m. trapézio) origina-se dos processos espinhosos da VII cervical e de todas as vértebras torácicas, do ligamento supraespinal, da protrusão occipital externa, do terço medial da linha óssea occipital superior, do ligamento occipital e está ligado ao posterior superfície da metade externa da clavícula (aqui estão seus feixes superiores), à espinha escapular (aqui estão seus feixes inferiores), à espinha escapular e acrômio (aqui estão seus feixes médios).

Função: os feixes superiores levantam a escápula, juntamente com os inferiores giram a escápula no plano sagital, todos os feixes com coluna fixa aproximam a escápula desta; com contração simétrica estende a coluna cervical; com contração unilateral vira o rosto na direção oposta.

Inervação: plexo cervical, s. accessorius.

O músculo serrátil posterior superior (m. serrátil posterior superior) origina-se dos processos espinhosos das vértebras torácicas I e II, vértebras cervicais VI e VII, a parte inferior do ligamento nucal, fixando-se à superfície posterior das costelas II-V.

Função: levanta as costelas.

Inervação: nn. intercostais.

Serratus posterior inferior (m. Serratus posterior inferior) origina-se dos processos espinhosos das vértebras torácicas XI e XII, I e II lombares, anexando-se às quatro costelas inferiores com dentes musculares separados.

Função: abaixa as costelas.

Inervação: nn. intercostais.

Os grandes e pequenos músculos rombóides (mm. Rhomboidei major et minor) originam-se dos processos espinhosos das vértebras torácicas II-V (grande rombóide), dos processos espinhosos da VII vértebra cervical e I vértebras torácicas, a parte inferior da nuca ligamento, o ligamento supraespinhoso (pequeno rombóide), ligado à borda medial da escápula.

Função: aproxima a escápula da coluna.

Inervação: s. dorsalis da escápula.

16. MÚSCULOS DAS COSTAS PROFUNDAS

Músculos profundos das costas encontram-se em três camadas: superficial (músculos do cinto da cabeça e pescoço, o músculo que endireita a coluna), médio (músculo espinhoso transverso) e profundo (músculos intertransversos, interespinhosos e suboccipitais).

Músculos da camada superficial.

O músculo cinturão do pescoço (m. splenius cervicis) origina-se dos processos espinhosos das III e IV vértebras torácicas, fixando-se aos tubérculos posteriores dos processos transversos das três vértebras cervicais superiores.

Função: com contração simétrica estende a parte cervical da coluna, com contração unilateral gira a parte cervical da coluna em sua direção.

Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais cervicais.

O músculo cinturão da cabeça (m. splenius capitis) origina-se dos processos espinhosos da VII cervical e três vértebras torácicas superiores, a metade inferior do ligamento nucal, anexando-se ao processo mastóide do osso temporal e à área rugosa do o osso occipital.

Função: com contração simétrica estende a parte cervical da coluna e da cabeça, com contração unilateral gira a cabeça em sua direção.

Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais cervicais.

O músculo que endireita a coluna (m. eretor da espinha) é dividido em três músculos: espinhoso, iliocostal e longuíssimo.

O músculo espinhoso (m. espinal) é medial, três músculos são distinguidos nele.

O músculo espinhoso do tórax (m. espinalis thoracis) origina-se dos processos espinhosos das duas últimas vértebras torácicas e das duas primeiras vértebras lombares, ligando-se aos processos espinhosos das oito vértebras torácicas superiores.

O músculo espinhoso do pescoço (m. vertebralis cervicis) origina-se dos processos espinhosos das vértebras cervicais VII e torácicas I-II, ligando-se aos processos espinhosos das vértebras cervicais II e III.

O músculo espinhoso da cabeça (m. espinal da cabeça) origina-se dos processos espinhosos das vértebras torácicas superiores e cervicais inferiores, fixando-se ao osso occipital.

Função: estende a coluna.

Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais cervicais, torácicos e lombares superiores.

O músculo iliocostalis (m. iliocostalis) é dividido em três músculos.

O músculo iliocostal da parte inferior das costas (m. iliocostalis lumborum) origina-se da crista ilíaca, anexando-se aos cantos das seis costelas inferiores.

O músculo iliocostal do tórax (m. iliocostalis thoracis) origina-se das seis costelas inferiores, ligando-se às seis costelas superiores e à superfície posterior do processo transverso da VII vértebra cervical.

O músculo iliocostal do pescoço (m. iliocostalis cervicis) origina-se dos cantos das costelas III-VI, anexando-se aos tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras cervicais VI e VII.

Função: estende a coluna.

Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais cervicais, torácicos e lombares.

O músculo mais longo (m. longissimus) é dividido em três músculos.

O músculo longissimus capitis origina-se dos processos transversos das vértebras cervicais III-VII e I-III torácicas, fixando-se na superfície posterior do processo mastóide do osso temporal.

O músculo longissimus cervicis origina-se do topo dos processos transversos das cinco vértebras torácicas superiores, ligando-se aos tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras cervicais II-VI.

O músculo peitoral longissimus (m. longissimus thoracis) origina-se dos processos transversos das vértebras lombares e torácicas inferiores, da superfície posterior do sacro, ligando-se aos topos dos processos transversos de todas as vértebras torácicas e à superfície posterior das nove inferiores. costelas.

Função: desdobre a coluna, incline-a para o lado.

Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais cervicais, torácicos e lombares.

Músculos da camada média.

Os feixes do músculo espinhoso transverso (m. transversospinalis) formam os três músculos seguintes.

Os músculos multífidos (mm. multifidi) originam-se dos processos transversos das vértebras subjacentes, ligando-se aos processos espinhosos das vértebras sobrejacentes.

Função: girar a coluna vertebral em torno de seu eixo longitudinal.

Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais.

Os músculos rotadores do pescoço, tórax e região lombar (mm rotatores cervicis, thoracis et lumborum) são divididos em curtos e longos.

Função: girar a coluna vertebral em torno de seu eixo longitudinal.

Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais cervicais, torácicos e lombares.

O músculo semiespinhal (m. semispinalis) é dividido em três partes: o músculo semiespinhal da cabeça (m. semispinalis capitis), o músculo semiespinal do pescoço (m. semispinalis cervicis) e o músculo semiespinal do peito (m. semispinalis tórax).

Função: desdobre as seções torácica e cervical da coluna vertebral (seções de mesmo nome), a parte cervical joga a cabeça para trás.

Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais cervicais e torácicos.

17. MÚSCULOS DE CAMADA PROFUNDA

Os músculos transversais da parte inferior das costas, tórax e pescoço (mm. intertransversarii lumborum, thoracis et cervicis) são divididos em lateral e medial na lombar e anterior e posterior na coluna cervical.

Função: inclinar as seções de mesmo nome da coluna vertebral em sua direção.

Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais cervicais, torácicos e lombares.

Músculos interespinhosos da região lombar, tórax e pescoço (mm interspinalis lumborum, thoracis et cervicis).

Função: desdobre os departamentos de mesmo nome da coluna vertebral.

Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais.

Músculos suboccipitais (mm. suboccipitalis):

Músculo oblíquo inferior da cabeça (m. oblíquo da cabeça inferior).

Função: inclina para o lado, desdobra e gira a cabeça em torno do eixo longitudinal do dente da vértebra axial.

Inervação: s. suboccipital.

Músculo oblíquo superior da cabeça (m. oblíquo capitis superior).

Função: com uma contração simétrica, desdobra a cabeça, com uma contração unilateral, inclina a cabeça para o lado.

Inervação: s. suboccipital.

O grande músculo reto posterior da cabeça (m. reto posterior da cabeça maior).

Função: joga para trás e inclina a cabeça para o lado, com contração unilateral, vira a cabeça para o lado.

Inervação: s. suboccipital.

Pequeno músculo reto posterior da cabeça (m. reto posterior menor da cabeça).

Função: joga para trás e inclina a cabeça para o lado.

Inervação: s. suboccipital.

Aparelho auxiliar dos músculos das costas:

1) fáscia torácica (fascia thoracolumbalis), composta por duas placas: profunda e superficial;

2) fáscia nucal (fáscia nucal).

18. MÚSCULOS DO PEITO. DISPOSITIVO AUXILIAR PARA MÚSCULOS DO PEITO

músculos superficiais.

O músculo peitoral maior (m. peitoral maior) consiste em três partes: clavicular (pars clavicularis), esternocostal (pars sternocostalis) e abdominal (pars abdominalis).

Função: abaixa e aproxima o braço levantado do corpo, virando-o para dentro.

Inervação: nn. peitorais lateral e medial.

Músculo peitoral pequeno (m. peitoral menor).

Função: Inclina a omoplata para a frente.

Inervação: nn. peitorais lateral e medial.

Serratus anterior (m. Serratus anterior) origina-se das nove costelas superiores, anexando-se à borda medial e ao canto inferior da escápula.

Função: move o ângulo inferior da escápula para frente e lateralmente, gira a escápula em torno do eixo sagital.

Inervação: s. torácico longo.

O músculo subclávio (m. subclávio) origina-se da cartilagem da XNUMXª costela, fixando-se na superfície inferior do acrômio.

Função: puxa a clavícula para frente e para baixo.

Inervação: s. subclávio.

Músculos profundos.

O músculo transverso do tórax (m. transversus thoracis).

Função: abaixa as costelas, participa do ato de inalação.

Inervação: nn. intercostais.

Músculos intercostais externos (mm. intercostales externi).

Função: levantar as costelas.

Inervação: nn. intercostais.

Músculos intercostais internos (mm. intercostales interni).

Função: costelas inferiores.

Inervação: nn. intercostais.

Os músculos que levantam as costelas (mm. Levatores costarum) são divididos em curtos e longos.

Função: levantar as costelas.

Inervação: nn. intercostais.

Músculos subcostais (mm. Subcostales).

Função: costelas inferiores.

Inervação: nn. intercostais.

A estrutura do diafragma.

O diafragma (diafragma) é um septo músculo-tendíneo móvel que delimita as cavidades torácica e abdominal.

No diafragma, distingue-se um centro tendinoso (centro tendíneo), no qual há uma abertura da veia cava inferior, e três partes: costal (pars costalis), esternal (pars sternalis) e lombar (pars lumbalis). Na parte lombar há uma abertura aórtica (hiato aórtico), limitada pelos pilares direito e esquerdo do diafragma (crus dextrum et crus sinistrum), e uma abertura esofágica (hiato esofago).

Função: quando o diafragma se contrai, o volume da cavidade torácica aumenta e a cavidade abdominal diminui; com a contração simultânea com os músculos abdominais, ocorre um aumento da pressão intra-abdominal.

Inervação: s. frênico.

Aparelho auxiliar dos músculos do peito.

1) fáscia torácica (fáscia peitoral);

2) a fáscia torácica real (fáscia torácica);

3) fáscia intratorácica (fáscia endotorácica);

4) fáscia clavicular-torácica (fascia clavipectoralis);

5) ligamentos que sustentam a glândula mamária (ligg suspensoria mammaria).

19. MÚSCULOS ABDOMINAIS. MÚSCULOS DAS PAREDES DA CAVIDADE ABDOMINAL. DISPOSITIVO AUXILIAR DOS MÚSCULOS ABDOMINAIS

O abdômen (abdômen) é a parte do corpo localizada entre o tórax e a pelve.

No abdômen, as seguintes áreas são distinguidas:

1) epigástrio (epigástrio), que inclui a região epigástrica, as regiões do hipocôndrio direito e esquerdo;

2) o estômago (mesogástrio), que inclui a região umbilical, as regiões laterais direita e esquerda;

3) hipogástrio (hipogástrio), que inclui a região púbica, as regiões inguinais direita e esquerda.

Músculos da parede lateral da cavidade abdominal.

O músculo transverso do abdome (m. transverso do abdome) é o músculo mais profundo das seções laterais; origina-se da lâmina profunda da fáscia lombo-torácica, metade anterior do lábio interno da crista ilíaca, da superfície interna das seis costelas inferiores, passando para uma ampla aponeurose ao longo da linha semilunar.

Função: reduz o tamanho da cavidade abdominal, puxa as costelas para a frente na linha média.

Inervação: nn. intercostales, nn ilioinguinalis e iliohypogastricum.

O músculo oblíquo externo do abdome (m. oblíquo externus abdominis) origina-se das oito costelas inferiores, passando para uma ampla aponeurose, cuja parte inferior vai para o tubérculo púbico e o lábio externo da crista ilíaca. A parte inferior da aponeurose forma o ligamento inguinal (lig. inguinale), esticado entre o tubérculo púbico e a espinha ilíaca anterossuperior.

No ponto de fixação ao osso púbico, a aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome se divide nas pernas lateral e medial.

Função: com contração simétrica dobra a coluna e abaixa as costelas; com contração unilateral gira o tronco na direção oposta.

Inervação: nn. intercostales, nn. ilioinguinalis e iliohypogastricum.

O músculo oblíquo interno do abdome (m. oblíquo internus abdominis) origina-se da fáscia lombo-torácica, a linha intermediária da crista ilíaca, a metade lateral do ligamento inguinal, fixando-se às cartilagens das últimas costelas (aqui sua parte superior -os feixes posteriores estão localizados) e continuando em uma ampla aponeurose (esta está localizada abaixo dos feixes), cobrindo o reto abdominal na frente e atrás. A parte inferior do músculo e os feixes do músculo transverso abdominal formam nos homens o músculo que levanta o testículo.

Função: com uma contração simétrica, dobra a coluna, com uma contração unilateral, gira o corpo na direção oposta.

Inervação: nn. intercostales, nn. ilioinguinalis e iliohypogastricum.

Músculos da parede abdominal anterior.

O músculo piramidal (m. Pyramidalis) origina-se da crista púbica, tecendo-se na linha branca do abdome (linha alba), que é uma placa fibrosa que percorre a linha média da sínfise púbica até o processo xifóide. É formado pela interseção das fibras das aponeuroses dos músculos abdominais largos em ambos os lados.

Função: tensiona a linha branca do abdome.

O músculo reto abdominal (m reto abdominal) origina-se dos feixes fibrosos da sínfise púbica e da crista púbica, fixando-se na superfície externa das cartilagens das costelas V-VII e na superfície anterior do processo xifóide.

Função: com coluna fixa e cintura pélvica, abaixa o tórax, com tórax fixo, eleva a pelve.

Inervação: nn. intercostais, s. ílio-hipogástrico.

Músculos da parede abdominal posterior.

O músculo quadrado da região lombar (m. quadrado lombar) origina-se dos processos transversos das vértebras lombares inferiores, da crista ilíaca e do ligamento ilíaco-lombar, ligando-se aos processos transversos das vértebras lombares superiores e à borda inferior da vértebra lombar. XII costela.

Função: com contração simétrica mantém a coluna vertebral na posição vertical, com contração unilateral inclina a coluna em sua direção.

Inervação: plexo lombar.

Aparelho auxiliar dos músculos abdominais:

1) fáscia transversa (fáscia transversa);

2) fáscia própria (fáscia própria);

3) a vagina do músculo reto abdominal (vagina m reto abdominal).

20. MÚSCULOS DO PESCOÇO

Entre os músculos do pescoço, destacam-se os músculos superficiais (supra-hioideo (mm suprahyoidei) e sublingual (mm infrahyoidei)) e os músculos profundos (grupos laterais e pré-vertebrais).

Músculos superficiais do pescoço.

O músculo esternocleidomastoideo (m. sternocleidomastoideus) origina-se da extremidade esternal da clavícula e da face anterior da alça do esterno, inserindo-se no processo mastoide do osso temporal e no segmento lateral da linha nucal superior.

Função: com contração simétrica joga a cabeça para trás, com contração unilateral inclina a cabeça em sua direção, virando o rosto na direção oposta.

Inervação: s. acessórios.

O músculo subcutâneo do pescoço (platisma) origina-se da lâmina superficial da fáscia torácica, tecendo-se na fáscia mastigatória e no canto da boca.

Função: puxa o canto da boca para baixo e levanta a pele do pescoço.

Inervação: s. facial.

Músculos supra-hióideos

O músculo estilo-hióideo (m. stylohyoideus) origina-se do processo mastóide do osso temporal, fixando-se ao corpo do osso hióide.

Função: puxa o osso hióide para trás, para cima e para o lado, enquanto se contrai, move o osso hióide para cima e para trás.

Inervação: s. facial.

O músculo digástrico (m. didátrico) consiste em dois ventres. O ventre posterior origina-se da incisura mastóidea do osso temporal, passa para o tendão intermediário, cuja continuação é o ventre anterior, que se fixa à fossa digástrica do maxilar inferior.

Função: com um osso hióide fixo, abaixa o maxilar inferior; com um maxilar inferior fixo, o abdômen posterior puxa o osso hióide para trás, para cima e para o lado.

Inervação: s. facial, s. milohioideus.

O músculo geniohyoideus (m. geniohyoideus) origina-se da espinha do queixo, ligando-se ao corpo do osso hióide.

Função: com os maxilares fechados, eleva o osso hióide com a laringe, com um osso hióide fixo, abaixa o maxilar inferior.

Inervação: plexo cervical.

O músculo maxilar-hióideo (m. mylohyoideus) origina-se da superfície interna do maxilar inferior, fixando-se à superfície anterior do corpo do osso hióide.

Função: com os maxilares fechados, eleva o osso hióide com a laringe, com um osso hióide fixo, abaixa o maxilar inferior.

Inervação: s. miohyloideus.

Músculos sublinguais.

O músculo esterno-hióideo (m. sternohyoideus) origina-se do ligamento esternoclavicular posterior, da face posterior da alça do esterno e da extremidade esternal da clavícula, fixando-se na borda inferior do corpo do osso hióide.

Função: puxa o osso hióide para baixo.

Inervação: alça cervical.

O músculo esternotireoideo (m. sternotireoideus) origina-se na face posterior da alça do esterno, fixando-se à linha oblíqua da cartilagem tireoide da laringe.

Função: puxa a laringe para baixo.

Inervação: alça cervical.

O músculo tireóide-hióideo (m. thyrohyoideus) origina-se da linha oblíqua da cartilagem tireóidea, fixando-se ao corpo e ao corno maior do osso hióide.

Função: com um osso hióide fixo, puxa a laringe para cima, aproxima o osso hióide da laringe.

Inervação: alça cervical.

O músculo escapulo-hióideo (m. omohyoideus) tem dois ventres (inferior e superior); origina-se da borda superior da escápula e está ligado ao osso hióide.

Função: com um osso hióide fixo, alonga a lâmina pré-traqueal da fáscia cervical, com contração unilateral, move o osso hióide para baixo e para trás na direção correspondente.

Inervação: alça cervical.

21. MÚSCULOS DO PESCOÇO PROFUNDO. DISPOSITIVO AUXILIAR DE MÚSCULOS DO PESCOÇO

Grupo Mediano.

O reto anterior da cabeça anterior (m. reto anterior da cabeça) origina-se do arco anterior do atlas, anexando-se à parte basilar do osso occipital.

Função: Inclina a cabeça para a frente.

Inervação: plexo cervical.

O músculo reto lateral da cabeça (m. reto lateral da cabeça) origina-se do processo transverso do atlas, fixando-se na parte lateral do osso occipital.

Função: atuando na articulação atlantooccipital, inclina a cabeça para o lado.

Inervação: plexo cervical.

O músculo longo da cabeça (m. longus capitis) origina-se dos tubérculos anteriores dos processos transversos das vértebras cervicais III-VI, fixando-se à parte basilar do osso occipital.

Função: Inclina a cabeça para a frente.

Inervação: plexo cervical.

O músculo longo do pescoço (m. longus colli) consiste em três partes: oblíquo inferior e superior e vertical.

Função: flexiona a parte cervical da coluna vertebral, com contração unilateral, inclina o pescoço para o lado.

Inervação: plexo cervical.

grupo lateral.

O músculo escaleno anterior (m. escaleno anterior) origina-se dos tubérculos anteriores dos processos transversos das vértebras cervicais III e IV, inserindo-se no tubérculo do músculo escaleno anterior na XNUMXª costela.

O músculo escaleno médio (m. Scalenus medius) origina-se dos processos transversos das vértebras cervicais II-VII, ligando-se à I costela.

O músculo escaleno posterior (m. escaleno posterior) origina-se dos tubérculos posteriores das vértebras cervicais IV-VI, fixando-se à superfície externa e borda superior da II costela.

A função dos músculos escalenos: com costelas fixas, a parte cervical da coluna é dobrada para a frente, com uma região cervical fixa, a XNUMXª e a XNUMXª costelas são levantadas.

Inervação: plexo cervical.

Aparelho auxiliar dos músculos do pescoço.

A fáscia cervical (fascia cervicalis) consiste em três placas:

1) superficial (lâmina superficial);

2) pré-traqueal (lâmina pré-traqueal);

3) pré-vertebral (lâmina pré-vertebral).

Entre as placas estão os espaços:

1) interfascial supraesternal;

2) prévia;

3) atrás do visceral.

AULA 4. SISTEMA RESPIRATÓRIO

1. ESTRUTURA DA REGIÃO DO NARIZ (REGIO NASALIS)

Sistema respiratório (systema resoiratorium) é representado pelas vias aéreas, que por sua vez são representadas por tubos com diâmetro luminal constante, o que é garantido pela presença de tecido ósseo ou cartilaginoso em sua parede e pulmões.

A região nasal inclui o nariz externo e a cavidade nasal.

Nariz externo (nasus externus) tem a parte de trás do nariz (dorsum nasi), passando para o topo do nariz (apex nasi), a raiz do nariz (radix nasi) e as asas do nariz (alae nasi), que limitam a bordas inferiores das narinas (narinas).

O nariz externo é formado por tecido ósseo e cartilaginoso.

Cartilagens do nariz:

1) cartilagem lateral do nariz (cartilago nasi lateralis); emparelhado, participa da formação da parede lateral do nariz externo;

2) grande cartilagem da asa do nariz (cartilago alaris major); pareado, limita as seções anterolaterais das narinas;

3) pequenas cartilagens da asa do nariz (cartilagines alares minoris); localizado atrás da grande cartilagem do nariz alar.

Às vezes, cartilagens nasais adicionais (cartilagines nasais accessoriae) estão localizadas entre a cartilagem lateral e maior da asa do nariz.

O esqueleto ósseo do nariz externo é formado pelos processos frontais das maxilas e pelos ossos nasais.

cavidade nasal (cavitas nasi). A cavidade nasal é dividida pelo septo nasal em duas partes relativamente iguais, comunicando-se pelas coanas (coanas) com a parte nasal da faringe e pelas narinas com o meio ambiente.

O septo nasal é formado por uma parte móvel, composta por tecidos cartilaginosos (pars cartilaginea) e membranosos (pars membranacea), e uma parte fixa, composta por uma parte óssea (pars ossea).

A cavidade nasal tem um vestíbulo nasal (vestibulum nasi), limitado de cima pelo limiar da cavidade nasal (limen nasi).

As fossas nasais ocupam a maior parte da cavidade nasal e se comunicam com os seios paranasais (sinus paranasals).

Na cavidade nasal, distinguem-se as passagens nasais superior, média e inferior, situadas sob as conchas nasais de mesmo nome.

Na parte posterior superior do nariz do corneto superior há um recesso esfenoidal-etmoidal (recessus sphenoethmoidalis), que possui uma abertura do seio esfenoidal. A passagem nasal superior comunica-se com as células etmoidais posteriores.

A passagem nasal média comunica-se com o seio frontal através do funil etmoidal (infundibulum ethmoidale), o seio maxilar, as células superiores e médias do osso etmoidal.

Mucosa nasal (túnica mucosa nasi) tem uma região respiratória (regio respiratoria) e uma região olfativa (regio olfactoria). A membrana mucosa da região respiratória é revestida por epitélio ciliado e possui glândulas serosas e mucosas.

A mucosa e a submucosa do corneto inferior são ricas em vasos venosos que formam os plexos venosos cavernosos dos cornetos. A membrana mucosa é suprida com sangue das artérias oftálmica e maxilar. O fluxo venoso é realizado no plexo pterigóide.

O fluxo linfático é realizado nos linfonodos submandibulares e submentuais.

Inervação: do nervo nasociliar e maxilar.

2. ESTRUTURA DA LARINGE

A laringe (laringe) está localizada na região anterior do pescoço; forma uma saliência (prominentia laríngea), que é fortemente expressa nos homens. Acima, a laringe está conectada ao osso hióide, abaixo - à traqueia. Na frente, a laringe é coberta pelos músculos hióideos, a fáscia superficial do pescoço e a fáscia pré-traqueal, o istmo da glândula tireóide, cujos lobos cobrem a laringe nas laterais.

A faringe se comunica com a laringe através da entrada da laringe (aditus laringeus), delimitada lateralmente por pregas ariepiglóticas (plicae aruepigloticae) e pela epiglote na frente.

cavidade laríngea (cavitas laringis) é convencionalmente dividida em três seções: superior, média e inferior.

A parte superior, ou vestíbulo da laringe (vestibulum laringis), continua até as pregas do vestíbulo (plicae vestibulares), entre as quais existe uma lacuna do vestíbulo (rima vestíbulo).

A seção intermediária, ou interventricular, continua das pregas do vestíbulo às pregas vocais (plicae vocales). Entre essas dobras está o ventrículo da laringe (vestíbulo laríngeo). As pregas vocais limitam o ponto mais estreito da laringe - a glote (rima glottidis).

A parte anterior da glote é chamada de parte intermembranosa (pars intermembranacea), e a parte posterior é chamada de parte intercartilaginosa (pars intercartilaginea).

A parte inferior da laringe está localizada sob a glote, é a cavidade subglótica (cavitas infraglottica), que continua na traqueia.

O interior da laringe é coberto por uma membrana mucosa. A submucosa da laringe possui uma membrana fibroelástica da laringe (membrana fibroelastica laringes), composta por uma membrana quadrangular (membrana quadrangularis) e um cone elástico (conus elasticus). A membrana quadrangular no topo atinge as pregas ariepiglóticas, sua borda livre inferior forma os ligamentos direito e esquerdo do vestíbulo (ligg vestibulares), e a borda superior do cone elástico forma cordas vocais simetricamente localizadas (ligg vocale).

3. ESTRUTURA DA CARTILA DA LARINGE

A laringe é composta por cartilagens pareadas: esfenóide, corniculada, aritenóide - e não pareadas: epiglote, tireóide e cricóide.

A cartilagem tireóidea (cartilago thyroidea) consiste em placas quadrangulares direita e esquerda (lâmina dextra et lamina sinistra), conectadas frontalmente em ângulo reto nas mulheres e sob uma romba nos homens. Na frente da cartilagem existem incisuras tireoidianas superior (incisura tireoidea superior) e inferior (incisura tireoidea inferior). Na superfície posterior da cartilagem existem chifres superiores (cornu superius) e inferiores (cornu inferius) localizados simetricamente. Uma linha oblíqua (linea obliqua) corre ao longo da superfície externa das placas.

A cartilagem cricóide (cartilago cricoidea) consiste em um arco (arcus cartilaginis cricoideae) localizado na frente e uma placa quadrangular (lamina cartilaginis cricoideae) localizada atrás.

A base da epiglote (epiglote) é a cartilagem epiglótica (cartilago epiglottica). A extremidade estreita inferior da epiglote (peciolus epiglottidis) está conectada à superfície inferior interna da cartilagem tireóide.

A cartilagem aritenóide (cartilago arytenoidea) possui uma base (base cartilaginis arytenoideae), um ápice (apex cartilaginis arytenoideae) e três superfícies: medial (fácies medialis), posterior (fácies posterior) e anterolateral (fácies anterolateralis). Um processo vocal (processus vocalis) se estende para frente a partir da base, e um processo muscular (processus muscularis) se estende lateralmente.

A cartilagem corniculada (cartilago corniculata) está localizada na espessura da parte posterior da prega ariepiglótica no topo da cartilagem aritenóide e forma um tubérculo corniculado (tuberculum corniculatum).

A cartilagem esfenoidal (cartilago cuneiformis) também está localizada na espessura da prega ariepiglótica e forma um tubérculo em forma de cunha (tuberculum cuneiforme).

Conexão da cartilagem da laringe.

A estrutura da articulação cricotireoidea (articulatio cricotireoidea). Esta articulação pertence às articulações combinadas, o movimento nela é realizado em torno do eixo frontal. A articulação cricotireóidea é pareada, formada pela superfície articular da superfície anterolateral da placa da cartilagem cricóide e pelos cornos inferiores da cartilagem tireóide.

A estrutura da articulação cricoaritenóidea (articulatio cricoarytenoidea). A articulação pode se mover em torno de um eixo vertical. A articulação é formada pelas superfícies articulares da placa da cartilagem cricóide e pela base da cartilagem aritenóide.

Além das conexões descontínuas, a cartilagem também é conectada por meio de conexões contínuas - ligamentos.

A borda superior da cartilagem tireóidea está conectada ao osso hióide através da membrana tireo-hióidea (membrana tireo-hióidea), que é espessada na parte média e forma o ligamento tireo-hióideo mediano (lig thyrohyoidea medianum), ao longo das bordas - os ligamentos tireo-hióideos laterais ( lig tireohyoidea lateralia).

A epiglote está conectada à cartilagem tireóidea pelo tireoepiglótico e ao osso hióide pelo hioepiglótico.

A cartilagem cricóide está conectada ao primeiro anel da traquéia pelo ligamento cricotraqueal (lig cricatracheale) esticado entre eles, e às bordas da cartilagem tireóide pelo ligamento cricotireóideo (lig cricotireoideum).

O aparelho muscular da laringe (musculi laringes).

Os músculos da laringe desempenham as seguintes funções: expandir e estreitar a glote, alongar as pregas vocais.

Músculos que estreitam a glote:

1) músculo tireoide (m. thyroarytenoideus); é uma sala de vapor, origina-se da superfície interna da placa da cartilagem tireóide e termina no processo muscular da cartilagem cricóide;

2) músculo cricoaritenóideo lateral (m. cricoarytenoidales lateralis); é uma sala de vapor, origina-se da secção lateral da cartilagem cricóide e termina no processo muscular da cartilagem aritenóide;

3) músculo aritenóideo transverso (m. aritenoideus transversos); fixada na face posterior das cartilagens aritenóideas direita e esquerda;

4) músculo aritenóideo oblíquo (m. arytenoideus obliqus); é uma sala de vapor, origina-se da superfície posterior do processo muscular da cartilagem esquerda e termina na face lateral da cartilagem direita; o músculo do outro lado tem um curso semelhante. Parte das fibras musculares deste músculo continua no músculo ariepiglótico (m. ariepiglótico).

O músculo que expande a glote é o músculo cricoaritenóideo posterior (m.cricoarytenoideus posterior). É uma sala de vapor, origina-se da superfície posterior da placa da cartilagem cricóide e termina no processo muscular da cartilagem aritenóide.

Músculos que tensionam as cordas vocais:

1) músculo vocal (m. vocales); é uma sala de vapor, localizada na espessura da dobra de mesmo nome; começa na superfície interna do ângulo da cartilagem tireóide e termina na superfície lateral do processo vocal;

2) o músculo cricóide (m. cricotireoideus) é uma sala de vapor, composto por dois feixes que se iniciam no arco anterior da cartilagem cricóide e se fixam na borda inferior (pars recta) e no corno inferior (pars obliqua) da cartilagem da tireoide.

O suprimento sanguíneo para a laringe vem das artérias laríngeas superior e inferior. O fluxo venoso é realizado através das veias de mesmo nome.

O fluxo linfático é realizado nos linfonodos cervicais profundos.

Inervação: nervos laríngeos superiores e inferiores e ramos do tronco simpático.

4. ESTRUTURA DA TRAQUEIA

A traqueia (traqueia) começa no nível da borda inferior da VI vértebra cervical e termina no nível da borda superior da V vértebra torácica, ao nível da qual é dividida em dois brônquios principais (brônquios principais dexter et sinister ): direita e esquerda.

O brônquio direito é mais largo e mais curto que o esquerdo, está localizado verticalmente e é uma continuação da traqueia. A veia ázigos fica acima do brônquio direito e o arco aórtico fica acima do esquerdo.

A parede dos brônquios principais é representada por semi-anéis cartilaginosos, com a parede membranosa voltada para trás. O local de transição da traqueia para os brônquios principais é a bifurcação da traqueia (bifurcação da traqueia). De baixo, a quilha da traqueia (carina tracheae) se projeta no lúmen da traqueia. A traqueia é dividida em partes cervical (pars cervicalis) e torácica (pars thoracica). A traqueia é coberta na frente e nas laterais na parte cervical pela glândula tireóide, nas laterais dela ficam os feixes neurovasculares e atrás do esôfago. Na frente está a placa pré-traqueal da fáscia cervical com os músculos esternotireóideo e esterno-hióideo encerrados nela. Na parte torácica, em frente à traqueia, existem importantes troncos arteriais e venosos e a glândula timo, nas laterais - a pleura mediastinal direita e esquerda.

A base da parede da traqueia é composta por semi-anéis cartilaginosos (devido aos quais o lúmen da traqueia permanece sempre constante). As cartilagens vizinhas (cartilagines tracheales) são conectadas por ligamentos traqueais (ligg trachealia). Esses ligamentos continuam na parede membranosa (paries membranaceus), voltados para trás.

Por dentro, a parede da traqueia é revestida por uma membrana mucosa coberta por epitélio estratificado ciliado, localizado na submucosa. A mucosa e a submucosa contêm glândulas traqueais e mucosas e acúmulos únicos de tecido linfóide.

O suprimento sanguíneo para a traqueia vem da artéria torácica interna, ramos da artéria tireóidea inferior e da aorta. O fluxo venoso é realizado nas veias braquiocefálicas direita e esquerda.

O fluxo linfático é realizado nos linfonodos cervicais profundos (traqueobrônquicos superiores e inferiores, paratraqueais e pré-traqueais).

Inervação: ramos dos nervos laríngeos recorrentes direito e esquerdo, provenientes do tronco simpático.

5. ESTRUTURA DO PULMÃO E BRONCO PRINCIPAL

Os pulmões (pulmonalis) estão localizados nos sacos pleurais na cavidade torácica e são separados pelos órgãos mediastinais.

Nos pulmões, distinguem-se as seguintes partes principais: as superfícies diafragmática (facies diafragmatica), costal (facies costalis) e mediastinal (facies mediastinalis) e o ápice (apex pulmonis).

Na superfície mediastinal logo acima do meio do pulmão há uma abertura oval - o hilo pulmonar, no qual entra a raiz do pulmão (radix pulmonis), representada pelo brônquio principal de entrada, nervos e artéria pulmonar e vasos linfáticos de saída e veias pulmonares.

Nos portões, os brônquios principais são divididos em lobar (bronchi lobales), o último - em segmental (bronchi segmentales).

O brônquio lobar superior esquerdo (brônquio lobaris superior sinistro) é dividido em brônquios de palheta superior e inferior, brônquios segmentares anterior e apical-posterior. O brônquio lobar inferior esquerdo (brônquio lobaris inferior sinistro) é dividido em brônquios segmentares basais superior, anterior, posterior, medial e lateral.

O brônquio lobar superior direito (brônquio lobaris superior dexter) é dividido em brônquios segmentares apicais, anteriores e posteriores. O brônquio do lobo médio direito (brônquio lobaris medius dexter) é dividido em brônquios segmentares medial e lateral. O brônquio lobar inferior direito (brônquio lobaris inferior dexter) é dividido em brônquios segmentares basais superior, anterior, posterior, medial e lateral.

A borda anterior (margo anterior) separa as superfícies mediastinal e costal e possui uma incisura cardíaca (incisura cordiaca) no pulmão esquerdo, que é delimitada por baixo pela língua do pulmão esquerdo (lingula pulmonis sininistri).

A borda inferior (margo inferior) separa as superfícies diafragmática, costal e mediastinal. O pulmão esquerdo é dividido pela fissura oblíqua (fissura obliqua) nos lobos superior (lobus superior) e inferior (lobus inferior). No pulmão direito existe uma fissura horizontal (fissura horizontalis), que separa uma pequena parte do lobo superior - o lobo médio. Assim, o pulmão esquerdo consiste em dois lobos e o pulmão direito consiste em três.

O segmento do pulmão é uma seção do tecido pulmonar, voltado para o ápice na raiz do pulmão e a base - para a superfície do órgão.

O segmento consiste em lóbulos pulmonares. Os brônquios segmentares são divididos em dez ordens: o lóbulo inclui o brônquio lobular (brônquio lobular), onde é dividido em bronquíolos terminais (bronquíolos terminais), cujas paredes não contêm mais tecido cartilaginoso. Os bronquíolos terminais são divididos em bronquíolos respiratórios (bronquíolos respiratórios), dos quais se estendem os ductos alveolares (ductuli alveolares), terminando em sacos alveolares (sáculos alveolares), cujas paredes consistem em alvéolos pulmonares (alvéolos pulmonares). A totalidade de todos os brônquios constitui a árvore brônquica (arborbronquialis), e começando pelos bronquíolos respiratórios e terminando nos alvéolos do pulmão constitui a árvore alveolar, ou ácino pulmonar (arbor alveolaris). O número de alvéolos em ambos os pulmões é de cerca de 700 milhões e sua área total é de cerca de 160 m2.

O suprimento sanguíneo para os pulmões é realizado nos ramos brônquicos da aorta torácica. O fluxo venoso é realizado nas veias não pareadas e semi-desemparelhadas, nas tributárias das veias pulmonares.

O fluxo linfático é realizado nos linfonodos broncopulmonares, traqueobrônquicos superiores e inferiores.

Inervação: ramos do plexo pulmonar (plexus pulmonalis), que é formado pelos ramos do tronco simpático e do nervo vago.

6. ESTRUTURA DA PLEURA. CAVIDADE PLEURAL. MEDIASTINO

A pleura (pleura), que cobre o pulmão, é dividida em:

1) pleura visceral (pleura visceralis), que é fortemente fundida com tecido pulmonar de todos os lados;

2) pleura parietal (pleura parietalis).

A pleura visceral forma o ligamento dos pulmões (lig pulmonale).

A pleura parietal está firmemente fundida com a parede interna da parede torácica, formando uma bolsa fechada na qual estão localizados os pulmões direito e esquerdo, encerrados na pleura visceral.

Na pleura parietal, distinguem-se as partes mediastinal (pars mediastinalis), costal (pars costalis) e diafragmática (pars diafragmalis).

As partes costal e mediastinal, passando uma na outra no nível da abertura superior do tórax, formam a cúpula da pleura (cúpula pleura).

Entre a pleura visceral e parietal existe um espaço fechado em forma de fenda - a cavidade pleural (cavitas pleuralis), que contém uma pequena quantidade de líquido seroso que facilita o deslizamento entre as camadas da pleura. Nos locais onde todas as partes da pleura parietal fazem transição entre si, formam-se pequenas depressões - seios pleurais (ressus pleurales).

Entre as partes costal e diafragmática da pleura parietal existe um seio costodiafragmático profundo (ressus costodiaphragmaticus), no ponto de transição da parte diafragmática para a parte mediastinal - o seio mediastinal frênico (ressus phrenicomediastinalis), na transição do costal parte para a parte mediastinal - o seio costomediastinal (ressus costomediastinalis). Se os processos de absorção forem prejudicados, o líquido seroso pode se acumular nos seios da face, bem como - em várias doenças da pleura e dos pulmões - pus e sangue.

Mediastino (mediastino) - um conjunto de órgãos localizados entre as cavidades pleurais direita e esquerda.

O plano horizontal que passa pela junção do corpo do esterno com a alça, e a cartilagem intervertebral situada entre os corpos das vértebras torácicas IV e V, divide o mediastino em superior (mediastino superius) e inferior (mediastino inferius).

No mediastino inferior, distinguem-se os mediastino anterior (mediastino anterior), médio (mediastino médio) e posterior (mediastino posterior).

O mediastino superior contém o timo, o arco aórtico, as veias braquiocefálicas direita e esquerda, a traqueia, a parte superior do esôfago, as partes superiores do ducto linfático torácico, os nervos vago e frênico e os troncos simpáticos direito e esquerdo. .

No mediastino anterior estão os linfonodos mediastinais anteriores, paraesternais e pré-pericárdicos, artérias e veias mamárias internas.

No mediastino médio estão os brônquios principais, artérias e veias pulmonares, o pericárdio com o coração localizado e grandes vasos sanguíneos, nervos frênicos, linfonodos pericárdicos laterais.

No mediastino posterior encontram-se veias não pareadas e semi-ázigos, partes correspondentes do esôfago, nervos esplâncnicos, ducto linfático torácico, troncos simpáticos direito e esquerdo, linfonodos pré-vertebrais e mediastinais posteriores.

PALESTRA 5. SISTEMA URINÁRIO

1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE OS RINS. TOPOGRAFIA DOS RINS

O rim (ren) é um órgão emparelhado que produz e excreta urina. Os botões têm consistência densa e formato de feijão. Os rins de um adulto têm as seguintes dimensões: comprimento - até 13 cm, largura - até 6-7 cm, espessura do parênquima chega a 5 cm.O peso médio de um rim é de cerca de 180 g.

Os rins têm uma superfície lisa de cor vermelho escuro. A fáscia renal externa (fascia renalis) consiste em duas folhas. Abaixo está uma cápsula gordurosa (cápsula adiposa). É mais desenvolvido na superfície posterior dos rins, formando um corpo gorduroso perirrenal (corpo adiposo pararrenal). Sob a cápsula gordurosa há uma cápsula fibrosa (cápsula fibrosa).

Nos rins, duas superfícies são distinguidas - anterior e posterior (facies anterior et facies posterior), duas bordas - medial e lateral (margo medialis et margo lateralis), bem como dois pólos - superior e inferior (extremitas superior et extremitas inferior) .

A superfície anterior é mais convexa que a posterior, a margem medial é côncava e a margem lateral é convexa.

No centro da borda medial há um recesso chamado portas do rim (hilum renalis), através do qual a artéria renal e os troncos nervosos são enviados para o rim, e saem o ureter, a veia e os vasos linfáticos. Todo o conjunto de formações que entram e saem da porta do rim é chamado de pedículo renal. As portas do rim passam para uma depressão mais maciça chamada seio renal (sinus renalis), cujas paredes são formadas pelas papilas renais e colunas renais. O seio renal contém o cálice renal, pelve, nervos, vasos linfáticos e sanguíneos e tecido adiposo.

Os rins estão localizados em ambos os lados da coluna lombar na região lombar, localizados no espaço retroperitoneal. Os rins estão localizados ligeiramente inclinados entre si, de modo que a distância entre os pólos superiores dos rins direito e esquerdo é de cerca de 7 a 9 cm, e entre os pólos inferiores - cerca de 11 cm.

O rim direito está localizado ligeiramente abaixo do esquerdo. O pólo superior do rim esquerdo está localizado ao nível do meio do corpo da XI vértebra torácica, e o pólo superior do rim direito está localizado ao nível da borda inferior da mesma vértebra. O pólo inferior do rim esquerdo está localizado ao nível da borda superior da terceira vértebra lombar, e o rim direito está localizado ao nível do meio da mesma vértebra. Este é um exemplo de dados médios, uma vez que as características individuais podem introduzir flutuações bastante grandes nestes dados.

O quadrado lombar, o transverso do abdome, o psoas maior e o diafragma formam o leito renal, ao qual se fixa a superfície posterior dos rins. No pólo superior dos rins estão as glândulas supra-renais.

O fígado está adjacente à metade superior do rim direito e o cólon está adjacente à metade inferior. A parte descendente do duodeno é adjacente à borda medial. O estômago é adjacente ao terço superior da superfície anterior do rim esquerdo, o pâncreas ao terço médio e o jejuno ao terço inferior.

Devido a tal proximidade com os órgãos de pressão intra-abdominal, a presença do pedículo renal e da cápsula gordurosa, os rins são um órgão sedentário.

2. ESTRUTURA MICROSCÓPICA DOS RINS

No rim, existem substâncias corticais (córtex renal) e cerebrais (medula renal). A substância cortical do rim localiza-se superficialmente e tem espessura de 0,5 a 2,5 cm.A substância cortical é representada pelos túbulos proximais e distais dos néfrons e corpúsculos renais e tem coloração vermelho-escura.

A medula está localizada sob o córtex e tem uma cor mais clara. Na medula existem ductos coletores, partes descendentes e ascendentes dos túbulos, túbulos papilares.

A substância cortical forma a camada superficial dos rins e também adere entre as áreas da medula, formando as colunas renais. A substância cortical tem uma estrutura não homogênea: distingue entre partes radiantes (pars radiata) (áreas mais claras da camada cortical) e partes dobradas (pars convoluta) (áreas mais escuras). Na parte radiante estão os túbulos renais diretos e as seções iniciais dos ductos coletores. A porção dobrada contém as porções proximal e distal dos túbulos renais contorcidos e corpúsculos renais.

A medula é constituída por pirâmides renais (pyramides renales), que recebem esse nome devido ao formato que lhes conferem as áreas corticais que penetram na medula. O número de pirâmides renais varia e pode variar de 8 a 15 em cada rim. Cada pirâmide renal tem uma base (base piramidal) e um ápice (ápice piramidal), ou papila renal. Cada papila é circundada por um pequeno cálice renal (calix renalis minor), que, quando conectados, formam um grande cálice renal (calix renalis major). Quando três cálices grandes se fundem, eles formam a pelve renal (pelve renalis). Na parede dos cálices pequenos e grandes, assim como na pelve, distinguem-se três membranas: mucosa, muscular e externa - adventícia. A pirâmide renal consiste em túbulos retos e ductos coletores que, fundindo-se entre si, formam até 20 ductos papilares que se abrem na superfície da papila com aberturas papilares.

Cinco segmentos são distinguidos em cada rim: superior, anterior superior, inferior, anterior inferior e posterior. Vários segmentos formam o lobo renal (lobus renalis). O lobo renal é limitado por artérias e veias interlobulares. O lobo renal tem em sua composição a pirâmide renal com uma porção da substância cortical adjacente a ela. O lobo renal consiste em mais de 500 lóbulos corticais. O lóbulo cortical (lobulus corticalis) é limitado pelas artérias e veias interlobulares e inclui uma parte radiante, em torno da qual está localizada a parte dobrada.

O néfron é a unidade estrutural e funcional do rim. Cada rim contém cerca de 1 milhão de néfrons. O néfron consiste na cápsula de Bowman-Shumlyansky e nos túbulos. Esta cápsula envolve a rede capilar, resultando na formação de um corpo de malpighi (corpusculum renale).

O túbulo contorcido proximal (tubulus contortus proximalis) é uma continuação da cápsula de Bowman-Shumlyansky, seguida pela alça de Henle (ansa nephroni). Ele passa para o túbulo contorcido distal (túbulo contortus distalis), que flui para o ducto coletor (túbulo renalis colágenos). Os ductos coletores passam para os ductos papilares. 1% dos néfrons estão localizados no córtex. 20% dos néfrons (néfrons justaglomerulares) têm uma longa alça de Henle. 80% têm uma alça de Henle curta, que desce apenas para a parte externa da medula.

3. SUPRIMENTO DE SANGUE E INERVAÇÃO DO RIM

A artéria renal que entra no hilo do rim, sendo um ramo da aorta abdominal, divide-se ali em dois ramos: anterior e posterior. Às vezes, há ramificações adicionais. O fluxo sanguíneo nos rins é muito intenso: até 1,5 toneladas de sangue passam pelos rins por dia. Os ramos da artéria renal, passando atrás e na frente da pelve renal, são divididos em artérias segmentares. O ramo posterior fornece sangue apenas para o segmento posterior, enquanto o ramo anterior fornece sangue para todos os outros segmentos.

Por sua vez, as artérias segmentares são divididas em interlobares, que correm nas colunas renais e entre as pirâmides renais. As artérias interlobares na borda da medula e do córtex são subdivididas em artérias arqueadas. Das artérias interlobares e arqueadas até a medula do rim vão as arteríolas diretas que suprem as pirâmides renais com sangue.

Numerosas artérias interlobulares partem das artérias arqueadas para o córtex, dando origem às arteríolas glomerulares aferentes (arteriola glomerularis afferens). As arteríolas glomerulares aferentes se dividem em capilares, cujas alças formam um glomérulo (glomérulo).

As arteríolas glomerulares eferentes (arteriola glomerularis efferens) têm um diâmetro menor que as aferentes e, dividindo-se em capilares, formam uma rede capilar da cortical e medula dos rins.

A saída venosa do rim é realizada da seguinte forma: a rede capilar da substância cortical forma vênulas que, quando combinadas, formam veias interlobulares. Essas veias fluem para as veias arqueadas, onde também fluem os vasos venosos da medula renal. As veias arqueadas passam para as veias interlobares, que se fundem e desembocam em grandes veias, das quais se forma a veia renal, que desemboca na veia cava inferior.

Os vasos linfáticos acompanham os vasos sanguíneos em toda a sua extensão.

O rim possui inervação aferente (nódulos espinhais torácicos inferiores e lombares superiores), simpático (plexo celíaco, tronco simpático) e parassimpático - dos nervos vagos.

4. ESTRUTURA, SUPRIMENTO DE SANGUE E INERVAÇÃO DO URETER

O ureter emerge do hilo do rim e flui para a bexiga. A finalidade do ureter é remover a urina do rim para a bexiga. O comprimento médio do ureter é de 30 cm, o diâmetro é de cerca de 8 mm e o lúmen interno tem diâmetro de 4 mm.

O ureter tem três constrições fisiológicas: na saída do rim, na transição da parte abdominal para a pelve e no ponto de transição para a bexiga. Os ureteres, como os rins, estão localizados no espaço retroperitoneal.

O ureter tem três partes: abdominal (pars abdominalis), pélvica (pars pelvina) e intramural. A parte abdominal está localizada no músculo psoas maior. O ureter esquerdo está localizado atrás da junção do duodeno e do jejuno, e o ureter direito está localizado atrás da parte descendente do duodeno. Junto com o ureter estão a artéria e veia ovariana nas mulheres e a artéria e veia testicular nos homens. A parte pélvica do ureter possui um lúmen mais estreito. Nesta parte, o ureter direito fica na frente do interno e o esquerdo - as artérias e veias ilíacas comuns. O ureter nas mulheres na parte pélvica fica atrás do ovário, contornando a parte externa do colo do útero e, a seguir, localizado entre a bexiga e a parede anterior da vagina. Nos homens, o ureter corre externamente a partir do canal deferente, entrando na bexiga ligeiramente abaixo da vesícula seminal, após primeiro cruzar o canal deferente. A parte intramural é a mais curta, seu comprimento não ultrapassa 2 cm.

O ureter é coberto por fora com a adventícia (túnica adventícia), sob ele está a membrana muscular (túnica muscular), que possui duas camadas na parte superior e três camadas na inferior. A concha interna é mucosa (túnica mucosa).

O suprimento sanguíneo para os ureteres é realizado a partir dos ramos das artérias renal, retal e vesical, ovariana e testicular, bem como das artérias ilíacas comuns e internas. O fluxo venoso é realizado nas veias lombares e ilíacas. O fluxo linfático é realizado nos linfonodos de mesmo nome.

A inervação do ureter é realizada a partir dos plexos renal e ureteral, nervos vagos e plexo hipogástrico inferior.

5. ESTRUTURA, SUPRIMENTO DE SANGUE E INERVAÇÃO DA BEXIGA URINÁRIA

A bexiga (vesica urinaria) é um órgão não pareado no qual a urina é acumulada e depois excretada.

A capacidade da bexiga é de 300 a 500 ml. Na bexiga, distinguem-se as seguintes partes principais: o corpo (corpus vesicae), o topo (apex vesicae), o fundo (fundus vesicae) e o colo (cervix vesicae). Do ápice ao umbigo vai o ligamento umbilical mediano (lig umbilicale medianum). A parte inferior da bexiga é conectada por ligamentos aos órgãos vizinhos e às paredes da pequena pelve.

O mais importante é o ligamento púbico-prostático nos homens e o ligamento púbico-vesical nas mulheres. Além dos ligamentos, existem músculos (púbico-vesicais e reto-vesicais) que fortalecem a bexiga. Além disso, a bexiga é fixada pela próstata nos homens, o diafragma urogenital nas mulheres. Na parte inferior do colo da bexiga está a abertura interna da uretra.

A bexiga está localizada na cavidade pélvica. Entre a sínfise púbica e a parede anterior da bexiga existe tecido frouxo. A bexiga cheia está em contato com a parede abdominal anterior, elevando-se acima da sínfise púbica. Nos homens, a parede posterior da bexiga está em contato com o reto e as vesículas seminais, a parte inferior é limitada pela próstata, nas mulheres - com a parede anterior da vagina e do útero, a parte inferior é limitada pelo diafragma urogenital . O útero é adjacente à parte superior da bexiga nas mulheres e às alças intestinais nos homens. Uma bexiga vazia está localizada retroperitonealmente e uma bexiga cheia está localizada mesoperitonealmente.

A estrutura da parede da bexiga é a mesma em homens e mulheres. A bexiga urinária consiste em adventícia (túnica adventícia), membrana muscular (túnica muscular), submucosa e membrana mucosa (túnica mucosa). Quando a bexiga está cheia, sua espessura de parede é insignificante, apenas 2 mm. No estado colapsado (devido à parede reduzida) pode ser de até 1,5 cm.

No fundo da bexiga, uma formação anatômica é isolada, chamada triângulo da bexiga (trigonum vesicae), cujos cantos são formados pelas aberturas dos ureteres (ostium ureteris) e a abertura interna da uretra (ostium urethrae). interno).

A membrana mucosa nesta área está firmemente fundida com a membrana muscular e não se dobra em dobras (ao contrário de outras áreas onde a submucosa é bem desenvolvida).

A muscular tem três camadas. A camada circular, bem desenvolvida no início da uretra, forma o esfíncter da bexiga.

A membrana muscular desempenha principalmente uma função: durante a contração da bexiga, expele a urina pela uretra.

O suprimento sanguíneo para a bexiga vem das artérias vesicais superiores e ramos das artérias vesicais inferiores. O fluxo venoso é realizado nas veias ilíacas internas.

O fluxo linfático é realizado nos linfonodos de mesmo nome.

A bexiga recebe inervação simpática (do plexo hipogástrico inferior), parassimpática (dos nervos esplâncnicos pélvicos) e sensitiva (do plexo sacral).

PALESTRA 6. ÓRGÃOS GENITAIS FEMININO

1. ESTRUTURA, SUPRIMENTO DE SANGUE E INERVAÇÃO DA VAGINA

A vagina (vagina) é um órgão em forma de tubo não pareado localizado na cavidade pélvica, desde a fenda genital até o útero. A vagina tem até 10 cm de comprimento, a espessura da parede é de 2 a 3 mm.

De baixo, a vagina passa pelo diafragma urogenital. O eixo longitudinal da vagina, cruzando-se com o eixo do útero, forma um ângulo obtuso, que é aberto anteriormente.

A abertura da vagina nas meninas é fechada pelo hímen (hímen), que é uma placa semilunar, que se rompe durante a primeira relação sexual, formando abas do hímen (carunculae hymenales).

No estado colapsado, as paredes da vagina parecem uma fenda localizada no plano frontal.

Três partes principais são distinguidas na vagina: as paredes anterior (parte anterior) e posterior (parte posterior) e o fórnice vaginal (fórnice vaginal).

A parede anterior da vagina, ao longo de seu maior comprimento, está fundida com a parede da uretra, e no restante dela está em contato com o fundo da bexiga.

A parte inferior da parede posterior da vagina é adjacente à parede anterior do reto. A abóbada da vagina é formada pelas paredes da vagina quando cobrem a parte vaginal do colo do útero.

O fórnice da vagina tem duas partes: uma posterior e uma anterior mais profundas.

A concha interna da vagina é representada por uma membrana mucosa (túnica mucosa), que está firmemente fundida com a membrana muscular (túnica muscular), pois não há submucosa. A membrana mucosa atinge uma espessura de 2 mm e forma pregas vaginais (rugas vaginais). Nas paredes anterior e posterior da vagina, essas dobras formam colunas de dobras (colunas rugarum).

A coluna de dobras localizada na parede frontal, em sua parte inferior, é a quilha uretral da vagina.

Nas pregas vaginais, a membrana mucosa é mais espessa. A membrana muscular da vagina consiste em fibras musculares com direção circular e longitudinal.

Na parte superior da vagina, a membrana muscular passa para os músculos do útero e, na parte inferior, é tecida nos músculos do períneo. As fibras musculares que cobrem a parte inferior da vagina e a uretra formam uma espécie de esfíncter.

A concha externa da vagina é representada pela adventícia.

O suprimento sanguíneo para a vagina vem das artérias uterinas, das artérias pudendas internas, das artérias vesicais inferiores e das artérias retais médias. O fluxo venoso é realizado nas veias ilíacas internas.

Os vasos linfáticos acompanham as artérias ao longo de todo o seu comprimento. A drenagem linfática é realizada nos linfonodos inguinais e ilíacos internos.

A inervação da vagina é realizada pelos ramos do nervo pudendo e pelos plexos hipogástricos inferiores.

2. ESTRUTURA, SUPRIMENTO DE SANGUE E INERVAÇÃO DO ÚTERO

O útero (útero) é um órgão muscular oco, em forma de pêra e não pareado, no qual ocorre o desenvolvimento e a gestação do feto.

O útero está localizado na cavidade pélvica, localizado na frente do reto e atrás da bexiga. De acordo com isso, as superfícies anterior e posterior do útero são diferenciadas. A superfície anterior do útero é chamada de vesical e a superfície posterior é chamada de retal. As superfícies anterior e posterior do útero são separadas pelas bordas direita e esquerda do útero. O comprimento do útero de uma mulher adulta é de cerca de 8 cm, largura - até 4 cm, comprimento - até 3 cm. O volume médio da cavidade uterina é de 5 cm3. O peso do útero nas mulheres que deram à luz é duas vezes maior do que nas mulheres que não deram à luz.

Existem três partes principais no útero: o corpo (corpo do útero), o colo do útero (colo do útero) e o fundo (fundo do útero) O fundo do útero é representado por uma seção convexa localizada acima do nível onde as trompas de falópio entram o útero. O fundo do útero passa para o corpo do útero. O corpo do útero é a parte intermediária deste órgão. O corpo do útero passa para o colo do útero. O istmo do útero (istmo do útero) é a área onde o corpo do útero faz a transição para o colo do útero. A parte do colo do útero que se projeta para dentro da vagina é chamada de parte vaginal do colo do útero, o resto é chamado de parte supravaginal. Na parte vaginal do colo do útero há uma abertura, ou orifício uterino, que vai da vagina ao canal do colo do útero e depois à sua cavidade.

O orifício uterino é limitado pelos lábios anterior e posterior (lábio anterior e superior). Nas nulíparas, o orifício uterino é pequeno e tem formato arredondado; nas mulheres que deram à luz, parece uma lacuna.

A parede do útero consiste em três camadas.

A concha interna - mucosa ou endométrio (endométrio) - tem uma espessura de até 3 mm. A membrana mucosa não forma dobras, apenas no canal há uma dobra longitudinal, da qual pequenas dobras se estendem em ambas as direções. Na membrana mucosa existem glândulas uterinas.

A camada muscular, ou miométrio (miométrio), tem uma espessura significativa. O miométrio possui três camadas: oblíqua interna e externa e circular média.

A casca externa é chamada perimétrio (perimétrio), ou membrana serosa. Na região do colo do útero existe uma base subserosa (tela subserosa). O útero é um órgão móvel.

O peritônio, que cobre o útero, forma duas bolsas: a cavidade vesicouterina (excavatio vesikouterina) e a Douglas, ou cavidade reto-uterina (excavatio rectouterina). O peritônio, cobrindo as superfícies anterior e posterior do útero, forma os ligamentos largos direito e esquerdo do útero. (lig. Latum uteri). Em sua estrutura, os ligamentos largos do útero são o mesentério do útero. A parte do ligamento largo do útero adjacente ao ovário é chamada de mesentério do ovário (mesovário). O ligamento redondo do útero (lig. teres uteri) começa na parede anterolateral do útero. Entre o colo do útero e as paredes da pequena pelve, na base dos ligamentos largos, encontram-se os ligamentos cardinais do útero (ligg. Cardinalia).

O suprimento sanguíneo para o útero é realizado a partir das artérias uterinas pareadas, que são ramos das artérias ilíacas internas. O fluxo venoso ocorre através das veias uterinas para o plexo venoso do reto e as veias ovariana e ilíaca interna.

O fluxo linfático é realizado nos linfonodos ilíacos internos, inguinais e sacrais.

A inervação do útero é realizada a partir do plexo hipogástrico inferior e ao longo dos nervos esplâncnicos pélvicos.

3. ESTRUTURA, INERVAÇÃO E SUPRIMENTO SANGUÍNEO DAS TUBAS UTERINAS

A trompa de Falópio (tuba uterina) é um órgão emparelhado necessário para transportar o óvulo para a cavidade uterina da cavidade abdominal.

As trompas de falópio são dutos de formato oval que ficam na cavidade pélvica e conectam os ovários ao útero. As trompas de falópio passam pelo ligamento largo do útero em sua borda superior. O comprimento das trompas de Falópio é de até 13 cm e seu diâmetro interno é de cerca de 3 mm.

A abertura através da qual a trompa de Falópio se comunica com o útero é chamada uterina (ostium uterinum tubae), e a cavidade abdominal se abre na cavidade abdominal (ostium abdominale tubae uterinae). Devido à presença da última abertura, a cavidade abdominal nas mulheres tem uma conexão com o ambiente externo.

Nas trompas de Falópio, distinguem-se as seguintes partes: a parte uterina (pars uterina), o istmo da trompa de Falópio (isthmus tubae uterinae) e a ampola da trompa de Falópio (ampulla tubae uterinae), passando para o funil da trompa de Falópio tubo (infundibulum tubae uterinae), que termina com as franjas do tubo (fimbria ovarika). A parte uterina está localizada na espessura do útero, o istmo é a parte mais estreita e espessa da trompa de Falópio. As fímbrias da trompa de Falópio com seus movimentos direcionam o ovo em direção ao funil, através do lúmen do qual o ovo entra no lúmen da trompa de Falópio.

A estrutura da parede da trompa de Falópio. A camada interna da trompa de Falópio é representada pela membrana mucosa, que forma pregas tubárias longitudinais. A espessura da membrana mucosa e o número de dobras aumentam próximo à abertura abdominal. A membrana mucosa é coberta por epitélio ciliado. O revestimento muscular das trompas de falópio consiste em duas camadas. A camada muscular externa está localizada longitudinalmente e a camada interna é circular. A camada muscular continua na musculatura do útero. Do lado de fora, as trompas de Falópio são cobertas por uma membrana serosa, que fica sobre uma base subserosa.

O suprimento sanguíneo das trompas de Falópio é realizado a partir dos ramos da artéria ovariana e dos ramos tubários da artéria uterina. O fluxo venoso através das veias de mesmo nome é realizado para o plexo uterino.

A drenagem linfática é realizada para os linfonodos lombares.

A inervação das trompas de Falópio é realizada a partir dos plexos uterovaginal e ovariano.

4. ESTRUTURA, SUPRIMENTO DE SANGUE E INERVAÇÃO DOS OVÁRIOS. ADIÇÕES OVÁRIAS

O ovário (ovário) é uma gônada pareada situada na cavidade da pequena pelve, na qual são realizadas a maturação dos óvulos e a formação de hormônios sexuais femininos que têm efeito sistêmico.

Dimensões do ovário: comprimento médio - 4,5 cm, largura - 2,5 cm, espessura - cerca de 2 cm. A massa do ovário é de cerca de 7 g. Nas mulheres que deram à luz, a superfície do ovário é irregular devido à presença de cicatrizes que se formou como resultado da ovulação e tel.

No ovário, distinguem-se as extremidades uterina (extermitas uterina) e tubária superior (extermitas tubaria). A extremidade uterina está ligada ao próprio ligamento do ovário (lig ovarii proprium). O ovário é fixado por um mesentério curto (mesovário) e um ligamento que o suspende (lig suspensorium ovarii). Os ovários não são cobertos pelo peritônio.

Os ovários têm mobilidade bastante boa. O ovário tem uma superfície medial, voltada para a pelve, e uma superfície lateral, adjacente à parede da pelve. As superfícies do ovário passam para a borda posterior (livre) (margo liber) e na frente - para a borda mesentérica (margo mesovarikus). Na borda mesentérica existe uma porta ovariana (hilum ovari), que é representada por uma pequena depressão.

A estrutura do ovário. O parênquima ovariano é subdividido em medula ovariana e córtex ovariano. A medula está localizada no centro deste órgão (próximo ao portão), nesta substância existem formações neurovasculares. A substância cortical está localizada na periferia da medula, contém folículos maduros (folliculi ovarici vesiculosi) e folículos ovarianos primários (folliculi ovarici primarii). Um folículo maduro tem uma bainha de tecido conjuntivo interno e externo (teca).

A parede interna contém vasos linfáticos e capilares. Adjacente à casca interna está uma camada granular (estrato granuloso), na qual há um monte de ovos com um óvulo localizado nele - um ovócito (ovócito). O ovócito é circundado pela zona pelúcida e pela coroa radiada. Durante a ovulação, a parede de um folículo maduro, que, à medida que amadurece, se aproxima das camadas externas do ovário, se rompe, o óvulo entra na cavidade abdominal, de onde é capturado pela trompa de Falópio e transportado para a cavidade uterina. No local do folículo rompido, forma-se uma depressão cheia de sangue, na qual o corpo lúteo (corpo lúteo) começa a se desenvolver. Se a gravidez não ocorrer, o corpo lúteo é denominado cíclico e existe por pouco tempo, transformando-se em um corpo branco (corpo albicans), que se resolve. Se ocorrer a fecundação do óvulo, forma-se o corpo lúteo da gravidez, que é grande e existe durante todo o período da gravidez, desempenhando função intrasecretora. Mais tarde também se transforma em um corpo branco.

A superfície do ovário é coberta por uma única camada de epitélio germinativo, sob a qual se encontra uma túnica albugínea, formada por tecido conjuntivo.

Apêndices (epoophoron) estão localizados perto de cada ovário. Eles consistem em um duto longitudinal do apêndice e dutos transversais, que têm uma forma convoluta.

O suprimento sanguíneo para os ovários é realizado a partir dos ramos da artéria ovariana e dos ramos ovarianos da artéria uterina. O fluxo venoso é realizado através das artérias de mesmo nome.

A drenagem linfática é realizada para os linfonodos lombares.

A inervação dos ovários é realizada ao longo dos nervos esplâncnicos pélvicos e da aorta abdominal e plexos hipogástricos inferiores.

PALESTRA 7. ÓRGÃOS GENITAIS MASCULINOS

1. ESTRUTURA, SUPRIMENTO DE SANGUE E INERVAÇÃO DA PRÓSTATA

A próstata (próstata) é um órgão glandular-muscular não pareado, constituído por ácinos individuais, secretando substâncias que são um componente do esperma. A próstata tem massa de até 25 ge as seguintes dimensões: espessura - até 2 cm, dimensões transversais - até 4 cm e dimensões longitudinais - até 3 cm.

A glândula está localizada na pequena pélvis sob a bexiga. A uretra passa pela próstata, entrando na base da glândula e saindo pelo seu ápice. A próstata é perfurada pelos vasos deferentes.

A próstata é dividida em base (base prostatae), superfície anterior (fácies anterior) e posterior (fácies posterior), superfícies inferolaterais (fácies inferlateralis) e ápice da próstata (ápice prostatae). Da próstata existem ligamentos - os ligamentos puboprostáticos mediano e lateral (lig puboprostaticae) e o músculo puboprostático (m. Puboprostaticus), que fixam a glândula à sínfise púbica.

A superfície posterior da próstata é separada da ampola do reto por uma placa retovesical (septo retovesical).

Do lado de fora, a próstata é coberta por uma cápsula densa, da qual as partições se estendem até a glândula.

A próstata tem uma estrutura lobular, o número de lóbulos chega a 50. Os lóbulos estão localizados principalmente nas partes lateral e posterior da próstata. Os ductos glandulares dos ácinos fundem-se aos pares e formam os ductos prostáticos (duktuli prostaci), que se abrem na uretra. Na frente da próstata há um tecido muscular liso que está localizado ao redor da uretra e está envolvido na formação de um esfíncter involuntário.

O suprimento sanguíneo para a próstata é realizado por pequenos ramos das artérias vesical inferior e retal média. O fluxo venoso ocorre no plexo venoso da próstata, de onde para as veias ilíacas internas.

A drenagem linfática é realizada para os linfonodos ilíacos internos.

A inervação é realizada a partir do plexo prostático.

2. ESTRUTURA, SUPRIMENTO DE SANGUE E INERVAÇÃO DOS TESTÍCULOS E SUAS ADIÇÕES

O testículo (testículo) é uma gônada pareada de secreção mista; produz espermatozóides e secreta hormônios no sangue.

Os testículos estão localizados no escroto. Os testículos são separados por um septo, têm formato oval e superfície lisa. A massa do testículo é de cerca de 25 g, as dimensões são as seguintes: comprimento - 4 cm, largura - até 3 cm, espessura - até 2 cm O testículo possui extremidade superior e inferior (extremitas superior e inferior), duas bordas - posterior e anterior, e dois lados - medial e lateral mais convexo (facies medialis et lateralis). Na extremidade superior você encontra o apêndice testicular.

O testículo é coberto por uma densa albugínea (tunika albuginea), sob a qual está localizado o parênquima testicular (parênquima testicular).

A superfície interna da túnica albugínea na parte posterior forma uma pequena protuberância - o mediastino do testículo, de onde se estendem finos septos de tecido conjuntivo (séptula testicular), dividindo o parênquima testicular em lóbulos (lóbulos testiculares), cujo número atinge cerca de 300. Cada lóbulo possui vários túbulos contorcidos (túbulos seminiferi contorti), que, fundindo-se, formam túbulos retos (túbulos seminiferi retos). Os túbulos retos fluem para a rete testis (rete testis), de onde emergem até 15 túbulos testiculares eferentes (ductuli efferentes testis), fluindo para o ducto do epidídimo. Somente nos túbulos contorcidos são formados os espermatozóides, que fazem parte do esperma; os túbulos restantes são seminíferos.

O epidídimo (epidídimo) está localizado ao longo da borda posterior do testículo. No apêndice, distinguem-se uma cabeça (caput epidídimo), um corpo (corpo do epidídimo) e uma cauda (cauda epidídimo). As crianças têm um apêndice testicular bem definido (paradídimo), localizado próximo à cabeça do epidídimo. O branco do testículo passa para o epidídimo. Os túbulos eferentes do testículo formam cones do epidídimo (coli epidídimo), dos quais existem cerca de 15-20.

O suprimento sanguíneo é realizado a partir da artéria testicular e da artéria do ducto deferente. O fluxo venoso vai para o plexo venoso pampiniforme (plexo venoso pampiniforme).

A drenagem linfática ocorre nos linfonodos lombares.

A inervação é realizada a partir do plexo testicular.

3. ESTRUTURA, SANGUE E INERVAÇÃO DO PÊNIS E CANAL URINÁRIO. ESTRUTURA, SUPRIMENTO DE SANGUE E INERVAÇÃO DO ESCROTO

O pênis destina-se à excreção de urina e ejeção de sêmen.

No pênis, distinguem-se as seguintes partes: o corpo (corpo do pênis), a cabeça (glande do pênis), a raiz (raiz do pênis) e as costas (dorso do pênis). No topo da cabeça há uma abertura externa da uretra. O pênis é coberto por uma pele que se desloca facilmente, formando-se na parte anterior do prepúcio (pênis preputum), que possui glândulas na parte interna.

O prepúcio na parte inferior está conectado à cabeça com um frênulo (frênulo do pênis).

No pênis existem corpos cavernosos localizados simetricamente (corpo cavernoso do pênis), sob os quais existe uma substância esponjosa não pareada (corpo esponjoso do pênis), que tem a forma de um cilindro. Os corpos cavernosos são recobertos e separados por uma túnica albugínea, apresentando fusão apenas na superfície medial. As extremidades posteriores dos corpos cavernosos são chamadas crura peniana; elas estão ligadas ao osso púbico. O corpo esponjoso é coberto por sua túnica albugínea e tem uma extensão - o bulbo do pênis (bulbus peniano). O corpo esponjoso e os corpos cavernosos possuem estrutura trabecular, delimitando cavidades. Quando as cavidades estão cheias de sangue, ocorre uma ereção. O corpo esponjoso e os corpos cavernosos são circundados por fáscia superficial e profunda. O pênis é fixado por ligamentos suspensores: profundos (em forma de tipoia) e superficiais.

O suprimento de sangue é realizado a partir das artérias genitais externas e internas. O fluxo venoso é realizado na veia pudenda interna.

O fluxo linfático é realizado para os linfonodos ilíacos internos e inguinais superficiais.

Inervação: nervo pudendo (sensitivo), plexo hipogástrico inferior (simpático), nervos esplâncnicos pélvicos (parassimpático).

A uretra (uretra masculina) começa com uma abertura interna (ostium urethrae internum) na parede da bexiga e termina com uma abertura externa (ostium urethrae externum) na parte superior da glande. A uretra tem até 25 cm de comprimento e até 8 mm de diâmetro.

A uretra passa pela próstata, pelo diafragma urogenital e pelo corpo esponjoso e, portanto, é composta por três partes: prostática (pars prostatica), membranosa (pars membranacea) e esponjosa (pars spongiosa). A parte membranosa é a mais curta (1,5 cm), a parte esponjosa é a mais longa (até 18 cm). A uretra tem formato de S e três estreitamentos fisiológicos: na área das aberturas interna e externa e na área de passagem pelo diafragma urogenital.

A membrana mucosa da uretra é rica em glândulas (gl. Uretrales) e situa-se na submucosa. Fora da submucosa encontra-se a membrana muscular, composta por duas camadas: longitudinal e circular.

O escroto (escroto) é uma saliência da parede abdominal anterior e consiste em duas câmaras separadas nas quais os testículos estão localizados. O escroto está localizado abaixo e atrás da raiz do pênis.

O escroto tem sete camadas:

1) pele (cútis);

2) concha carnuda (túnica dartos);

3) fáscia seminal externa (fáscia espermática externa);

4) fáscia do músculo que levanta o testículo (fascia cremasterica);

5) o músculo que levanta o testículo (m. Cremaster);

6) fáscia seminal interna (fáscia espermática interna);

7) a membrana vaginal do testículo (túnica vaginalis testis), na qual se distinguem duas placas: visceral e parietal.

O suprimento sanguíneo é realizado no ramo da artéria pudenda externa, no ramo da artéria perineal e no ramo da artéria epigástrica inferior. O fluxo venoso é realizado nas veias femoral e pudenda interna.

O fluxo linfático é realizado nos linfonodos inguinais superficiais.

Inervação: do nervo pudendo, ramos do nervo femoral-genital, plexos hipogástricos inferiores.

PALESTRA 8. SISTEMA DIGESTIVO

1. ESTRUTURA DA BOCA E BICOS

O vestíbulo da boca (vestibulum oris) é um pequeno espaço delimitado na frente pelos lábios e bochechas, e atrás pelas gengivas e dentes.

Os lábios são pregas musculares que, quando fechadas, limitam a fissura oral transversa (rima oris), cujas extremidades são chamadas de cantos da boca (angulus oris). A superfície visível dos lábios é coberta com pele, que passa para a membrana mucosa dentro da cavidade oral. O lábio superior é delimitado das bochechas pelo sulco nasolabial, o lábio inferior é delimitado do queixo pelo sulco queixo-labial.

A superfície interna dos lábios é formada por uma membrana mucosa que passa para a membrana mucosa das gengivas.

Como resultado dessa transição, duas dobras longitudinais são formadas - o frênulo dos lábios superior e inferior (frênulo labii superioris et frênulo labii inferioris). Na submucosa dos lábios existem muitas pequenas glândulas labiais, cujos ductos se abrem na membrana mucosa dos lábios.

As bochechas (buccae) são cobertas de pele por fora, com uma membrana mucosa por dentro. A base da bochecha é o músculo bucal (m bucinador). A gordura subcutânea é muito bem desenvolvida apenas na infância, pois é necessária para um ato pleno de sucção.

Na submucosa das bochechas há uma pequena quantidade de glândulas bucais. Acima do segundo molar superior na membrana mucosa da bochecha em ambos os lados, o ducto excretor da glândula parótida se abre, formando a papila da glândula parótida (papila parotidea). A membrana mucosa das bochechas passa para a membrana mucosa das gengivas (gengiva), que são os processos alveolares dos maxilares superiores e inferiores, cobertos por uma membrana mucosa densa e espessa que cobre os colos dos dentes.

2. ESTRUTURA DA BOCA. ESTRUTURA DOS DENTES

A cavidade oral (cavitas oris) com as mandíbulas fechadas é preenchida com a língua. Suas paredes externas são a superfície lingual das arcadas dentárias e gengivas (superior e inferior), a parede superior é representada pelo palato, a parede inferior é representada pelos músculos da parte superior do pescoço, que formam o diafragma da boca (diafragma oris).

Os dentes (dentes) estão localizados ao longo da borda superior das gengivas, nos alvéolos dentários dos maxilares superior e inferior. Os dentes são papilas modificadas da mucosa oral. Os dentes, por meio de uma conexão contínua - impactação (gonfose), são fortalecidos de forma imóvel por suas raízes nos alvéolos, em termos de propriedades físico-químicas, aproximam-se do tecido ósseo. A função dos dentes é separar e mastigar os alimentos, formar a fala e facilitar a pronúncia correta de sons individuais. Normalmente um adulto tem 32 dentes. Os primeiros dentes (dentes de leite) aparecem aos 6 meses, a partir dos cinco anos começam a cair e os dentes permanentes crescem em seu lugar.

Cada dente tem uma coroa, colo e raiz.

A coroa de um dente (corona dentis) é a sua parte mais maciça, que é uma seção que se eleva acima da gengiva. As seguintes superfícies são diferenciadas na coroa: mastigação (facies occusalis) - é a superfície de contato entre os dentes superiores e inferiores correspondentes, lingual (facies lingualis) - voltada para a língua, facial (facies vestibularis) - voltada para o vestíbulo da boca , superfícies de contato - voltadas para dois dentes adjacentes

A raiz do dente (radix dentis) está localizada no alvéolo dentário. O número de raízes varia de uma a três. Cada raiz termina em um ápice (apex radicis dentis), no qual existe um pequeno orifício de mesmo nome (forame apicis dentis), através do qual artérias, veias e nervos entram no dente, levando à polpa dentária (pulpa dentis), que preenche a cavidade dentária.

O colo do dente (cervix dentis) é uma pequena seção do dente localizada entre a coroa e o ápice; que cobre a membrana mucosa das gengivas. Os dentes possuem uma cavidade (cavitas dentis), que é formada pela cavidade da coroa e o canal da raiz do dente (canalis radicis dentis).

Os principais componentes do dente são esmalte (esmalte), dentina (dentina) e cimento (cemento). A dentina forma a parte principal do tecido dentário, o cimento forma a raiz e a coroa é coberta por esmalte na parte externa.

Uma pessoa tem quatro formas de dentes: incisivos, caninos, molares pequenos e grandes. Os dentes na cavidade oral estão dispostos simetricamente na forma das fileiras inferior e superior. Cada fileira tem 16 dentes. No plano sagital, cada fileira é dividida em duas partes simétricas, compostas por oito dentes: dois incisivos, um canino, dois pré-molares, dois molares. Incisivos, caninos e molares diferem entre si no número de raízes e na forma da coroa.

Os incisivos (dentes incisivi) têm uma coroa em forma de cinzel com uma borda estreita, uma superfície de corte estreita, uma raiz. As coroas dos incisivos inferiores são mais estreitas que as dos superiores.

As presas (dentes canini) têm a forma de um cone com uma ponta afiada, uma raiz muito longa. Às vezes, a raiz pode ser dupla ou bifurcada no topo.

A coroa dos pré-molares (dentes premolares) tem uma forma oval. Sua superfície de mastigação possui dois tubérculos mastigatórios cônicos. A raiz pode ser simples ou bifurcada no topo.

A coroa de grandes molares (dentes molares) tem uma forma cúbica. O terceiro grande molar (dente do siso (dens serotinus)) distingue-se pelo seu pequeno tamanho e erupção tardia (até 27 anos). Na superfície mastigatória dos molares existem de três a cinco tubérculos mastigadores.

O encontro dos dentes dos maxilares superior e inferior é chamado de sobremordida. Em uma mordida normal, os dentes do maxilar inferior se sobrepõem aos dentes do maxilar superior.

3. ESTRUTURA DA LINGUAGEM

A língua (lingua) é um órgão muscular envolvido na mistura dos alimentos, na deglutição e na articulação. A língua possui um grande número de papilas gustativas. A parte frontal da língua é chamada de ápice da língua (apex linguae), a parte posterior é chamada de raiz (radix linguae). Entre essas formações está o corpo da língua (corpus linguae). A parede superior da língua é chamada de dorso (dorsum linguae) e fica voltada para o palato e a faringe. A superfície inferior (fácies língua inferior) da língua está localizada apenas no nível do ápice e nas partes iniciais do corpo da língua. As superfícies laterais da língua são chamadas de bordas da língua (margo linguae). Na parte posterior da língua existe um sulco mediano (sulcus medianus linguae), terminando posteriormente com uma fossa - a abertura cega da língua (forame caecum linguae). Em ambos os lados corre um sulco limite (sulcus terminalis), que é o limite entre o corpo e a raiz da língua. A membrana mucosa da língua (túnica mucosae linguae) é rosada e apresenta numerosas elevações - papilas gustativas da língua (papilas linguae).

Existem os seguintes tipos de papilas:

1) papilas cônicas e filiformes (papillae conicae et papillae filiformis); são os mais numerosos e localizam-se no dorso da língua;

2) papilas de cogumelos (papillae fungiformis); localizado nas laterais e na parte superior da língua. Eles são os segundos em número para as papilas filiformes e em forma de cone;

3) papilas foliadas (papilae foliatae); localizado nas bordas da língua;

4) papilas sulcadas (papillae vallatae); são os menores e maiores (até 12), localizados anteriormente ao sulco de borda na forma de um algarismo romano V.

Apenas a membrana mucosa da raiz da língua não possui papilas, em sua espessura há um acúmulo de tecido linfóide - a tonsila lingual (tonsilla lingualis).

A membrana mucosa da superfície inferior da língua é lisa, possui duas dobras longitudinais, que, ao se mover para o fundo da cavidade oral, formam o frênulo da língua (frênulo lingual). Perto do freio da língua existem papilas sublinguais simetricamente localizadas (caruncula sublingualis), nas quais se abrem os ductos excretores das glândulas salivares sublinguais e submandibulares. Atrás dessa elevação há uma prega sublingual (plica sublingualis), correspondente à localização da glândula salivar sublingual.

A língua tem os seguintes músculos:

1) músculos esqueléticos da língua:

a) músculo hióide-lingual (m. hioglosso); puxa a língua para trás e para baixo;

b) músculo estiloglosso (m. estiloglosso); puxa a língua para cima e para trás, com contração unilateral - para o lado;

c) músculo gênio-lingual (m. genioglosso); puxa a língua para baixo e para frente;

2) músculos próprios da língua:

a) músculo transverso da língua (m. transversus linguae); eleva o dorso da língua e reduz suas dimensões transversais;

b) músculo vertical da língua (m. verticalis linguae); torna a língua plana;

c) o músculo longitudinal superior da língua (m. longitudinalis superior); levanta a ponta da língua e encurta a língua;

d) músculo longitudinal superior da língua (m longitudinalis inferior); abaixa a ponta da língua e encurta a língua.

O suprimento sanguíneo é realizado na artéria lingual.

O fluxo venoso é realizado através da veia de mesmo nome na veia jugular interna.

O fluxo linfático é realizado nos linfonodos submentuais, submandibulares e cervicais profundos laterais.

Inervação: XII par de nervos cranianos - motores, V, IX e X pares de nervos cranianos - sensitivos, VII e IX pares de nervos cranianos - gustativos.

4. ESTRUTURA DO PALATO DURO E MACIO

O palato (palato) é a parede superior da cavidade oral e é dividido em duas partes: o palato duro, formado por tecido ósseo, e o palato mole. A membrana mucosa cobre todo o céu, crescendo densamente junto com o palato duro, continuando até o palato mole, nas laterais passa para os processos alveolares do maxilar superior, formando as gengivas.

O palato duro (palatum durum) é formado pelos processos palatinos dos ossos maxilares e pelas placas horizontais dos ossos palatinos. Ocupa os 2/3 anteriores do palato. Uma sutura palatina (raphe palati) corre ao longo da linha média do palato duro, da qual se estendem várias pregas transversais, que são mais pronunciadas em crianças.

O palato mole (palatum molle) é 1/3 do palato e está localizado atrás do palato duro. O palato mole é formado pela aponeurose palatina e pelos músculos. Participa na formação da faringe. A membrana mucosa do palato mole é uma continuação da membrana mucosa da nasofaringe, abaixo dela passa para a membrana mucosa do palato duro.

O palato mole consiste em duas seções: a anterior, localizada horizontalmente, e a posterior, que pende livremente e forma o véu palatino. A parte posterior do palato mole possui um pequeno processo no meio - a úvula. Dois arcos se estendem das bordas laterais do véu palatino: o anterior - palatoglosso (arcus palatoglossus) - e o posterior - velofaríngeo (arcus palatopharyngeus). Entre os arcos existe uma pequena fossa (fossa tonsillaris), na qual se localiza a tonsila palatina (tonsila palatina). Uma característica especial da estrutura desta amígdala é a presença de um revestimento fibroso e criptas que penetram profundamente no tecido da glândula. Essa estrutura causa processos inflamatórios frequentes nela. A artéria carótida interna passa 1 cm posterior à tonsila palatina. A amígdala atinge seu tamanho máximo aos 17 anos.

Músculos do palato mole:

1) músculo palatoglosso (m. palatoglosso); abaixa a cortina palatina e reduz a abertura da faringe;

2) músculo palatofaríngeo (m. palatofaríngeo); abaixa a cortina palatina e reduz a abertura da faringe;

3) o músculo que levanta a cortina palatina (m. Levator veli palatini); eleva o palato mole;

4) distensão muscular da cortina palatina (m. tensor veli palatini); tensiona a cortina palatina e expande o lúmen da tuba auditiva;

5) músculo da língua (m. úvulas); encurta e eleva a língua.

5. GLÂNDULAS DA BOCA

As glândulas da boca (glandulae oris) produzem saliva; são divididas em pares de glândulas salivares grandes (parótidas, sublinguais, submandibulares) e pequenas. As grandes glândulas salivares estão localizadas fora da cavidade oral.

As glândulas salivares menores (glandulae salivariae minores) estão localizadas na membrana mucosa e na submucosa da cavidade oral. Essas glândulas são pequenas - até 5 mm.

Essas glândulas são nomeadas de acordo com sua localização:

1) bucal (glandulae buccales);

2) labial (glandulae labiales);

3) palatino (glandulae palatinae);

4) lingual (glandulae linguales);

5) molar (glandulae molares).

Os dois primeiros grupos são os mais importantes. Dependendo da natureza da secreção produzida, as glândulas são divididas em serosas (lingual), mucosas (lingual e palatina) e mistas (vestibular, molar, labial e lingual).

Glândulas salivares maiores (glandulae salivariae majores).

glândula parótida (glandula parotidea) - a maior glândula salivar; é uma glândula alveolar complexa que secreta uma secreção serosa. Está localizado sob a pele na superfície externa dos ramos da mandíbula inferior (anterior e inferior da aurícula) e na borda posterior do músculo mastigatório. No topo, a glândula atinge quase o arco zigomático. Possui cápsula. Com sua parte profunda (pars profunda), a glândula parótida está em contato com o processo estilóide e os músculos deste processo. Os nervos facial e auricular, a artéria carótida e a veia mandibular passam pela glândula. O ducto excretor da glândula emerge de sua margem anterior e se abre na frente da boca ao nível do segundo molar. Uma glândula parótida adicional (glandula parotis accessoria) às vezes está localizada na superfície do músculo mastigatório.

O suprimento de sangue é realizado nos ramos da artéria temporal.

O fluxo venoso é realizado na veia mandibular.

O fluxo linfático é realizado nos linfonodos parotídeos profundos e superficiais.

glândula sublingual (glândula sublingual) pertence às glândulas tubulares alveolares, secreta uma secreção mucosa. Está localizado na superfície superior do músculo milo-hióideo, sob a membrana mucosa do assoalho da boca. A borda anterior da glândula aproxima-se da superfície interna do corpo da mandíbula e a borda posterior aproxima-se da glândula submandibular. Seus ductos excretores menores (ductus sublingualies minores) abrem-se na cavidade oral, na superfície da membrana mucosa, ao longo da prega sublingual. Às vezes há um grande ducto sublingual (ductus sublingualis major), que se abre na papila sublingual junto com o ducto excretor da glândula submandibular.

O suprimento sanguíneo é realizado nos ramos das artérias lingual e facial.

O fluxo venoso é realizado nas veias de mesmo nome.

O fluxo linfático é realizado nos linfonodos submentuais e submandibulares.

glândula submandibular (glândula submandibular) está localizada no triângulo submandibular e pertence ao complexo glândulas alveolar-tubular. É coberto por uma cápsula fina. Com sua parte superior a glândula está em contato com a superfície interna do maxilar inferior, a parte inferior sai de baixo do maxilar inferior, a parte medial da glândula está em contato com os músculos da língua. Da frente da glândula emerge seu ducto excretor - o ducto submandibular (ductus submandibularis), que se abre com um pequeno orifício na papila sublingual (próximo ao frênulo da língua).

O suprimento sanguíneo é realizado nos ramos da artéria facial.

O fluxo venoso é realizado na veia de mesmo nome.

O fluxo linfático é realizado nos linfonodos submandibulares.

6. ESTRUTURA DA Faringe

A faringe (faringe) conecta a cavidade oral e o esôfago.

A faringe faz parte do sistema respiratório, conduzindo o ar da cavidade nasal para a laringe e vice-versa. A faringe se comunica com a cavidade nasal através das coanas e com a cavidade oral através da faringe. A estrutura da faringe assemelha-se a um funil de até 13 cm de comprimento em média, achatado no sentido anteroposterior. Entre a parede posterior da faringe e a coluna cervical existe um pequeno espaço (espátio retrofaríngeo), preenchido por tecido conjuntivo frouxo, no qual estão localizados os linfonodos faríngeos.

A faringe possui um complexo aparelho de sustentação: na parte superior está fixada à base do crânio, nas laterais aos ossos temporais e na parte posterior ao osso occipital. Ao nível das vértebras cervicais IV-VI, a faringe passa para o esôfago. Os nervos e vasos mais importantes do pescoço passam pela face lateral da faringe: a veia jugular interna, a artéria carótida e o nervo vago.

A faringe tem quatro paredes: a superior, ou abóbada faríngea (fórnix pharyngis), faz parte da base do crânio, a frente, que na verdade está ausente, pois contém as aberturas anatômicas da faringe (a entrada da laringe do a coana, faringe), bem como o dorso e o lado.

De acordo com os órgãos localizados na frente da faringe, distinguem-se três partes: a nasofaringe (pars nasalis pharyngis), a orofaringe (pars oralis pharyngis) e a laringofaringe (pars laryngea pharyngis).

A nasofaringe refere-se apenas ao trato respiratório, a orofaringe - aos tratos respiratório e digestivo, e a hipofaringe - apenas ao trato digestivo. A nasofaringe está constantemente aberta. Durante o ato de engolir, a nasofaringe é separada da orofaringe pela cortina palatina, a epiglote fecha a entrada da laringe, por isso o bolo alimentar passa apenas para o esôfago.

A laringofaringe é limitada acima pela epiglote, nas laterais pelas pregas ariepiglóticas e abaixo pelas cartilagens aritenóides da laringe. Na hipofaringe há uma pequena saliência na faringe - uma bolsa em forma de pêra (ressus piriformis).

Na superfície interna da borda da transição da parede superior da faringe para a inferior há uma pequena elevação - um acúmulo de tecido linfóide, ou tonsila palatina (tonsila faríngea), ou adenóide. Tem seu máximo desenvolvimento na infância. Nas paredes laterais da faringe há uma abertura faríngea em forma de funil da tuba auditiva (ostium pharyngeum tubae auditivae), através da qual a tuba auditiva conecta a cavidade faríngea com a cavidade do ouvido médio. A abertura faríngea é limitada por uma pequena elevação - a crista tubária (torus tubarius), em cuja espessura há um acúmulo de tecido linfóide - a tonsila tubária (tonsilla tubaria). O acúmulo de amígdalas no trato digestivo superior desempenha um papel protetor. Existem seis tonsilas no total: tonsilas linguais, faríngeas e tonsilas tubárias e palatinas pareadas. Essas amígdalas estão dispostas em um anel denominado anel linfóide de Pirogov-Waldeyer.

7. ESTRUTURA DA PAREDE DA FARÍNGEA (APARELHO MUSCULAR DA FARÍNGEA)

Membrana mucosa (túnica mucosa). Nas partes inferiores da faringe, essa placa tem estrutura muito semelhante à submucosa, e nas partes superiores é muito densa e não forma dobras, razão pela qual recebeu o nome de fáscia faringobasilar (fascia pharyngobasilaris). A membrana mucosa da nasofaringe é coberta por epitélio ciliado, e na orofaringe e laringofaringe é coberta por epitélio escamoso estratificado. A membrana mucosa da faringe contém um grande número de glândulas mucosas. Do lado de fora, a placa de tecido conjuntivo é coberta por uma membrana muscular (túnica muscular), sobre a qual fica a membrana adventícia (adventícia). Todos os músculos da faringe são representados por tecido muscular estriado.

O aparelho muscular da faringe:

1) constritores da faringe:

a) constritor superior da faringe (m constritor superior da faringe);

b) constritor médio da faringe (m constrictor pharyngis medius);

c) constritor inferior da faringe (m constritor inferior da faringe);

2) levantadores de faringe:

a) músculo tuba-faríngeo (m salpingofaríngeo);

b) músculo estilofaríngeo (m estilofaríngeo).

O suprimento sanguíneo é realizado nos ramos faríngeos da artéria carótida externa, artérias faciais e subclávias.

O fluxo venoso é realizado no plexo faríngeo.

O fluxo linfático é realizado para os linfonodos jugulares internos e faríngeos.

Inervação: plexo faríngeo.

8. ESTRUTURA DO ESÔFAGO

O esôfago conecta a faringe ao estômago. O esôfago se assemelha a um tubo em estrutura (até 30 cm de comprimento), comprimido no sentido ântero-posterior. O local de transição da faringe para o esôfago no adulto corresponde à VI vértebra cervical, o local de transição do esôfago para o estômago corresponde ao nível da XI vértebra torácica. O esôfago entra na cavidade abdominal vindo do tórax através da abertura esofágica do diafragma.

((i) Existem três partes no esôfago.

A parte cervical (pars cervicalis) do esôfago começa na VI cervical e termina no nível da II vértebra torácica. Localiza-se entre a coluna vertebral e a traqueia.

A parte torácica (pars torácica) do esôfago termina no nível da vértebra torácica X e tem o maior comprimento. Esta parte do esôfago está localizada no mediastino superior até a IV vértebra torácica, na frente do esôfago está a traquéia, atrás está o pericárdio. Ao nível da IV vértebra torácica, o esôfago é atravessado pela aorta; ao nível da V vértebra torácica, é atravessado pelo brônquio principal esquerdo. A parte inferior do esôfago torácico faz fronteira com a pleura mediastinal direita.

A parte abdominal (pars abdominalis) do esôfago tem um pequeno comprimento, o lobo esquerdo do fígado é adjacente à sua parede posterior.

O esôfago tem três constrições fisiológicas: a primeira está no nível da passagem da faringe para o esôfago, a segunda está no nível da interseção do brônquio principal esquerdo, a terceira está no nível da passagem do esôfago através do diafragma.

O esôfago tem quatro paredes principais: mucosa (túnica mucosa), submucosa (túnica submucosa), muscular (túnica muscular) e serosa (adventícia).

A membrana mucosa do esôfago é bastante espessa, possui uma placa muscular bem definida. Em sua espessura, assim como na submucosa, existem nódulos linfáticos únicos e glândulas mucosas do esôfago, secretando um segredo no lúmen do esôfago.

A camada muscular consiste em duas camadas: circular interna e longitudinal externa. Na parte superior do esôfago, os músculos são representados por tecido muscular estriado, que na parte média é substituído por músculos lisos e nas seções inferiores é representado apenas por músculos lisos. Do lado de fora, a membrana muscular é coberta por uma membrana adventícia.

O suprimento sanguíneo é realizado nos ramos esofágicos da artéria tireóidea inferior, da aorta torácica e da artéria gástrica esquerda.

O fluxo venoso é realizado nas veias de mesmo nome.

O fluxo linfático é realizado nos linfonodos jugulares, pré-vertebrais posteriores, gástricos esquerdos e mediastinais posteriores.

Inervação: plexo nervoso esofágico.

9. ESTRUTURA DO ESTÔMAGO

O estômago (ventrículo) é um órgão em forma de saco localizado na parte superior esquerda da cavidade abdominal e localizado entre o esôfago e o duodeno.

O estômago tem uma forma e tamanho diferentes, dependendo do grau de enchimento e do estado de seus músculos.

A forma do estômago muda durante a maturação do organismo. Existem três formas de estômago: a forma de um chifre, a forma de uma meia e a forma de um gancho. Este último é o mais comum. O lado esquerdo do estômago está localizado sob o diafragma e o lado direito - sob o fígado; uma pequena parte do estômago está em contato direto com a parede abdominal anterior. A maior parte do estômago está localizada no hipocôndrio esquerdo, o menor está na região epigástrica. A abertura cárdica está localizada à esquerda do corpo da vértebra torácica X e a saída à direita do corpo da vértebra torácica XII ou lombar.

O estômago está inativo devido à presença de um aparelho ligamentar com o peritônio e baixa mobilidade da entrada e saída. Além do aparelho ligamentar com o peritônio, o estômago tem ligamentos com o fígado, baço e cólon. O estômago contém glândulas que secretam suco gástrico rico em enzimas digestivas, ácido clorídrico e muitas outras substâncias fisiologicamente ativas. A membrana mucosa do estômago produz o fator Castle, que é necessário para a absorção da vitamina B12, que por sua vez é necessária para a formação normal do sangue.

No estômago, o fundo (fundus ventriculus), o corpo (corpus ventricululi), as partes cardíaca (pars cardiaca) e pilórica (pars pylorica), as paredes anterior (pars anterior) e posterior (pars posterior), a curvatura maior ( curvatura do ventrículo maior) e a curvatura menor (curvatura do ventrículo menor).

O esôfago entra no estômago através da abertura da curvatura menor - a abertura cardíaca.

A parte do estômago que circunda o esôfago que flui para ele é chamada de parte cardíaca. À esquerda há uma saliência em forma de cúpula - a parte inferior do estômago. Na curvatura menor do estômago existe um entalhe angular, que é uma leve retração.

A parte pilórica é representada pela parte estreita direita do estômago, na qual se distinguem várias partes: a caverna pilórica (antrum pyloricum) e o canal pilórico (canalis pyloricum).

O canal do piloro passa para o duodeno; o limite entre eles é um sulco circular.

O fundo do estômago, as partes cárdica e pilórica formam o corpo do estômago. O ligamento hepático-gástrico (lig hepatogastricum) aproxima-se da curvatura menor do estômago, e os ligamentos gastroesplênico (lig gastrolienale) e gastrocólico (lig gastrocolicum) partem da curvatura maior.

10. ESTRUTURA DA PAREDE DO ESTÔMAGO

O estômago tem todas as quatro paredes principais, representadas pela membrana mucosa, submucosa, muscular e serosa externa.

A membrana mucosa (túnica mucosa) do estômago atinge uma espessura de até 0,5 mm, coberta por um epitélio cilíndrico de camada única. Na espessura da membrana mucosa, vasos arteriais e venosos, os nervos passam, há pequenos acúmulos de tecido linfóide.

Devido à presença da submucosa (tela submucosa) e de uma placa muscular bem desenvolvida, a membrana mucosa forma numerosas dobras. Na região do fundo e corpo do estômago, essas dobras estão localizadas longitudinalmente, obliquamente e transversalmente, e na região da curvatura menor - apenas longitudinalmente. Na junção do estômago e do duodeno existe uma válvula (valvula pylorica), que, quando o esfíncter pilórico se contrai, separa completamente a cavidade do estômago da parte inicial do intestino delgado. Na superfície da mucosa gástrica existem campos gástricos (arae gastrae), em cuja superfície existem covinhas ventriculares (foveolae gastrae) - as bocas das glândulas gástricas que secretam suco gástrico.

A camada muscular (túnica muscular) do estômago é representada por três camadas principais: camadas internas, circulares médias e externas longitudinais de fibras oblíquas. A camada muscular externa é uma continuação dos músculos longitudinais (estrato longitudinal) do esôfago e está localizada principalmente ao redor da curvatura menor e da curvatura maior do estômago. A camada de músculos circulares (estrato circulare) é mais desenvolvida que a longitudinal na região do piloro, e ali forma o esfíncter pilórico (m esfíncter pylori) ao redor da saída do estômago. A terceira camada da parede muscular - fibras oblíquas - é encontrada apenas no estômago e desempenha uma função de suporte.

A membrana serosa externa (adventícia) situa-se na base subserosa e cobre o estômago por quase todos os lados; o estômago está localizado intraperitonealmente.

O suprimento de sangue é realizado nas artérias gástricas esquerda e direita, nas artérias gastroepiplóicas direita e esquerda.

O fluxo venoso é realizado nas veias de mesmo nome.

O fluxo linfático é realizado nos gânglios linfáticos gástricos direito e esquerdo, gastroepiplóico direito e esquerdo, o anel linfático da cárdia.

Inervação: plexo gástrico.

11. ESTRUTURA DO INTESTINO DELGADO

O intestino delgado (intestinum tenue) é a próxima seção do sistema digestivo após o estômago; termina com uma abertura ileocecal no local de sua transição para o intestino grosso.

O intestino delgado é a parte mais longa do sistema digestivo. Consiste em três seções principais: o duodeno, o jejuno e o íleo.

O jejuno e o íleo formam a parte mesentérica do intestino delgado, que ocupa quase todo o assoalho inferior da cavidade abdominal.

No intestino delgado, os alimentos são expostos ao suco intestinal, bile do fígado, suco pancreático e os principais componentes dos alimentos são absorvidos.

Duodeno (duodeno) - a seção inicial do intestino delgado, seu comprimento é de 20 cm. Começa no piloro e circunda a cabeça do pâncreas. O duodeno tem quatro partes: superior, descendente, horizontal e ascendente.

A parte superior (pars superior) do duodeno começa a partir do piloro do estômago, partindo dele à direita no nível da XII torácica ou primeira vértebra lombar, forma a curvatura superior (flexura duodeni superior), passando então para a parte descendente. O comprimento desta seção é de cerca de 4 cm.

A parte descendente (pars descendens) origina-se no nível I da coluna lombar, desce para a direita da coluna vertebral e no nível III da coluna lombar volta-se para a esquerda, formando a curva inferior do duodeno (flexura duodeni inferior) . O comprimento desta seção é de cerca de 9 cm. Atrás da parte descendente está o rim direito, o ducto biliar comum passa para a esquerda e o fígado está na frente.

A parte horizontal (pars horizontalis) origina-se da flexura inferior do duodeno e corre horizontalmente no nível III da coluna lombar, tocando sua parede posterior com a veia cava inferior. Então ela sobe e vai para a parte ascendente.

A parte ascendente (pars ascendens) origina-se no nível II da coluna lombar e termina com a curva magra duodenal (flexura duodenojejunalis), passando para o jejuno. O músculo que suspende o duodeno (m. suspensoris duodeni) fixa essa curva ao diafragma. Atrás da parte ascendente está a parte abdominal da aorta, ao lado dela estão a artéria e a veia mesentérica, que entram na raiz do mesentério do intestino delgado.

O duodeno está quase completamente localizado no espaço retroperitoneal, com exceção da ampola (ampola), todas as outras partes do intestino delgado são cobertas pelo peritônio em todos os lados.

A parede do duodeno consiste em três membranas: mucosa, muscular e serosa.

A membrana mucosa (túnica mucosa) está localizada na placa muscular e em uma camada de tecido adiposo frouxo. Nas seções superiores forma dobras longitudinais (plica longitudinalis duodeni), e nas seções inferiores forma dobras circulares (plicae circulares), que são permanentes. Na metade inferior da parte descendente do duodeno há uma prega longitudinal que termina na papila duodenal maior (papila duodeni maior). Acima dela está a pequena papila duodenal (papila duodeni menor), na qual se abrem ductos pancreáticos adicionais. A membrana mucosa possui numerosas vilosidades intestinais em forma de folha, em seu centro há um capilar linfático e os vasos que entram nas vilosidades formam uma rede capilar. Ao redor da base das vilosidades existem pequenas depressões (criptas) nas quais se abrem os dutos das glândulas intestinais. Na espessura da membrana mucosa existem acúmulos únicos de tecido linfóide.

A membrana muscular (túnica muscular) do duodeno consiste em duas camadas: a circular interna e a longitudinal externa.

A membrana serosa (adventícia) cobre apenas a parte inicial do duodeno, representada pela ampola.

O suprimento sanguíneo é realizado nas artérias pancreatoduodenais superiores anterior e posterior.

O fluxo venoso é realizado nas veias de mesmo nome.

A drenagem linfática é realizada nos linfonodos lombares, mesentéricos superiores, pancreatoduodenais e celíacos.

Inervação: ramos diretos dos nervos vagos.

12. ESTRUTURA, CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS E FISIOLOGIA DO INTESTINO LEAN (JEJUNO) E ÍLEO (ÍLEO)

A estrutura, as características anatômicas e a fisiologia do jejuno e do íleo serão consideradas em conjunto, uma vez que esses órgãos possuem a mesma estrutura e pertencem à parte mesentérica do intestino delgado.

O jejuno é uma continuação do duodeno, suas alças ficam na parte superior esquerda da cavidade abdominal. Anteriormente, as alças do jejuno são cobertas pelo omento maior; posteriormente, são adjacentes ao peritônio parietal.

O íleo é uma continuação do jejuno, suas alças estão na parte inferior direita da cavidade abdominal. Na cavidade da pequena pelve estão as últimas alças do intestino delgado, elas estão localizadas em duas camadas, adjacentes à frente da bexiga e atrás - ao reto (nos homens) ou ao útero (nas mulheres). Toda essa parte do intestino delgado é recoberta por todos os lados pelo peritônio, localizado intraperitonealmente (com exceção de uma pequena área na área de fixação do peritônio). Na parte mesentérica do intestino delgado, distinguem-se duas bordas: livre e mesentérica, pelas quais o intestino está conectado ao mesentério.

A membrana mucosa (túnica mucosa) consiste na muscular da mucosa e na submucosa. A membrana mucosa da parte mesentérica do intestino delgado tem formações semelhantes às do duodeno (com exceção das glândulas duodenais). A principal diferença está no número diferente de dobras circulares, cujo número é maior na parte mesentérica. No jejuno e no íleo há acúmulos em grupo de tecido linfóide (noduli lymphatici aggregati), localizados na borda oposta ao mesentério e com comprimento de até 10 cm e largura de até 3 cm.

O local onde o intestino delgado entra no ceco - a abertura ileocecal (ostium ileocaecale) - possui uma válvula de mesmo nome, com sua parte convexa voltada para o intestino grosso. Esta válvula é formada por dobras que se projetam de cima e de baixo na cavidade do ceco. Anteriormente e posteriormente, os folhetos valvares convergem e formam o frênulo da válvula ileocecal.

A membrana muscular (tunica muscularis) consiste em duas camadas: a circular interna (stratum circulare) e a longitudinal externa (stratum longitudinale).

A membrana serosa (adventícia) da parte mesentérica do intestino delgado é representada pelo peritônio.

O suprimento de sangue vem das artérias do intestino delgado.

O fluxo venoso é realizado através das veias de mesmo nome para a veia porta.

O fluxo linfático é realizado nos linfonodos do cólon ilíaco e mesentéricos.

Inervação: ramos do nervo vago.

13. ESTRUTURA DO CÓLON. ESTRUTURA DO CECAQUE

O intestino grosso (intestinym crassum) é uma continuação do intestino delgado; é a seção final do trato digestivo.

Começa na válvula ileocecal e termina no ânus. Absorve a água restante e forma as fezes que são excretadas pelo reto. Seu comprimento é em média 1,5 m.

O intestino grosso é dividido em três seções: o ceco com o apêndice, o cólon e o reto. O cólon é dividido em quatro partes: ascendente, transverso, descendente e sigmóide. O intestino grosso está localizado na cavidade abdominal da pelve pequena.

O intestino grosso difere do intestino delgado de várias maneiras importantes:

1) diâmetro maior;

2) a presença de bandas colônicas (taeniae coli). Distinguir a fita mesentérica (taenia mesocolica), correspondente ao local de fixação do mesentério a ela; fita livre (taenia libera) localizada na superfície anterior do intestino; fita de enchimento (taenia omentalis), localizada no local de fixação da caixa de enchimento. Todas essas fitas convergem, convergem na base do apêndice e o cercam com uma camada muscular;

3) entre as fitas há haustras do cólon (haustrae coli), separadas umas das outras por sulcos transversais;

4) na superfície do cólon ao longo das faixas omentais e livres existem processos omentais (apêndices epiploicae), que contêm tecido adiposo. No cólon descendente eles estão localizados em uma linha, nas outras partes - em duas linhas. Às vezes, os processos omentais adjacentes se fundem, formando uma dobra.

O ceco (ceco) é uma seção dilatada em forma de saco do intestino grosso, começando imediatamente após a válvula ileocecal; localizado na fossa ilíaca direita. Possui comprimento pequeno - até 8 cm - e diâmetro máximo do cólon - até 7 cm.Com sua parede posterior, o ceco está localizado nos músculos ilíaco e psoas maior, e com sua parede anterior é adjacente a a parede abdominal anterior. O intestino grosso é coberto por peritônio em todos os lados, mas às vezes pode ser coberto por peritônio apenas em três lados, não possui cobertura serosa na parede posterior e, em casos raros, pode apresentar mesentério.

Um apêndice vermiforme (apêndice vermiforme) se estende do ceco no ponto para onde convergem as bandas musculares. O apêndice é uma conseqüência do ceco, suas dimensões são muito variáveis: comprimento - de 3 a 20 cm, diâmetro - até 1 cm. O apêndice vermiforme situa-se intraperitonealmente e possui mesentério. Na maioria das vezes, o apêndice está localizado na fossa ilíaca direita, às vezes desce para a pequena pelve e pode até ficar retroperitonealmente. Para a prática, é muito importante conhecer a projeção do apêndice na parede abdominal anterior. Sua base pode estar localizada na borda do terço externo e médio da linha que liga o umbigo à espinha ilíaca anterior superior, ou ponto de McBurney. Mas esta localização do apêndice é extremamente rara, mais frequentemente é projetada no ponto de Lanz, que corresponde à fronteira entre os terços externo e médio da linha que liga as espinhas ilíacas esquerda e direita.

O ceco (ceco) é uma continuação do íleo. Eles são separados pela válvula ileocecal (valva ileocaecalis). As abas da válvula formam um freio ou válvula ocecal (frênulo valvae ileocaecalis). Tendo a forma de um funil, a parte estreita da válvula está voltada para o lúmen do ceco, passando livremente o alimento do intestino delgado para o intestino grosso. Com um aumento da pressão no cólon (comida demais, aumento da formação de gás), as abas da válvula se fecham e nenhum movimento reverso da comida é observado. Abaixo desta válvula está a abertura do apêndice (ostium apêndice vermiformis).

14. ESTRUTURA DO CÓLON

O cólon está localizado ao redor das alças do intestino delgado, que estão localizadas no meio do andar inferior da cavidade abdominal. O cólon ascendente está à direita, o cólon descendente à esquerda, o cólon transverso na parte superior e o cólon sigmóide à esquerda e inferior.

O cólon ascendente (cólon ascendente) é uma continuação do ceco. Subindo verticalmente, localiza-se primeiro na frente do músculo quadrado lombar, depois na frente do rim direito e atinge a superfície inferior do lobo direito do fígado. Nesse nível, ele se curva para a esquerda, formando a flexura direita do cólon (flexura coli dextra) e passando para o cólon transverso. O comprimento desta seção do cólon é de cerca de 20 cm, a faixa livre está localizada na superfície anterior do intestino, a faixa omental na superfície posterolateral e a faixa mesentérica na superfície posteromedial.

O cólon transverso (cólon transverso) origina-se da flexura direita do cólon e continua até a flexura esquerda do cólon (flexura coli sinistra), que está localizada no hipocôndrio esquerdo em um nível mais alto em comparação com a flexura direita do cólon. Seu comprimento é de cerca de 50 cm, sendo a seção mais longa do intestino grosso. O cólon está localizado em forma de arco e cede para baixo. O cólon transverso está localizado intraperitonealmente e possui mesentério próprio, originando-se do peritônio parietal. Ao longo de toda a extensão da faixa omental, um ligamento que se estende desde o estômago, denominado ligamento gastrocólico, está fixado. Topografia do cólon transverso: acima e à direita estão o fígado, estômago e baço, atrás - o duodeno e o baço, abaixo - as alças do intestino delgado.

A flexura esquerda do cólon transverso é a seção de transição para o cólon descendente (cólon descendens), que desce até o nível da fossa ilíaca esquerda e passa para o cólon sigmóide. Sua parede posterior não é coberta pelo peritônio e situa-se na frente do rim esquerdo, localizado no músculo quadrado da região lombar e o músculo ilíaco na fossa ilíaca esquerda. O comprimento do intestino é em média de 17 cm e o cólon descendente localiza-se mesoperitonealmente. A partir desta seção do cólon, começa uma diminuição no número de haustra e sua profundidade.

O cólon sigmóide (cólon sigmóide) encontra-se na fossa ilíaca esquerda, sua continuação é o reto. O cólon sigmóide forma duas alças: a alça proximal fica no músculo ilíaco e a alça distal fica no músculo psoas maior. O comprimento do cólon sigmóide é muito variável. O cólon sigmóide é móvel graças ao mesentério, que está ligado à parede abdominal posterior; encontra-se intraperitonealmente.

15. ESTRUTURA DA PAREDE DO CÉCIO E DO CÓLON

A membrana mucosa (túnica mucosa) da parede do ceco e cólon consiste em um epitélio que se encontra na membrana basal, uma placa muscular e uma submucosa, não possui vilosidades. Seu epitélio consiste em células cilíndricas e um grande número de glândulas caliciformes e glândulas intestinais. Ao longo da membrana mucosa existem nódulos linfáticos únicos e no apêndice há múltiplos acúmulos de tecido linfóide.

Entre as bandas musculares, a membrana mucosa forma pregas semilunares (plicae semilunares coli). Na fronteira entre o íleo e o intestino grosso, existem duas pregas mucosas permanentes, que são formadas principalmente pela camada muscular. Essas dobras formam a válvula ileocecal.

A membrana muscular (túnica muscular) em todo o comprimento consiste em duas camadas: a circular interna e a longitudinal externa. Os músculos longitudinais formam fitas. O apêndice tem uma cobertura muscular contínua.

O peritônio cobre as seguintes seções de todos os lados: ceco, cólon transverso e sigmóide. As seções dos cólons ascendente e descendente na parede posterior têm uma seção de até 3 cm de largura, não coberta pelo peritônio. Em casos raros, esses departamentos podem ser cobertos por peritônio de todos os lados e até ter seu próprio mesentério.

O suprimento sanguíneo é realizado por ramos da artéria mesentérica superior.

O fluxo venoso é realizado nas veias mesentéricas superior e inferior.

A drenagem linfática é realizada nos linfonodos mesenterocólicos, ilíaco-cólicos, apendiculares, pré e pós-intestinais.

Inervação: ramos dos nervos vagos, dos plexos mesentéricos superior e inferior.

16. ESTRUTURA DO RETO

O reto (reto) é a porção final do intestino grosso e está localizado em sua parede posterior da cavidade pélvica, que é formada pelos músculos do assoalho pélvico, cóccix e sacro.

No reto, as fezes se acumulam e são excretadas do corpo, e a água também é absorvida. O comprimento do reto é de 16 cm, o diâmetro é de cerca de 4-5 cm.Na frente do reto nos homens estão a próstata, as vesículas seminais e a bexiga, e nas mulheres - o útero e a vagina.

O reto tem duas curvas: perineal (flexura perinealis) e sacral (flexura sacralis). No reto existem duas partes: a pélvica, localizada acima do diafragma pélvico, e a perineal, localizada no períneo e representando o canal anal (canalis analis), terminando no ânus (ânus). Na região pélvica há uma seção supramular estreita e uma parte larga - a ampola retal (ampola retal). O comprimento da parte pélvica chega a 14 cm, a parte perineal - até 4 cm.

A membrana mucosa do reto é rica em glândulas mucosas e caliciformes, forma dobras longitudinais e transversais. A mucosa é desprovida de vilosidades, possui nódulos linfáticos únicos. Geralmente existem três dobras transversais, elas cobrem metade da circunferência do reto, existem dobras não permanentes. Existem até 10 dobras longitudinais, elas são chamadas de colunas anais (columnae anales) e se expandem de cima para baixo.

A borda superior das dobras longitudinais é a linha retal-anal (linea anorectalis). Distal às dobras longitudinais há uma zona intermediária, cuja parte saliente fecha os recessos entre os pilares por baixo, formando os seios anais (sinus anales).

As dobras transversais (plicae transversae recti), fechando os seios por baixo, são chamadas de retalhos anais (valvulae anales), sua combinação forma a crista anal.

Na submucosa da região da coluna anal existe tecido adiposo no qual se encontra o plexo venoso retal (plexo venoso retal). A membrana mucosa na região dos pilares é representada por epitélio escamoso, na região dos seios da face - por epitélio multicamadas. A linha anal é o limite entre a mucosa retal e a pele. A pele do ânus é revestida por epitélio estratificado queratinizado.

A membrana muscular ao longo de todo o comprimento consiste em duas camadas: a circular interna e a longitudinal externa, sendo que a camada interna é mais bem expressa. Os feixes musculares longitudinais são uma continuação das bandas musculares do cólon: eles se expandem e cobrem completamente o reto; melhor expresso nas paredes anterior e posterior. Parte dos músculos longitudinais é parte do músculo que levanta o ânus (m. Levator ani). O feixe anterior de músculos longitudinais nos homens forma o músculo retouretral, que passa para o tendão e se fixa no local de passagem da parte membranosa da uretra.

Além desse músculo, os homens têm um músculo retovesical que conecta o reto à bexiga. A camada circular de tecido muscular engrossa no ânus e forma o esfíncter interno do ânus (m. esfíncter ani interno). Parte de seus músculos faz parte dos músculos da vagina e da parte membranosa da uretra. No tecido subcutâneo ao redor do ânus, há um esfíncter anal externo (m. sphincter ani externi).

No intervalo entre os esfíncteres externo e interno, passa o músculo que levanta o ânus. A porção anterior deste músculo é chamada de músculo pubococcígeo.

A membrana externa serosa é representada pelo peritônio, que cobre a seção superior do reto de todos os lados, a seção intermediária - de três lados. A porção inferior do reto não é coberta pelo peritônio.

17. ESTRUTURA DO FÍGADO

O fígado (hepar) é a maior glândula do trato digestivo; localizado principalmente na cavidade abdominal superior direita subfrênica; é uma glândula tubular ramificada complexa.

O fígado está envolvido nos processos de metabolismo e hematopoiese.

O fígado tem uma forma irregular: as partes superior - convexa - e inferior - côncava; cercado por todos os lados pelo peritônio (com exceção de pequenas áreas: o local de fixação dos ligamentos e a fixação da vesícula biliar).

A parte superior do fígado é chamada diafragmática (fácies diafragmática) e a parte inferior é chamada visceral (fácies visceralis).

A superfície diafragmática do fígado corresponde em forma à cúpula do diafragma. A esta superfície do diafragma e da parede abdominal anterior está o ligamento de suporte (crescente) do fígado (lig falciformis). Ele divide a superfície do fígado em dois lobos: o direito (lobus hepatis dexter) e o esquerdo (lobus hepatis sinister), conectando-se atrás com o ligamento coronário (lig coronarium), que é uma duplicação do peritônio. O ligamento coronário possui bordas direita e esquerda, formando os ligamentos triangulares direito e esquerdo (ligg triangularis). Na parte superior do fígado há uma pequena depressão chamada cardíaca (impressio cardiaca), resultante da pressão do coração através do diafragma no fígado.

Existem três sulcos na superfície visceral do fígado, dividindo-o em quatro partes. A seção intermediária entre os sulcos sagitais direito e esquerdo é dividida pelo sulco transverso em duas seções. O anterior é denominado lobo quadrado (lobus quadratus), o posterior é denominado lobo caudado (lobus caudatus). O sulco sagital esquerdo está localizado ao nível do ligamento falciforme e separa o lobo esquerdo do fígado do lobo direito.

Ao longo de sua extensão, o fígado possui duas fendas: na parte anterior para o ligamento redondo (fissura ligamenti teretis), na parte posterior para o ligamento venoso (fissura ligamenti venosi). O ligamento redondo do fígado é uma veia umbilical crescida, o ligamento venoso é um canal venoso crescido. O sulco sagital direito é mais largo que o esquerdo. Na sua parte anterior forma uma fossa para a vesícula biliar (aí se localiza a vesícula biliar), na parte posterior forma um sulco para a veia cava inferior, por onde passa o vaso de mesmo nome. Os sulcos sagitais direito e esquerdo são conectados pela porta hepatis, que é um sulco transversal profundo.

A veia porta, os nervos, a artéria hepática entram pelas portas do fígado e os vasos linfáticos e o ducto hepático comum saem. Existem quatro impressões principais na superfície visceral do fígado: renal (impressio renalis), adrenal (impressio suprarenalis), colônica (impressio colica) e duodenal (impressio duodenalis).

O lobo quadrado do fígado tem uma pequena depressão formada pelo duodeno (impressio duodenalis).

O lobo caudado do fígado forma um processo papilar (processus papillaris) em sua superfície anterior e um processo caudado (processus caudatus) à direita.

O lobo esquerdo do fígado tem uma ligeira elevação na superfície visceral - o tubérculo omental voltado para o omento menor. Há uma depressão esofágica no quadrado traseiro, à esquerda da qual há uma depressão gástrica.

Do lado de fora, o fígado é coberto por uma membrana serosa (túnica serosa), que fica na base subserosa. Abaixo dela encontra-se uma bainha fibrosa (túnica fibrosa).

Dentro do fígado existe uma estrutura de tecido conjuntivo, em cujas células estão localizadas as unidades estruturais e funcionais do fígado - lóbulos hepáticos (lobulus hepatis).

Os lóbulos hepáticos são constituídos por hepatócitos. No centro do lóbulo passa a veia central, ao longo da periferia do lóbulo existem artérias e veias interlobulares, das quais começam os capilares interlobulares, passando para os vasos sinusoidais. Nos vasos sinusoidais, ocorre a mistura de sangue venoso e arterial. Os vasos sinusoidais drenam para a veia central. As veias centrais dos lóbulos hepáticos entram nas veias coletoras, que entram nas veias hepáticas.

Entre os hepatócitos estão os canalículos biliares (ductulus bilifer), fluindo para os ductos biliares, que estão conectados aos ductos biliares interlobulares.

Com base na localização dos vasos sanguíneos no parênquima hepático, este órgão é dividido em: dois lobos, cinco setores e oito segmentos, sendo três setores e quatro segmentos no lobo esquerdo, dois setores e também quatro segmentos no lobo direito.

Setor - uma seção do fígado, que inclui um ramo da veia porta de segunda ordem e a artéria hepática, os nervos e o ducto biliar setorial.

O fornecimento de sangue é realizado na artéria hepática.

O fluxo venoso é realizado na veia porta.

O fluxo linfático é realizado nos linfonodos hepáticos, lombares direitos, celíacos, diafragmáticos superiores e paraesternais.

Inervação: do plexo hepático, ramos dos nervos vagos.

PALESTRA 9. SISTEMA CARDIOVASCULAR

1. ESTRUTURA DO CORAÇÃO

O coração (cor) é um órgão muscular oco de quatro câmaras que bombeia sangue oxigenado para as artérias e recebe sangue venoso.

O coração consiste em dois átrios que recebem o sangue das veias e o empurram para os ventrículos (direito e esquerdo). O ventrículo direito fornece sangue para as artérias pulmonares através do tronco pulmonar, e o ventrículo esquerdo fornece sangue para a aorta. A metade esquerda do coração contém sangue arterial e a metade direita contém sangue venoso; as metades direita e esquerda do coração normalmente não se comunicam.

No coração, existem: três superfícies - pulmonar (facies pulmonalis), esternocostal (facies sternocostalis) e diafragmática (facies diafragmatica); ápice (apex cordis) e base (base cordis). O limite entre os átrios e os ventrículos é o sulco coronário (sulcus coronarius).

O átrio direito (átrio dextro) é separado do esquerdo pelo septo interatrial (septo interatrial) e possui uma cavidade adicional - a orelha direita (aurícula dextra). No septo existe uma depressão - uma fossa oval, circundada por uma borda de mesmo nome, formada após a fusão do forame oval.

O átrio direito possui aberturas da veia cava superior (ostium venae cavae superioris) e da veia cava inferior (ostium venae cavae inferioris), delimitadas pelo tubérculo interveniente (tuberculum intervenosum) e pela abertura do seio coronário (ostium sinus coronarii). Na parede interna da orelha direita existem músculos pectíneos (mm pectinati), terminando em uma crista limítrofe que separa o seio venoso da cavidade do átrio direito.

O átrio direito se comunica com o ventrículo através do orifício atrioventricular direito (ostium atrioventriculare dextrum).

O ventrículo direito (ventrículo dexter) é separado do esquerdo pelo septo interventricular (septo interventricular), no qual se distinguem as partes muscular e membranosa; tem na frente a abertura do tronco pulmonar (ostium trunci pulmonalis) e atrás - a abertura atrioventricular direita (ostium atrioventriculare dextrum). Esta última é coberta por uma válvula tricúspide (valva tricuspidalis), que possui válvulas anterior, posterior e septal. As válvulas são mantidas no lugar por cordas tendíneas, que impedem que as válvulas se convertam no átrio.

Na superfície interna do ventrículo existem trabéculas carnudas (trabéculas cárneas) e músculos papilares (mm. papillares), a partir dos quais começam as cordas dos tendões. A abertura do tronco pulmonar é coberta pela válvula de mesmo nome, composta por três válvulas semilunares: anterior, direita e esquerda (valvulae semilunares anterior, dextra et sinistra).

O átrio esquerdo (atrium sinistrum) tem uma extensão em forma de cone voltada anteriormente - a orelha esquerda (auricular sinistra) - e cinco aberturas: quatro aberturas das veias pulmonares (ostia venarum pulmonalium) e a abertura atrioventricular esquerda (ostium atrioventriculare sinistrum).

O ventrículo esquerdo (ventriculus sinistro) tem por trás a abertura atrioventricular esquerda, coberta pela valva mitral (valva mitral), constituída pelas valvas anterior e posterior, e a abertura aórtica, coberta pela valva de mesmo nome, composta por três semilunares valvas: posterior, direita e esquerda (valvulae semilunares posterior, dextra et sinistra). Existem seios entre as válvulas e a parede da aorta. Na superfície interna do ventrículo existem trabéculas carnudas (trabéculas cárneas), músculos papilares anterior e posterior (mm papillares anterior e posterior).

2. ESTRUTURA DA PAREDE CORAÇÃO. SISTEMA DE CONDUÇÃO DO CORAÇÃO. ESTRUTURA DO PERICARD

A parede do coração consiste em uma fina camada interna - o endocárdio (endocárdio), a camada média desenvolvida - o miocárdio (miocárdio) e a camada externa - o epicárdio (epicárdio).

O endocárdio reveste toda a superfície interna do coração com todas as suas formações.

O miocárdio é formado por tecido muscular estriado cardíaco e consiste em cardiomiócitos cardíacos, o que garante a contração completa e rítmica de todas as câmaras do coração. As fibras musculares dos átrios e ventrículos partem dos anéis fibrosos direito e esquerdo (anuli fibrosi dexter et sinister), que fazem parte do esqueleto mole do coração. Anéis fibrosos circundam os orifícios atrioventriculares correspondentes, formando um suporte para suas válvulas.

O miocárdio consiste em três camadas. A camada oblíqua externa no ápice do coração passa para a curva do coração (vortex cordis) e continua na camada profunda. A camada média é formada por fibras circulares. O epicárdio é construído sobre o princípio das membranas serosas e é uma lâmina visceral do pericárdio seroso. O epicárdio cobre a superfície externa do coração de todos os lados e as seções iniciais dos vasos que se estendem a partir dele, passando ao longo deles para a placa parietal do pericárdio seroso.

A função contrátil normal do coração é fornecida por seu sistema de condução, cujos centros são:

1) nó sinoatrial (nodus sinuatrialis), ou nó de Keyes-Fleck;

2) o nó atrioventricular (nodus atrioventricularis), ou o nó de Fshoff-Tavara, passando para baixo no feixe atrioventricular (fasciculus atrioventricularis), ou o feixe de His, que é dividido nas pernas direita e esquerda (cruris dextrum et sinistrum).

Pericárdio (pericárdio) é um saco fibroso-seroso no qual o coração está localizado. O pericárdio é formado por duas camadas: a externa (pericárdio fibroso) e a interna (pericárdio seroso). O pericárdio fibroso passa para a adventícia dos grandes vasos do coração, e o seroso possui duas placas - parietal e visceral, que se cruzam na base do coração. Entre as placas existe uma cavidade pericárdica (cavitas pericárdica), que contém uma pequena quantidade de líquido seroso. O pericárdio é dividido em três seções: as seções anterior, ou esternocostal, mediastinal direita e esquerda, e a seção inferior, ou diafragmática.

O suprimento sanguíneo para o pericárdio é realizado nos ramos das artérias frênicas superiores, nos ramos da aorta torácica e nos ramos da artéria pericardiofrênica.

O fluxo venoso é realizado em veias não pareadas e semi-desemparelhadas.

A drenagem linfática é realizada nos linfonodos mediastinais anterior e posterior, pericárdicos e pré-pericárdicos.

Inervação: ramos dos troncos simpáticos direito e esquerdo, ramos dos nervos frênico e vago.

3. SUPRIMENTO DE SANGUE E INSERÇÃO DO CORAÇÃO

As artérias do coração originam-se do bulbo da aorta (bulbus aortae).

A artéria coronária direita (uma coronaria dextra) tem um grande ramo - o ramo interventricular posterior (ramus interventricularis posterior).

A artéria coronária esquerda (a. coronaria sinistra) é dividida em um ramo circunflexo (r. circumflexus) n anterior (r. interventricularis anterior). Essas artérias se combinam para formar os anéis arteriais transversais e longitudinais.

Pequenas (v. cordis parva), médias (v. cordis media) e grandes veias do coração (v. cordis magna), oblíquas (v. oblique atrii sinistri) e veias posteriores do ventrículo esquerdo (v. posterior ventriculi sinistri) formam o seio coronário (sinus coronarius). Além dessas veias, existem as veias menores (vv. cordis minimae) e anteriores do coração (vv. cordis anteriores).

O fluxo linfático é realizado no mediastino anterior e em um dos linfonodos traqueobrônquicos inferiores.

Inervação:

1) nervos cardíacos originados dos linfonodos cervicais e torácicos superiores dos troncos linfáticos direito e esquerdo;

2) plexo cardíaco extraorgânico superficial;

3) plexo cardíaco extraorgânico profundo;

4) plexo cardíaco intraorgânico (formado por ramos de plexos cardíacos extraorgânicos).

4. TRONCO PULMONAR E SUAS RAÇAS. ESTRUTURA DA AORT E SUAS FILIAIS

O tronco pulmonar (truncus pulmonalis) é dividido em artérias pulmonares direita e esquerda. O local de divisão é chamado de bifurcação do tronco pulmonar (bifurcatio trunci pulmonalis).

A artéria pulmonar direita (a. pulmonalis dextra) entra no portal do pulmão e se divide. No lobo superior existem ramos posteriores descendentes e ascendentes (rr. posteriores descendens et ascendens), ramo apical (r. apicalis), ramos anteriores descendentes e ascendentes (rr. anteriores descendens et ascendens). No lobo médio existem ramos mediais e laterais (rr. lobi medii medialis et lateralis). No lobo inferior encontra-se o ramo superior do lobo inferior (r. lobi inferioris superior) e a parte basal (pars basalis), que se divide em quatro ramos: anterior e posterior, lateral e medial.

A artéria pulmonar esquerda (a. pulmonalis sinistra), entrando no portão do pulmão esquerdo, é dividida em duas partes. Os ramos ascendente e descendente anterior (rr. anterior ascendente e descendente), cana (r. lingularis), posterior (r. posterior) e apical (r. apicalis) vão para o lobo superior. O ramo superior do lobo inferior vai para o lobo inferior do pulmão esquerdo, a parte basal é dividida em quatro ramos: anterior e posterior, lateral e medial (como no pulmão direito).

As veias pulmonares originam-se dos capilares do pulmão.

A veia pulmonar inferior direita (v. pulmonalis dextra inferior) coleta sangue de cinco segmentos do lobo inferior do pulmão direito. Esta veia é formada pela confluência da veia superior do lobo inferior e da veia basal comum.

A veia pulmonar superior direita (v. pulmonalis dextra superior) coleta sangue dos lobos superior e médio do pulmão direito.

A veia pulmonar inferior esquerda (v. pulmonalis sinistra inferior) coleta sangue do lobo inferior do pulmão esquerdo.

A veia pulmonar superior esquerda (v. pulmonalis sinistra superior) coleta sangue do lobo superior do pulmão esquerdo.

As veias pulmonares direita e esquerda desembocam no átrio esquerdo.

A aorta (aorta) tem três seções: a parte ascendente, o arco e a parte descendente.

A parte ascendente da aorta (pars ascendente aortae) tem uma extensão na seção inicial - o bulbo aórtico (bulbus aortae), e no local da válvula - três seios.

O arco aórtico (arcus aortae) origina-se ao nível da articulação da II cartilagem costal direita com o esterno; tem um leve estreitamento, ou istmo da aorta (istmo aorta).

A aorta descendente (pars descendente aortae) começa no nível da vértebra torácica IV e continua até a vértebra lombar IV, onde se divide nas artérias ilíacas comuns direita e esquerda. Na parte descendente, distinguem-se as partes torácica (pars torácicaa aortae) e abdominal (pars abdominalis aortae).

5. CABEÇA DE OMBRO. ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA

O tronco braquiocefálico (truncus brachiocephalicus) localiza-se à frente da traqueia e atrás da veia braquiocefálica direita, afastando-se do arco aórtico no nível II da cartilagem costal direita; ao nível da articulação esternoclavicular direita, divide-se nas artérias carótida comum direita e subclávia direita, que são seus ramos terminais. A artéria carótida comum esquerda (a. carotis communis sinistra) parte do próprio arco aórtico.

A artéria carótida externa (a. carotis externa) é um dos dois ramos da artéria carótida comum, que emite muitos ramos.

Ramos anteriores da artéria carótida externa.

A artéria tireóidea superior (a. tireóidea superior) no pólo superior do lobo tireóideo é dividida em ramos anterior e posterior. Esta artéria tem ramos laterais:

1) ramo sublingual (r. infrahyoideus);

2) ramo esternocleidomastoideo (r. sternocleidomastoidea);

3) artéria laríngea superior (a. laringe superior);

4) ramo cricotireoideo (r. cricotireoideus).

(A artéria lingual (a. lingualis) parte no nível do corno maior do osso hióide, emite ramos dorsais, e seu ramo final é a artéria profunda da língua (a. profunda linguae); antes de entrar na língua, dá mais dois ramos: a artéria hióide (a. sublingualis) e o ramo supra-hióideo (ryu suprahyoideus).

A artéria facial (ayu facialis) origina-se logo acima da artéria lingual. No rosto dá os seguintes ramos:

1) artéria labial superior (a. labial inferior);

2) artéria labial inferior (a. labial superior);

3) artéria angular (a. angularis).

No pescoço, a artéria facial dá os seguintes ramos:

1) ramo da amígdala (r. tonsillaris);

2) artéria mental (a. submentoniana);

3) artéria palatina ascendente (a. palatina ascendente).

((bi) Ramos posteriores da artéria carótida externa.

A artéria da orelha posterior (a. auricularis posterior) dá os seguintes ramos:

1) ramo occipital (r. occipitalis);

2) ramo da orelha (r. auricularis);

3) artéria estilomastoidea (a. stylomastoidea), que emite a artéria timpânica posterior (a. timpânica posterior).

A artéria occipital (a. occipitalis) dá os seguintes ramos:

1) ramo da orelha (r. auricularis);

2) ramo descendente (r. descendens);

3) ramos esternocleidomastoideos (rr. sternocleidomastoidea);

4) ramo mastoideo (r. mastoideus).

A artéria faríngea ascendente (a. pharyngea ascendens) dá os seguintes ramos:

1) ramos faríngeos (rr. pharyngealis);

2) artéria timpânica inferior (a. timpânica inferior);

3) artéria meníngea posterior (a. meníngea posterior).

Ramos terminais da artéria carótida externa.

A artéria maxilar (a. maxilares), na qual existem três seções - a mandíbula, pterigóide, pterigo-palatina, de onde partem seus ramos.

Ramos da mandíbula:

1) artéria timpânica anterior (a. timpânica anterior);

2) artéria da orelha profunda (a. auricularis profunda);

3) artéria meníngea média (a. meningea média), dando à artéria timpânica superior (a. timpânica superior), ramos frontal e parietal (rr. frontalis et parietalis);

4) artéria alveolar inferior (a. alveolaris inferior).

Ramos do departamento pterigóide:

1) ramos pterigoides (rr. pterigoidei);

2) artéria mastigatória (a. masseterica);

3) artéria bucal (a. bucal);

4) artérias temporais anterior e posterior (rr. temporales anterioris et posterioris);

5) artéria alveolar superior posterior (a. alveolar superior posterior).

Ramos do pterigopalatino:

1) artéria palatina descendente (a. palatina descendens);

2) artéria esfenopalatina (a. sphenopalatina), devolvendo ramos septais (rr. septales posteriores) e artérias nasais posteriores laterais (aa. nasales posteriores laterales);

3) artéria infraorbitária (a. infraorbitalis), dando origem às artérias alveolares superiores anteriores (aa. alveolares superiores anteriores).

6. RAMOS DA ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA

A artéria carótida interna (a. carotis interna) fornece sangue ao cérebro e aos órgãos da visão. Nele se distinguem as seguintes partes: cervical (pars cervicalis), pedregosa (pars petrosa), cavernosa (pars cavernosa) e cerebral (pars cerebralis). A parte cerebral da artéria emite a artéria oftálmica e se divide em seus ramos terminais (artérias cerebrais anterior e média) na borda interna do processo clinóide anterior.

Ramos da artéria oftálmica (a. oftálmica):

1) artéria central da retina (a. centralis retinae);

2) artéria lacrimal (a. lacrimalis);

3) artéria etmoidal posterior (a. etmoidal posterior);

4) artéria etmoidal anterior (a. etmoidal anterior);

5) artérias ciliares posteriores longas e curtas (aa. ciliares posteriores longae et breves);

6) artérias ciliares anteriores (aa. ciliares anteriores);

7) artérias musculares (aa. muscular);

8) artérias mediais das pálpebras (aa. palpebrales mediales); anastomosam-se com as artérias laterais das pálpebras, formam o arco da pálpebra superior e o arco da pálpebra inferior;

9) artéria supratroclear (a. supratroclear);

10) artéria dorsal do nariz (a. dorsalis nasi).

Na artéria cerebral média (a. cerebri media) existem partes em forma de cunha (pars sphenoidalis) e partes insulares (pars insularis), esta última continua na parte cortical (pars corticalis).

A artéria cerebral anterior (a. cerebri anterior) é conectada à artéria de mesmo nome no lado oposto através da artéria comunicante anterior (a. communicans anterior).

A artéria comunicante posterior (a. communicans posterior) é uma das anastomoses entre os ramos das artérias carótidas interna e externa.

Artéria vilosa anterior (uma coróide anterior).

7. RAMOS DA ARTÉRIA SUBCLÁVIA

Existem três seções nesta artéria: as artérias vertebral, torácica interna e o tronco tireocervical partem da primeira, o tronco costocervical da segunda e a artéria transversa não permanente do pescoço da terceira.

Ramos do primeiro departamento:

1) artéria vertebral (a. vertebralis), na qual se distinguem quatro partes: pré-vertebral (pars prevertebralis), cervical (pars cervicalis), atlântica (pars atlantica) e intracraniana (pars intracranialis).

Ramos do pescoço:

a) ramos radiculares (rr. radiculares);

b) ramos musculares (rr.).

Ramos da parte intracraniana:

a) artéria espinal anterior (a. espinal anterior);

b) artéria espinal posterior (a. espinal posterior);

c) ramos meníngeos (rr. meningei) - anterior e posterior;

d) artéria cerebelar inferior posterior (a. cérebro posterior inferior).

A artéria basilar (a. basilaris) está localizada no sulco de mesmo nome da ponte e dá os seguintes ramos:

a) artéria labiríntica (a. labirinto);

b) artérias cerebrais médias (aa. mesencephalicae);

c) artéria cerebelar superior (a. cerebelo superior);

d) artéria cerebelar anterior inferior (a. cerebelo anterior inferior);

e) artérias pontinas (aa. pontis).

As artérias cerebrais posteriores direita e esquerda (aa. cerebri posterior) fecham o círculo arterial por trás, a artéria comunicante posterior flui para a artéria cerebral posterior, resultando na formação de um círculo arterial do cérebro (circulus arteriosus cerebri);

2) a artéria torácica interna (a. torácica interna) dá:

a) ramos brônquicos e traqueais (rr. bronchiales et tracheales);

b) ramos esternais (rr. sternales);

c) ramos mediastinais (rr. mediastinales);

d) ramos perfurantes (rr. perfurantes);

e) ramos tímicos (rr. thymici);

e) artéria frênica pericárdica (a. pericardiacophrenica);

g) artéria músculo-diafragmática (a. musculofrênica);

h) artéria epigástrica superior (a. epigástrica superior);

i) ramos intercostais anteriores (rr. intercostais anteriores);

3) o tronco da tireóide (truncus thyrocervicalis) é dividido em três ramos:

a) artéria tireóidea inferior (a. thyroidea inferior), dando ramos traqueais (rr. tracheales), artéria laríngea inferior (a. laringealis inferior), ramos faríngeo e esofágico (rr. pharyngeales et esofágicos);

b) artéria supraescapular (a. supraescapularis), dando ramo acromial (r. acromialis);

c) artéria transversa do pescoço (a. transversa cervicis), que se divide em ramos superficial e profundo.

Filiais do segundo departamento.

O tronco costocervical (truncus costocervicalis) é dividido em artéria cervical profunda (a. cervicalis profunda) e a artéria intercostal mais alta (a. intercostalis suprema).

A artéria axilar (a. axillaris) é dividida em três seções, é uma continuação da artéria axilar.

Ramos do primeiro departamento:

1) artéria torácica superior (a. torácica superior);

2) ramos subescapulares (rr. subescapulares);

3) artéria toracoacromial (a. thoracoacromialis); dá quatro ramos: torácico (r. pectorales), subclávio (r. clavicularis), acromial (r. acromialis) e deltóide (r. deltoideus).

Filiais do segundo departamento:

1) artéria torácica lateral (a. torácica lateralis). Dá ramos laterais da glândula mamária (rr .mammarii lateralis).

Filiais do terceiro departamento:

1) artéria anterior, circunflexa do úmero (a. circunflexa anterior do úmero);

2) artéria posterior, envelope do úmero (a. circumflexa posterior do úmero);

3) artéria subescapular (a. subscapularis), dividindo-se em artéria, escápula circunflexa (a. circumflexa scapulae) e artéria torácica (a. thoracodorsalis).

8. ARTÉRIA BRAQUERICA. ARTÉRIA ULCANA. RAMOS DA AORTA TORÁCICA

A artéria braquial (a. braquial) é uma continuação da artéria axilar, dá os seguintes ramos:

1) artéria colateral ulnar superior (a. colateral ulnar superior);

2) artéria colateral ulnar inferior (a. colateral ulnar inferior);

3) artéria profunda do ombro (a. braquial profunda), dando os seguintes ramos: artéria colateral média (a. colateralis media), artéria colateral radial (a. colateralis radialis), ramo deltoide (r. deltoidei) e artérias que alimentam o úmero (aa. nutriciae humeri).

A artéria radial (a. radialis) é um dos dois ramos terminais da artéria braquial. A secção terminal desta artéria forma um arco palmar profundo (arcus palmaris profundus), anastomosando-se com o ramo palmar profundo da artéria ulnar. Ramos da artéria radial:

1) ramo palmar superficial (r. palmaris superficialis);

2) artéria recorrente radial (a. reccurens radialis);

3) ramo dorsal do carpo (r. carpalis dorsalis); participa da formação da rede dorsal do punho (rete carpale dorsale);

4) ramo carpal palmar (r. carpalis palmaris).

A artéria ulnar (a. ulnaris) é o segundo ramo terminal da artéria braquial. A secção terminal desta artéria forma o arco palmar superficial (arcus palmaris supreficialis), anastomosando-se com o ramo palmar superficial da artéria radial. Ramos da artéria ulnar:

1) artéria recorrente ulnar (a. reccurens ulnaris), dividindo-se em ramos anterior e posterior;

2) ramos musculares (rr. muscular);

3) artéria interóssea comum (a. interuossea communis), dividindo-se em artérias interósseas anterior e posterior;

4) ramo palmar profundo (r. palmaris profundus);

5) ramo carpal palmar (r. carpalis palmaris).

No sistema das artérias subclávia, axilar, braquial, ulnar e radial, existem muitas anastomoses que fornecem suprimento sanguíneo para as articulações e fluxo sanguíneo colateral.

Os ramos da aorta torácica são divididos em viscerais e parietais.

Ramos Viscerais:

1) ramos pericárdicos (rr. pericardiaci);

2) ramos esofágicos (rr. esofágicos);

3) ramos mediastinais (rr. mediastinaes);

4) ramos brônquicos (rr. bronchiales).

Ramos parietais:

1) artéria frênica superior (a. frênica superior);

2) artérias intercostais posteriores (aa. intercostales posteriores), cada uma das quais emite um ramo cutâneo medial (r. cutaneus medialis), um ramo cutâneo lateral (r. cutaneus lateralis) e um ramo dorsal (r. dorsalis).

9. RAMOS DA AORTA ABDOMINAL

Os ramos da aorta abdominal são divididos em viscerais e parietais.

Os ramos viscerais, por sua vez, são divididos em pareados e não pareados.

Ramos viscerais emparelhados:

1) artéria ovariana (testicular) (a. ovarica (um testicular). A artéria ovariana dá ramos tubários (rr. tubarii) e uretéricos (rr. ureterici), e a artéria testicular dá ramos anexiais (rr. epidídimos) e ureterais ( rr.ureterici);

2) artéria renal (a. renalis); dá ramos ureterais (rr. ureterici) e artéria adrenal inferior (a. suprarrenal inferior);

3) artéria suprarrenal média (a. suprarrenal média); anastomose com as artérias supra-renais superior e inferior.

Ramos viscerais não pareados:

1) tronco celíaco (truncus coeliacus). Divide-se em três artérias:

a) artéria esplênica (a. lienalis), dá ramos para o pâncreas (rr. pancreatici), artérias gástricas curtas (aa. gastrae breves) e artéria gastroepiplóica esquerda (a. gastroepiploica sinistra), dando ramos omental e gástrico;

b) artéria hepática comum (a. hepatica communis); é dividido em sua própria artéria hepática (a. hepatica propria) e artéria gastroduodenal (a. gastroduodenalis). A própria artéria hepática emite a artéria gástrica direita (a. gástrica dextra), os ramos direito e esquerdo, a artéria de vesícula biliar (a. cística) parte do ramo direito. A artéria gastroduodenal é dividida em artérias pancreaticoduodenais superiores (aa. pancreaticoduodenales superiores) e artéria gastroepiplóica direita (a. gastroepiploica).

c) a artéria gástrica esquerda (a. gástrica sinistra), emite ramos esofágicos (rr. esofágico);

2) artéria mesentérica superior (a. mesenterica superior). Dá os seguintes ramos:

a) artéria cólica direita (a. colica dextra); anastomoses com ramos da artéria do cólon médio, um ramo da artéria do cólon ilíaco;

b) artéria cólica média (a. cólica média); anastomoses com as artérias colônicas direita e esquerda;

c) artéria iliocólica (a. ileocólica); dá a artéria do apêndice (a. appendicularis), ramo colônico (r. colicus), artérias cecais anteriores e posteriores (aa. caecalis anterior e posterior);

d) artérias pancreaticoduodenais inferiores (aa. pancreaticoduodenales inferiores);

e) artérias íleo-intestinais (aa. ileales) e artérias jejunais (aa. jejunales);

3) artéria mesentérica inferior (a. mesenterica inferior). Dá os seguintes ramos:

a) artérias sigmoides (aa. sigmoidei);

b) artéria cólica esquerda (a. colica sinistra);

c) artéria retal superior (a. rectalis superior).

Ramos parietais:

1) quatro pares de artérias lombares (aa. lumbales), cada uma das quais emite ramos dorsais e espinais;

2) a artéria frênica inferior (a. phrenica inferior), dando origem às artérias suprarrenais superiores (aa. suprarenales superiores).

Ao nível do meio do corpo da vértebra lombar IV, a parte abdominal da aorta é dividida em duas artérias ilíacas comuns e continua na artéria sacral mediana (a. sacralis mediana).

10. ESTRUTURA DOS RAMOS DA ARTÉRIA ILÍACA COMUM

A artéria ilíaca comum (a. iliaca communis) é dividida em artérias ilíacas internas e externas ao nível da articulação sacral ilíaca.

A artéria ilíaca externa (a. ilíaca externa) dá os seguintes ramos:

1) artéria profunda, circunflexa ilíaca (a. circunflexa ilíaca profunda);

2) a artéria epigástrica inferior (a. epigástrica inferior), que dá o ramo púbico (r. pubicus), a artéria cremaster (a. cremasterica) nos homens e a artéria do ligamento redondo do útero (a. lig terretis uteri) ) em mulheres.

A artéria ilíaca interna (a. ilíaca interna) dá os seguintes ramos:

1) artéria umbilical (a. umbilicalis), apresentada em um adulto pelo ligamento umbilical medial;

2) artéria glútea superior (a. glútea superior), que se divide em ramos profundos e superficiais;

3) artéria glútea inferior (a. glútea inferior); dá a artéria que acompanha o nervo ciático (a. comitans nervi ischiadici);

4) artéria ilíaco-lombar (a. iliolumbalis), dando ramos ilíaco (r. ilíaco) e lombar (r. lumbalis);

5) artéria uterina (a. uterina), dando ramos tubários (r. tubarius), ovarianos (r. ovaricus) e vaginais (rr. vaginales);

6) artéria vesical inferior (a. vesicalis inferior);

7) artérias sacrais laterais (aa. sacrales laterales), dando ramos espinais (rr. espinais);

8) artéria genital interna (a. pudenda interna); dá a artéria retal inferior (a. rectalis inferior) e nas mulheres: a artéria uretral (a. urethralis), as artérias dorsal e profunda do clitóris (aa. dorsalis et profunda clitoritidis) e a artéria do bulbo do vestíbulo (a. vestíbulo do bulbo); nos homens: artéria uretral (a. uretralis), artérias dorsais e profundas do pênis (aa. dorsalis e pênis profundo), artéria do bulbo do pênis (a. bulbi pênis);

9) artéria retal média (a. rectalis média);

10) artéria obturadora (a. obturatoria); divide-se em ramos anterior e posterior. Este último emite o ramo acetabular (r. acetabularis). A artéria obturadora na cavidade pélvica emite o ramo púbico (r. púbico).

11. RAMOS DAS Artérias FEMORAL, POPlítea, Tibial Anterior e Posterior

A artéria femoral (a. femoralis) é uma continuação da artéria ilíaca externa e emite os seguintes ramos:

1) artéria profunda da coxa (a. profunda femoral), dando origem às artérias perfurantes (aa. perfurantes); artéria lateral, fêmur circunflexo (a. circumflexa femoris lateralis), dando ramos ascendentes, transversos e descendentes (rr. ascendentes, transversus et descendentes); artéria medial, circunflexa femoral (a. circumflexa femoris medialis), dando o ramo acetabular (r. acetabularis) à articulação do quadril, ramos profundos e ascendentes (rr. profundus et ascendentes);

2) artéria superficial, ílio circunflexo (a. circumflexa ilíaca superficialis);

3) artéria epigástrica superficial (a. epigástrica superficialis);

4) artéria descendente do joelho (a. gênero descendens); participa da formação da rede articular do joelho (gênero rete articulare);

5) artérias genitais externas (aa. pudendae externae).

A artéria poplítea (a. poplítea) é uma continuação da femoral e dá os seguintes ramos:

1) artéria medial inferior do joelho (a. gênero inferior medial); participa da formação da rede articular do joelho (gênero rete articulare);

2) artéria lateral inferior do joelho (a. gênero inferior lateralis);

3) artéria medial superior do joelho (a. gênero superior medial);

4) artéria lateral superior do joelho (a. gênero superior lateralis);

5) artéria do joelho médio (a. gênero media).

A artéria tibial anterior (ayu tibial anterior) parte da artéria poplítea na fossa poplítea e dá os seguintes ramos:

1) artéria recorrente tibial anterior (a. reccurens tibial anterior);

2) artéria recorrente tibial posterior (a. reccurens tibial posterior);

3) artéria anterior medial do tornozelo (a. maleolaris anterior medialis);

4) artéria lateral anterior do tornozelo (a. maleolaris anterior lateralis);

5) ramos musculares (rr. muscular);

6) artéria dorsal do pé (a. dorsalis pedis); emite as artérias tarsais lateral e medial (aa. tarsales lateralis et medialis), a artéria arqueada (a. arcuata) e é dividida em ramos terminais: a artéria plantar profunda (a. plantaris profunda) e a primeira artéria metatarsal dorsal (. um metatarsalis dorsalis I).

A artéria tibial posterior (a. tibial posterior) é uma continuação da artéria poplítea e dá os seguintes ramos:

1) artéria plantar medial (a. plantaris medialis), dividindo-se em ramos profundos e superficiais;

2) artéria plantar lateral (a. plantaris lateralis); forma um arco plantar profundo (arcus plantaris profundus), do qual partem quatro artérias plantares metatarsais (aa. metatarsales plantares I-IV). Cada artéria metatarsal passa para a artéria digital plantar comum (a. digitalis plantaris communis), que (exceto I) é dividida em duas artérias digitais plantares próprias (aa. digitalis plantaris propriae);

3) um ramo que envolve a fíbula (r. circumflexus fibularis);

4) artéria fibular (a. fibular);

5) ramos musculares (rr. muscular).

12. SISTEMA DA VEIA DE CAVA SUPERIOR

A veia cava superior (v. cava superior) coleta sangue das veias da cabeça, pescoço, ambas as extremidades superiores, veias das cavidades torácica e parcialmente abdominal e flui para o átrio direito. A veia ázigos flui para a veia cava superior à direita, e as veias mediastinal e pericárdica fluem para a esquerda. Não possui válvulas.

A veia não pareada (v. azygos) é uma continuação da veia lombar ascendente direita (v. lumbalis ascendens dextra) na cavidade torácica, possui duas válvulas na boca. A veia semi-ázigos, as veias esofágicas, as veias mediastinal e pericárdica, as veias intercostais posteriores IV-XI e a veia intercostal superior direita desembocam na veia não pareada.

A veia semi-não pareada (v. hemiazygos) é uma continuação da veia lombar ascendente esquerda (v. lumbalis ascendens sinistra). As veias mediastinal e esofágica desembocam na veia semi-desemparelhada, a veia semi-desemparelhada adicional (v. hemiazygos accessoria), que recebe as veias intercostais superiores I-VII, veias intercostais posteriores.

As veias intercostais posteriores (vv. intercostales posteriores) coletam sangue dos tecidos das paredes da cavidade torácica e parte da parede abdominal. A veia intervertebral (v. intervertebralis) desemboca em cada veia intercostal posterior, na qual, por sua vez, fluem os ramos espinais (rr. espinales) e a veia do dorso (v. dorsalis).

As veias da substância esponjosa das vértebras e veias espinhais fluem para os plexos venosos vertebrais internos anteriores e posteriores (plexus venosi vertebrales interni). O sangue desses plexos flui para as veias acessórias semi-pareadas e não-pareadas, bem como para os plexos venosos vertebrais externos anteriores e posteriores (plexus venosi vertebrales externi), dos quais o sangue flui para as veias lombares, sacrais e intercostais e para as veias adicionais. veias semi-desemparelhadas e desemparelhadas.

As veias braquiocefálicas direita e esquerda (vv. brachiocephalicae dextra et sinistra) são as raízes da veia cava superior. Não possuem válvulas. Colete sangue das extremidades superiores, órgãos da cabeça e pescoço, espaços intercostais superiores. As veias braquiocefálicas são formadas pela confluência das veias jugular interna e subclávia.

A veia cervical profunda (v. cervicalis profunda) origina-se dos plexos vertebrais externos e coleta sangue dos músculos e aparelhos auxiliares dos músculos da região occipital.

A veia vertebral (v vertebralis) acompanha a artéria de mesmo nome, recebendo sangue dos plexos vertebrais internos.

A veia torácica interna (v. torácica interna) acompanha a artéria de mesmo nome em cada lado. As veias intercostais anteriores (v. intercostales anteriores) desembocam nela, e as raízes da veia torácica interna são a veia músculo-diafragmática (v. musculofrênica) e a veia epigástrica superior (v. epigástrica superior).

13. VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO

A veia jugular interna (v. jugularis interna) é uma continuação do seio sigmóide da dura-máter, possui um bulbo superior (bulbus superior) na seção inicial; acima da confluência com a veia subclávia está o bulbo inferior (bulbus inferior). Há uma válvula cada acima e abaixo do bulbo inferior. As tributárias intracranianas da veia jugular interna são as veias oftálmicas (vv. oftalmicae superior e inferior), veias labirínticas (vv. labirinthi) e veias diploicas.

Por veias diploicas (vv. diploicae): veia diploica temporal posterior (v. diploica temporalis posterior), veia diploica temporal anterior (v. diploica temporalis anterior), veia diploica frontal (v. diploica) e veia diploica occipital (v. diploica occipitalis ) - o sangue flui dos ossos do crânio; não possuem válvulas. Com a ajuda de veias emissárias (vv. emissariae): veia emissária mastoidea (v. emissaria mastoidea), veia emissária condilar (v. emissaria condylaris) e veia emissária parietal (v emissaria parietalis) - as veias diploicas se comunicam com as veias do exterior tegumento da cabeça.

Tributárias extracranianas da veia jugular interna:

1) veia lingual (v. lingualis), que é formada pela veia profunda da língua, a veia hióide, as veias dorsais da língua;

2) veia facial (v. facialis);

3) veia tireóidea superior (v. tireóidea superior); tem válvulas;

4) veias faríngeas (vv. pharyngeales);

5) veia mandibular (v. retromandibularis).

A veia jugular externa (v. jugularis externa) tem válvulas pares no nível da boca e no meio do pescoço. As veias transversais do pescoço (v. transversae colli), a veia jugular anterior (v. jugularis anterior) e a veia supraescapular (v. supraescapularis) fluem para essa veia.

A veia subclávia (v. subclávia) não pareada, é uma continuação da veia axilar.

14. VEIAS DO MEMBRO SUPERIOR. SISTEMA DA VEIA DE CAVA INFERIOR. SISTEMA DE VEIAS PORTAL

Essas veias são representadas por veias profundas e superficiais.

O arco venoso palmar superficial (arcus venosus palmaris superficialis) drena para as veias digitais palmares.

As veias metacarpais palmares pareadas fluem para o arco venoso palmar profundo (arcus venosus palmaris profundus). Os arcos venosos superficiais e profundos continuam nas veias radial e ulnar pareadas (vv. radiales e vv palmares), que pertencem às veias profundas do antebraço. A partir dessas veias, formam-se duas veias braquiais (vv. brachiales), que se fundem e formam a veia axilar (v. axilares), que desemboca na veia subclávia.

Veias superficiais do membro superior.

As veias metacarpais dorsais, juntamente com suas anastomoses, formam a rede venosa dorsal da mão (rete venosum dorsale manus). As veias superficiais do antebraço formam um plexo, no qual se encontram a veia safena lateral do braço (v. cefálica), que é uma continuação da primeira veia metacarpal dorsal, e a veia safena medial do braço (v. basílica), que é uma continuação da quarta veia metacarpal dorsal, são distinguidos. A veia safena lateral desemboca na veia axilar e a veia medial desemboca em uma das veias braquiais. Às vezes há uma veia intermediária do antebraço (v. intermedia antebrachii). A veia intermediária do cotovelo (v. intermedia cubiti) está localizada na região ulnar anterior (sob a pele) e não possui válvulas.

Existem tributárias parietais e viscerais da veia cava inferior (v. cava inferior).

Afluentes Viscerais:

1) veia renal (v. renalis);

2) veia adrenal (v. suprarrenal); não possui válvulas;

3) veias hepáticas (vv. hepaticae);

4) veia ovariana (testicular) (v. ovarica (testicularis)).

afluentes parietais:

1) veias frênicas inferiores (vv. phrenicae inferiores);

2) veias lombares (vv. lumbales).

A veia porta (v. portae) é a maior veia visceral, suas principais tributárias são a veia esplênica, as veias mesentéricas superior e inferior.

A veia esplênica (v. lienalis) funde-se com a veia mesentérica superior e tem as seguintes tributárias: a veia gastroepiploica esquerda (v. gastroepiploica sinistra), as veias gástricas curtas (vv. gastrae breves) e as veias pancreáticas (vv. pancreaticae).

A veia mesentérica superior (v. mesenterica superior) tem as seguintes tributárias: a veia gastroepiploica direita (v. gastroepiploica dextra), a veia iliocólica (v. ileocolica), as veias cólicas direita e média (vv. colicae media et dextra), veias pancreáticas (vv. pancreaticae), veia do apêndice (v. appendicularis), veias do íleo e jejuno (vv. ileales et jejunales).

A veia mesentérica inferior (v. mesenterica inferior) desemboca na veia esplênica, é formada pela confluência das veias sigmóides (vv. sigmoideae), da veia retal superior (v. rectalis superior) e da veia colônica esquerda (v. cólica). sinistra).

Antes de entrar no portal do fígado, as veias gástricas direita e esquerda (vv. gastrae dextra et sinistra), a veia pré-pilórica (v. prepylorica) e a veia da vesícula biliar (v. Cystica) fluem para a veia porta. Tendo entrado no portal do fígado, a veia porta se divide em ramos direito e esquerdo, que por sua vez se dividem em veias segmentares e depois interlobulares, que emitem vasos sinusoidais para os lóbulos, desembocando na veia central. As veias sublobulares emergem dos lóbulos, que se fundem e formam as veias hepáticas (vv. hepaticae).

15. VEIAS DA PÉLVICA E MEMBRO INFERIOR

As veias ilíacas comuns direita e esquerda (vv. iliacae communes) formam a veia cava inferior.

A veia ilíaca externa (v. ilíaca externa) combina-se com a veia ilíaca interna ao nível da articulação sacroilíaca e forma a veia ilíaca comum. A veia ilíaca externa recebe sangue de todas as veias do membro inferior; não tem válvulas.

A veia ilíaca interna tem tributárias viscerais e parietais.

Afluentes Viscerais:

1) plexo venoso vaginal (plexo venoso vaginal), passando para o plexo venoso uterino (plexo venoso uterino);

2) plexo venoso prostático (plexo venoso prostático);

3) plexo venoso vesical (plexus venosus vesicalis);

4) plexo venoso retal (plexo venoso retal);

5) plexo venoso sacral (plexo venoso sacralis).

afluentes parietais:

1) veia ilíaco-lombar (v. ilicolumbalis);

2) veias glúteas superiores e inferiores (vv. glúteas superiores e inferiores);

3) veias sacrais laterais (vv. sacrales laterales);

4) veias obturadoras (vv. obturatoriae).

Veias profundas do membro inferior:

1) veia femoral (v. femoralis);

2) veia profunda da coxa (v. femoral profunda);

3) veia poplítea (v. poplítea);

4) veias tibiais anteriores e posteriores (vv. tibiales anteriores e posteriores);

5) veias fibulares (vv. fibulares).

Todas as veias profundas (com exceção da veia profunda da coxa) acompanham as artérias de mesmo nome; tem muitas válvulas.

Veias superficiais do membro inferior:

1) veia safena magna da perna (v. safena magna); flui para a veia femoral, tem muitas válvulas. Coleta o sangue das solas dos pés, da superfície anteromedial da perna e da coxa;

2) veia safena parva da perna (v. safena parva); flui para a veia poplítea, tem muitas válvulas. Coleta sangue da parte lateral do pé, região do calcanhar, veias safenas da sola e arco venoso dorsal;

3) arco venoso plantar (arcus venosus plantares); coleta sangue das veias digitais plantares; do arco, o sangue flui para as veias tibiais posteriores ao longo das veias plantares (lateral e medial);

4) arco venoso dorsal (arcus venosus dorsalis pedis); coleta sangue das veias digitais dorsais; do arco, o sangue flui para as veias safenas grandes e pequenas.

Existem numerosas anastomoses entre os sistemas da veia cava superior e inferior e a veia porta.

BIBLIOGRAFIA

1. Sapin M. R. Anatomia humana: Em 2 vols. T. 1-2. M.: Medicina, 1997 /

2. Sinelnikov R. D., Sinelnikov Ya. R. Atlas de anatomia humana: Em 2 vols. T. 1-4. M.: Medicina, 1989.

Autor: Yakovlev M.V.

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